João Silva conta conselho que recebeu de Faustão para lidar com a fama

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O apresentador João Silva, 20, contou para seguidores um importante conselho que recebeu do pai, o também apresentador Fausto Silva, 74, sobre a fama. Em uma sessão de perguntas e respostas compartilhada nos stories do Instagram, o jovem influenciador citou palavras sábias do pai que lhe foram passadas. "Pelo que escutei do meu pai a vida inteira, tem uma frase maravilhosa dele, que é 'a única coisa que destrói a inteligência é o ego e a vaidade'", contou ele ao ser perguntado sobre qual o maior perigo da fama.

"Acho que isso é a coisa mais importante, principalmente para quem está entrando no mundo artístico, que fica muito famoso rápido, às vezes, é natural [a vaidade]", seguiu o influenciador. "Mas [esse conselho] é uma coisa que levo do meu pai, que a vida inteira teve essa cabeça."

João ainda respondeu outras perguntas dos fãs, inclusive sobre a melhor pizza que já comeu ("claro que é a Pizza do Faustão, né? [risos]") e sua opinião sobre bitcoin ("só me arrependo de não ter comprado e acreditado com o meu irmão quando ele me falou lá em 2018"). Dando mais um vislumbre em sua vida pessoal, o apresentador ainda disse gostar de tatuagens, tendo quatro artes em seu corpo, todas relacionadas de alguma forma à sua família.

Por fim, ele foi perguntado sobre sua opinião sobre o ator André Lamoglia. "Admiro muito ele como ator, ele esteve em casa esses dias. Então super [convidaria ele para o Programa do João]. Inclusive vou marcar ele aqui para ver se ele topa."

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A rede de saúde pública de Florianópolis registrou um aumento no número de pacientes com virose. Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, os registros das últimas semanas estão acima da série histórica, que considera uma média dos casos confirmados no mesmo período nos últimos cinco anos.

De acordo com Ana Paula Corrêa, chefe da divisão de doenças de transmissão hídrica e alimentar da Diretoria de Vigilância Epidemiológica de Santa Catarina (Dive/SC), o aumento pode ser considerado um surto, que ocorre quando duas ou mais pessoas apresentam, em determinado período de tempo, sinais e sintomas similares.

A Dive e a secretaria ainda não sabem precisar os motivos para o aumento no número de casos, mas afirmam que o fenômeno já era esperado por conta do calor intenso e do fluxo de turistas.

Para se ter ideia, a população na capital catarinense é de cerca de 576 mil habitantes, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), e a expectativa da prefeitura é de que a cidade receba mais de 2 milhões de pessoas até março.

Oscar Bruna-Romero, professor e pesquisador especialista em imunologia e microbiologia da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), afirma que esses surtos, detectados especialmente após o Réveillon, são frequentemente atribuídos a vírus transmitidos pela via oral-fecal.

Chamadas popularmente de viroses, as infecções que acometem o trato gastrointestinal também podem ser causadas por bactérias e, mais raramente, por protozoários.

Nos últimos anos, a principal causa dos surtos de verão foi o norovírus, diz Bruna-Romero. Tanto esse vírus quanto outros agentes causadores de viroses podem ser transmitidos pelo contato ou ingestão de pequenas quantidades de água de rio ou do mar contaminada com fezes humanas.

"Em algumas ocasiões, até gelo feito com água contaminada pode ser uma fonte de transmissão", afirma o pesquisador.

Sintomas

Entre os sintomas descritos por Corrêa estão dores abdominais, vômito, diarreia e, em alguns casos, febre.

O tratamento consiste na busca pelo alívio dos sintomas, repouso e principalmente hidratação, já que se perde muito líquido com os vômitos e a diarreia.

A secretaria de Saúde afirma que os casos são considerados de baixo risco e dificilmente evoluem para quadros mais graves, com necessidade de internação.

Cuidados

Para evitar a contaminação, a Dive recomenda atenção ao consumo de água, bebidas e alimentos de procedência desconhecida, além da higienização constante das mãos.

Outro ponto de atenção é a qualidade da água do mar ou dos rios, que deve ser própria para banho.

Os banhistas podem consultar quais praias estão adequadas no painel do Instituto do Meio Ambiente de Santa Catarina (IMA). A página é atualizada semanalmente e traz um panorama do litoral catarinense.

No último relatório, publicado na sexta-feira, 3, dos 238 pontos de coleta, 87 (36,5%) apresentavam água imprópria para mergulhos.

Ao menos quatro indígenas do povo avá-guarani ficaram feridos após serem baleados na noite da sexta-feira, 3, durante um ataque a uma área que é alvo de disputa de terras e fica localizada entre Terra Roxa e Guaíra, zona oeste do Paraná. Uma criança estaria entre os alvejados.

As vítimas foram atendidas pela Secretaria Especial de Saúde Indígena (Sesai) e encaminhadas para uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA), segundo o Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP). Ainda não há informações sobre o estado de saúde dos feridos.

Em nota, o ministério afirmou que agentes da Força Nacional deslocaram-se, ainda na noite desta sexta-feira, para apoiar a situação e que há equipes de prontidão para reforçar o patrulhamento e proteger a comunidade.

O caso é investigado pela Polícia Federal, que afirmou que os disparos foram realizados por volta das 21 horas. O alvo foi uma comunidade indígena instalada nas proximidades do bairro Eletrosul, em Guaíra. "Forças de segurança pública federais, estaduais e municipais estiveram no local a fim de evitar a ocorrência de novos episódios de violência", disse.

A Polícia Federal informou ainda que "iniciou investigações para apurar a autoria e responsabilidade criminal dos envolvidos".

Na manhã deste sábado, 4, peritos criminais federais realizaram perícia no local do conflito. Ninguém foi preso até o momento.

A Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib), a Comissão Guarani Yvyrupa (CGY) e o Conselho Indigenista Missionário (Cimi), em nota publicada junto a outras entidades, afirmaram que os avá-guarani vêm sofrendo ataques na região de Guaíra pelo menos desde o dia 29 de dezembro. "Neste período, todas as noites, homens armados invadiram a comunidade Yvy Okaju (antigo Y'Hovy), na Terra Indígena (TI) Tekoha Guasu Guavirá, queimaram barracos, dispararam com pistolas, espingardas e rifles e lançaram bombas contra os indígenas, que estão aguardando pela conclusão da demarcação de suas terras", disseram.

Ao menos seis indígenas já teriam sido feridos por disparos de armas de fogo ao longo desses últimos sete dias, incluindo uma criança de 4 anos, afirmou a nota. As entidades também disseram que tem havido queima de casas dos avá-guarani e da vegetação da região. Segundo o pronunciamento, os ataques têm sido cometidos por homens encapuzados.

Em meio a essa situação, o MJSP determinou o aumento de 50% no efetivo da Força Nacional de Segurança Pública na área. "O reforço está em deslocamento e estará totalmente operacional ainda neste sábado", afirmou.

As investigações para identificar os autores dos disparos efetuados nesta sexta são conduzidas pela Polícia Federal, enquanto o policiamento ostensivo é realizado em conjunto pela Polícia Militar do Paraná e a Força Nacional de Segurança Pública.

"Diante do risco de novos ataques, equipes de prontidão e sobreaviso foram acionadas para intensificar o patrulhamento na área, reforçando a segurança e auxiliando na relocação de moradores para áreas mais protegidas dentro da aldeia", disse o ministério.

Equipes da Guarda Municipal e da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) também estiveram na unidade de pronto atendimento para apoiar as ações de proteção e monitoramento.

"O MJSP reafirma seu compromisso com a mediação pacífica e a prevenção de conflitos. As ações adotadas já restabeleceram a ordem, e medidas preventivas estão em curso para evitar a escalada de tensões", disse a pasta. "O MJSP segue empenhado na proteção das comunidades indígenas e na garantia de seus direitos, respeitando suas culturas e promovendo a observância dos direitos humanos. Todas as ações estão sendo conduzidas com máxima prioridade para evitar a repetição de episódios de violência", acrescentou.

Ministério dos Povos Indígenas condena ataques

O Ministério dos Povos Indígenas condenou os atos de violência contra o povo avá-guarani. "O MPI acompanha a situação junto aos indígenas por meio do seu Departamento de Mediação e Conciliação de Conflitos Fundiários Indígenas e está em diálogo com o Ministério da Justiça e Segurança Pública para a investigação imediata dos grupos armados que atuam na região", disse, em nota.

A pasta afirmou que os avá-guarani são impactados pela invasão de não indígenas em seu território desde a década de 1930, além de serem "gravemente afetados" pela construção da Usina Hidrelétrica de Itaipu, nos anos 1980.

Disse ainda que, diante disso, eles "têm realizado retomadas de terras desde o fim dos anos 1990". "Atualmente, duas áreas ocupadas pelos avá-guarani estão em processo de regularização: a Terra Indígena Tekoha Guasu Guavira e a Terra Indígena Ocoy-Jacutinga, esta última em fase de estudos", afirmou a pasta. "A Terra Indígena Tekoha Guasu Guavira teve seu Relatório Circunstanciado de Identificação e Delimitação (RCID) publicado em 2018. Contudo, sob gestão do governo anterior, uma portaria da presidência da Funai de 2020 o suspendeu, mas esse ato administrativo foi revogado em 2023 pela atual presidenta do órgão, Joenia Wapichana, de modo que o RCID segue válido", disse.

E acrescentou: "O MPI enfatiza que a instabilidade gerada pela lei do marco temporal (lei 14.701/23), além de outras tentativas de se avançar com a pauta, como a PEC 48, tem como consequência não só a incerteza jurídica sobre as definições territoriais que afetam os povos indígenas, mas abre ocasião para atos de violência que têm os indígenas como as principais vítimas."

Um helicóptero com cinco pessoas caiu no começo da tarde deste sábado, 4, no município de Penha, no interior de Santa Catarina. Segundo informações preliminares do Corpo de Bombeiros Militar do Estado, a queda ocorreu no momento em que a aeronave estava a cerca de 4 metros de altura, tentando levantar voo. Ao menos duas pessoas ficaram feridas. Não houve vítimas fatais.

O Corpo de Bombeiros afirmou que foi acionado para atender a ocorrência por volta das 14h30 no município de Penha, a pouco mais de 100 quilômetros de Florianópolis.

Ao chegarem, as equipes constataram a queda de uma aeronave particular com finalidade de passeio.

Entre as pessoas à bordo, três apresentavam-se estáveis e sem ferimentos, o piloto tinha pequenas escoriações no punho e a quinta pessoa, de 80 anos, apresentava um pouco mais de escoriações causadas pela queda.

Essa última vítima estava consciente e orientada, mas havia suspeita de traumatismo cranioencefálico. A hipótese ainda não foi confirmada, segundo os bombeiros.

Ela foi conduzida pela ambulância do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) de Navegantes para uma unidade hospitalar local.

"O Corpo de Bombeiros Militar permanece na cena gerenciando riscos por conta do vazamento de combustível da aeronave no local", disse a corporação, em nota.

As causas do acidente ainda não foram esclarecidas.