Luana Piovani reposta vídeo com críticas à Virginia Fonseca sobre exposição dos filhos

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Luana Piovani usou suas redes sociais para criticar Virginia Fonseca na manhã desta segunda-feira, 28. Em seus stories do Instagram, a atriz repostou um vídeo de um internauta criticando a influenciadora digital e escreveu: "Pobres crianças rycas".

 

O Estadão procurou a assessoria da empresária e apresentadora, mas não obteve resposta até a publicação desta reportagem.

 

A publicação compartilhada por Luana mostra uma matéria revelando que a mulher de Zé Felipe deu colágeno em pó para sua filha de dois anos. William, autor do vídeo original, criticou a atitude da influenciadora.

 

"Isso, no meu ponto de vista, é exploração, porque uma criança não pediu para já nascer tendo Instagram. A gente viu o caso da nossa pequena lá. A mudança de comportamento só por conta do uso do telefone. Pega uma malícia rápido, pega um estresse rápido. As crianças já estão estressadas sem ter nenhuma demanda emocional, psicológica, de trabalho", começou.

 

Ele também resgatou outra matéria, que mostra que José Leonardo, filho mais novo de Zé Felipe e Virginia, tem mais de um milhão de seguidores nas redes sociais. "As crianças já nascem com perfil no Instagram. As crianças são exploradas dia e noite, mostrando tudo que elas fazem na internet."

 

William ainda criticou os seguidores da influenciadora, alegando que a idolatria deles pelo conteúdo de Virginia é o que incentiva esse tipo de atitude. "E já fazem publicidade. Já botam a criança para fazer associação com marca [...] Essas pessoas têm marca, divulgam marca nos stories o tempo todo e não sinaliza como publicidade, porque eles driblam como se fosse parte da rotina deles, ou seja, eles indicam coisas como se fosse um café da manhã", alegou.

 

Ele também fez uma comparação com trabalho infantil, comentando sobre páginas de Instagram que recebem dinheiro para divulgar conteúdo desses influenciadores em seus perfis.

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Tutores de cães e gatos podem agora registrar seus animais de estimação e obter, sem custo, o Registro Geral (RG) Animal, um documento com um número de identificação exclusivo que é válido em todo o território nacional. Nesta quinta-feira (17), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva divulgou iniciativas para incentivar o controle ético da população de cães e gatos e combater o abuso de animais, por meio da criação de um banco de dados nacional.

Durante um evento no Palácio do Planalto, Lula ratificou o decreto que estabelece o Programa Nacional de Proteção e Manejo Populacional Ético de Cães e Gatos (ProPatinhas) e o Sistema do Cadastro Nacional de Animais Domésticos (SinPatinhas). Essas ações serão coordenadas pelo Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA).

A ministra do MMA, Marina Silva, sublinhou que a participação nas iniciativas é opcional. “Não haverá punição, pois se trata de um programa voluntário. Isso não acarretará em custos, apenas trará benefícios, pois ao cuidarmos da população de cães e gatos adequadamente, evitamos as zoonoses, doenças que podem ser transmitidas entre os animais e que podem ser passadas para os humanos”, afirmou em seu discurso durante o evento. A diretora de Proteção, Defesa e Direitos Animais do MMA, Vanessa Negrini, expressou sua satisfação pela maior visibilidade da causa animal e recordou que, em 2022, Lula se encontrou com defensores dos animais e se comprometeu a estabelecer a diretoria, caso fosse eleito.

“Por um longo período, aqueles que se dedicam a cuidar de cães e gatos agiram sozinhos, mas isso muda aqui”, afirmou. “Agradeço por atender ao apelo de milhares que há anos lutam por essa causa. Com o Pro Patinhas e o SinPatinhas, finalmente saímos da invisibilidade. Hoje, somos reconhecidos pelo governo federal”, celebrou.

A Lei 15.046/2024, que institui a emissão do RG Animal, foi aprovada pelo Congresso Nacional em novembro passado e sancionada pelo presidente Lula em dezembro. O documento é exclusivo e intransferível, acompanhando o animal durante toda a sua vida.

O SinPatinhas já está em funcionamento e pode ser acessado através da conta Gov.br, que é o portal de serviços do governo federal. Todos os dados pessoais estarão protegidos pela Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) e não serão divulgados publicamente.

Organizações de resgate de animais e prefeituras também terão a possibilidade de registrar os animais sob seus cuidados e emitir a carteirinha de identificação, que contém um código de identificação (QR Code). Esse código poderá ser colocado na coleira do animal, permitindo que, por meio da câmera de um celular, qualquer pessoa consiga localizar o tutor. 
Uma vez registrados, os responsáveis pelos animais terão acesso a informações sobre campanhas de castração, vacinação e microchipagem disponíveis em sua área, facilitando o acesso a serviços de cuidado e bem-estar dos pets. Essa ação também deve aumentar a segurança em transações de compra e venda.

O registro deve incluir a identidade, CPF e endereço do dono, além de informações sobre a origem e características dos animais, como raça, sexo, idade real ou estimada, vacinas recebidas, doenças que tiveram ou estão sendo tratadas e o local de acolhimento do animal. É responsabilidade dos tutores informar sobre a venda, doação ou falecimento do animal de estimação e esclarecer a causa.

Se o animal tiver um microchip subcutâneo que o identifique, o dispositivo pode ser adicionado ao registro.

Além disso, o SinPatinhas permitirá a monitoração da destinação de recursos federais para essas iniciativas em cada unidade da federação ou destinatário de emendas parlamentares, promovendo maior clareza nos gastos públicos.

ProPatinhas
O SinPatinhas foi criado no âmbito do ProPatinhas. O objetivo deste programa é promover o controle ético da população de cães e gatos, incentivando a posse responsável e combatendo o abandono e os casos de maus-tratos. Também tem como foco a “promoção da convivência harmoniosa entre os animais e a sociedade”, possibilitando, por exemplo, ações de suporte ao controle de zoonoses que podem ser transmitidas entre animais e humanos.

Entre as iniciativas que o ProPatinhas oferecerá estão a ajuda para realizar castrações e a implantação de microchips em cães e gatos para identificação individual, assim como a capacitação contínua de gestores públicos e outros profissionais envolvidos na execução do programa.

O microchip é um dispositivo inserido sob a pele dos animais por veterinários, contendo um código vinculado aos dados do proprietário. Para acessar as informações, é preciso usar um leitor apropriado, que geralmente está disponível em clínicas veterinárias que realizam esse procedimento.

Um mutirão programado para maio no DFO MMA incentiva os tutores que possuem condições financeiras a procurarem seus veterinários para a instalação do chip. Para aqueles que não podem arcar com os custos, estão previstas ações em colaboração com os estados e municípios. O governo já planeja um mutirão de microchipagem no Distrito Federal para maio.

Segundo a ministra Marina Silva, as comunidades mais vulneráveis terão prioridade na oferta dos serviços. “Essa política pública de castração ética de cães e gatos visa evitar o descontrole da população de cães e gatos, assegurando que seja realizada em condições sanitárias e clínicas adequadas, com atenção às comunidades periféricas e tradicionais que não dispõem de recursos para acessar esses serviços”, afirmou.

Um cachorro da raça Spitz Alemão morreu após um banho realizado no mês de março na unidade Cobasi Praia Grande - Sítio do Campo. Segundo o dono, o animal foi entregue com temperatura corporal superior a 42° graus e foi "praticamente torrado". O relato foi postado recentemente nas redes sociais do tutor do cachorro, Jefferson Alexandre Marchioli.

Questionada, a empresa disse que acompanha a investigação. Veja abaixo o posicionamento na íntegra.

"Rompemos o silêncio por Eros, nosso amado filho de quatro patas, que perdemos devido à negligência em um banho simples e rotineiro. Ele foi praticamente 'torrado' com uma temperatura de 42,8 graus, e apesar de nossa luta para salvar sua vida, ele não resistiu", disse em publicação feita no último dia 10.

O incidente, conforme o tutor, aconteceu na unidade Cobasi Praia Grande - Sítio do Campo. "(A unidade) não ofereceu apoio, empatia ou até mesmo um pedido de desculpas", disse ele.

"Eros era puro amor e alegria, e foi arrancado de nós de forma brutal. Sua morte não pode ser em vão", afirmou Marchioli, ao pedir que as pessoas compartilhem a história como alerta contra a negligência animal.

Em nota, a Secretaria da Segurança Pública do Estado de São Paulo, disse que o caso citado está sendo investigado pelo 2° DP de Praia Grande, no litoral sul paulista, que realiza a oitiva dos envolvidos bem como demais diligências visando o devido esclarecimento do fatos.

Resposta da Cobasi na íntegra

A empresa está acompanhando as investigações sobre a morte do cachorro Eros, da raça Spitz Alemão, na Praia Grande e lamenta o ocorrido.

O cão passou por banho e tosa na franquia da PetAnjo, no local, com o acompanhamento de sua tutora na sala de espera. Após o procedimento, foi constatado que o animal estava ofegante e com sinais de cansaço.

Imediatamente, a médica veterinária presente na franquia, com a ciência da tutora, fez o atendimento ao cachorro com aplicação de medicação, recomendando que o mesmo fosse levado imediatamente para uma completa avaliação em outra clínica.

A veterinária da PetAnjo acompanhou o animal e sua tutora até a clínica, onde foi prestado o devido atendimento. No dia seguinte, a Cobasi foi informada sobre o óbito de Eros após a internação e início do tratamento. A empresa segue à disposição para cooperar com as investigações e prestar os esclarecimentos necessários.

Logo após a notificação do falecimento de Eros, a PetAnjo - franquia da Cobasi - realizou contato por diversas vezes com os tutores, por diferentes meios de comunicação (ligação, WhatsApp e e-mail).

Somente 3,3 milhões de brasileiros (1,9% da população) vivem em ruas com sinalização para a circulação de bicicletas -- ciclovias, ciclofaixas ou ciclorrotas. Em mais da metade (54%) dos municípios brasileiros não foram registradas nenhuma rua com esse tipo de sinalização. Os dados são do Censo 2022 e foram divulgados nesta quarta-feira, 17, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

As cinco cidades brasileiras com as maiores porcentagens de ruas com áreas assinaladas para o tráfego de bicicletas estão concentradas em Santa Catarina, no Sul do País:

- Joinville (11,2%)

- Jaraguá do Sul (9,8%)

- Itajaí (7,2%)

- Florianópolis (7,1%)

- Blumenau (6,8%)

Os números da pesquisa Características Urbanísticas do Entorno dos Domicílios revelam que "a infraestrutura das vias no País ainda é muito direcionada para veículos automotores".

"O País tem muito poucas ciclovias e elas são muito mal distribuídas", afirmou o geógrafo Jaison Cervi, do IBGE.

O instituto considerou ciclovias (faixas com obstáculo separando da via dos carros), ciclofaixas (quando há sinalização mas não separação física) e ciclorrotas (áreas somente para bicicletas).

A presença das faixas é considerada importante nos meios urbanos, segundo os pesquisadores, porque elas contribuem para uma mobilidade mais sustentável, segura e saudável. Segundo o trabalho, "ao promovem o uso da bicicleta como meio de transporte, as ciclovias facilitam o deslocamento, incentivam a atividade física e ajudam a reduzir a poluição do ar e o trânsito".