Camilla diz que não vai mais proteger Vitória no 'BBB 25': 'Não estou aqui para ser babá'

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Camilla abriu o jogo sobre seu embate com Vitória Strada no BBB 25 e admitiu arrependimento por não ter exposto o atrito no Sincerão da última segunda-feira, 17. Em conversa com Gracyanne Barbosa nesta terça 18, a sister explicou que tentou proteger Vitória dentro da casa, mas agora mudou de postura.

 

"Eu pensei no seguinte: eu não vejo a Vitória pertencente a nenhum grupo, só o nosso. O Mateus saindo, como a Vitória ficaria aqui? Só a gente e ela sozinha? Eu ficaria muito agoniada, não queria deixá-la nessa situação", explicou Camilla.

 

No entanto, ela se mostrou frustrada com a postura da atriz e criticou a forma como Vitória tratou Thamiris na noite anterior. "Sempre quando é sobre ela, ela não se importa com as outras pessoas. Não adianta errar uma vez e pedir desculpas, mas toda hora as mesmas coisas? É seu. E eu não estou aqui para ser babá de ninguém. F...-se se ficar sozinha, tem um monte de gente no jogo", desabafou.

 

A tensão entre Camilla e Vitória já vinha crescendo desde o último domingo, 16, quando a atriz priorizou a escolha de proteínas na compra do mercado e ignorou temperos básicos. A briga escalou depois da formação do Paredão e, agora, Camilla afirma que não pretende mais se preocupar com a atriz no jogo. "A partir de agora, não quero mais saber. Eu estou mal com essa situação, chateada de verdade", completou.

 

Entenda a briga

 

O embate entre as sisters começou no domingo 16, após a formação do Paredão. Vitória votou em Dona Delma, contrariando o grupo, o que gerou críticas de Thamiris, que se sentiu prejudicada. Camilla também ficou incomodada com a falta de alinhamento da atriz e demonstrou sua insatisfação.

 

Além da votação, outro ponto de atrito foi a compra do mercado. Vitória priorizou proteínas e esqueceu temperos básicos, como alho, o que gerou reclamações. Durante a madrugada, a discussão entre as três se intensificou, com Camilla e Thamiris acusando a atriz de agir de forma egoísta e incoerente.

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O governo de São Paulo anunciou nesta sexta-feira, 24, um plano de contingenciamento que prevê restrição de até 16 horas no pressão nos encanamentos de distribuição de água na região metropolitana de São Paulo, além de medidas mais drásticas como o rodízio no abastecimento e uso do volume morto dos mananciais em casos extremos. O objetivo é combater a crise hídrica afeta o Estado.

O planejamento irá se pautar em 7 faixas de restrição, que serão ativadas a depender do avanço ou não do desabastecimento.

Entenda a metodologia

As 7 faixas de atuação representam etapas de criticidade e vão orientar as medidas de contingências que serão adotadas. Segundo o governo, as restrições só vão acontecer após sete dias consecutivos dos índices em uma mesma faixa, com relaxamento após 14 dias consecutivos de retorno ao cenário imediatamente mais brando.

Faixas 1 e 2: estabelecem o Regime Diferenciado de Abastecimento (RDA) e a gestão de demanda noturna de 8 horas, respectivamente;

Faixa 3: prevê gestão de demanda noturna de 10 horas por dia e intensificação de campanhas de conscientização;

Faixas 4, 5 e 6: contingência controlada, com períodos ampliados de redução da pressão na rede, por 12, 14 e 16 horas;

Faixa 7: cenário mais grave. prevê o rodízio de abastecimento entre regiões, com obrigação de fornecimento de caminhões-pipa para apoio a serviços essenciais.

"O rodízio é uma medida de caráter excepcional e de impacto muito alto. Ele só será considerado quando todas as medidas anteriores se revelarem insuficientes para garantir a preservação dos reservatórios", explicou o diretor-presidente da Arsesp.

A divulgação das medidas foi feita após o Sistema Cantareira registrar o nível mais baixo do reservatório dos últimos dez anos. A medição é realizada pela Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) e divulgada diariamente no site da companhia.

Hoje, o nível de reservação hídrica está em 28,7%, o menor patamar desde a crise que afetou São Paulo entre 2014 e 2015. Com isso, o Estado está na faixa 3, com diminuição da pressão por 10 horas.

Histórico da crise hídrica

O Sistema Cantareira é o maior produtor de água da Região Metropolitana de São Paulo, utilizando 33 m3/s de água para abastecer, aproximadamente, 46% da população da RMSP.

Ele é formado por cinco reservatórios: Jaguari, Jacareí, Cachoeira, Atibainha e Paiva Castro, os quais estão conectados por túneis subterrâneos e canais.

Durante todo o ano de 2014 e 2015, as vazões afluentes ao sistema foram bem menores do que a média histórica, registradas desde 1930, inclusive abaixo do pior ano da série, que até então havia sido 1953.

Em 2014, em média o Sistema Cantareira recebeu 23% da média histórica das afluências e em 2015, 50%.

Com o agravamento da estiagem ocorrida em 2014 e 2015, foi autorizado o uso da reserva técnica do Sistema Cantareira, conhecido como "volume morto", que soma cerca de 480 bilhões de litros de água localizados abaixo das estruturas de operação dos reservatórios e acessíveis apenas por bombeamento.

A gestão do Sistema Cantareira é de responsabilidade da Agência Nacional de Águas (ANA) e do Departamento de Águas e Energia Elétrica do Estado de São Paulo (DAEE). Apesar de o Sistema estar localizado integralmente em território paulista, recebe água de uma bacia hidrográfica de gestão federal.

Conforme mostrou o Estadão, uma das razões do esgotamento do Sistema Cantareira é o desmatamento. A região possui 93.932 hectares de remanescentes de vegetação nativa, 35,5% do território, de acordo com o governo estadual.

Se a água é o centro da crise, as árvores são uma espécie de "amortecedor climático" do ambiente urbano. A arborização urbana reduz a temperatura, resultado da absorção de energia solar para a fotossíntese, purifica o ar, como consequência da retenção de material particulado nas folhas e da absorção de determinados gases. Além disso, diminui o impacto das chuvas sobre o solo, reduzindo a velocidade das águas.

A satisfação dos beneficiários de planos de saúde médicos e odontológicos alcançou o maior patamar em uma década, segundo pesquisa feita pela Vox Populi a pedido do Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS). No levantamento realizado este mês, a quantidade de beneficiários que se declarou satisfeita ou muito satisfeita com seu convênio, alcançou 85%, aumento de 1 ponto porcentual (p.p.) em relação a 2021.

O superintendente executivo do IESS, José Cechin, avalia que o resultado da pesquisa indica uma melhora na avaliação geral dos consumidores em relação aos planos de saúde, dentro da margem de erro, o que é positivo para o segmento. "Não foi um grande salto, mas sim uma avaliação que não piorou, pelo contrário, foi até melhor", disse.

Na análise por regiões metropolitanas, o destaque foi o Rio de Janeiro, que registrou aumento de 6 p.p. em comparação com a pesquisa anterior, e alcançando 93% de satisfação dos beneficiários com os planos de saúde. Em São Paulo o indicador melhorou 1 p.p. para 82%.

Por outro lado, em Porto Alegre e Brasília houve retração de 1 p.p. na percepção de satisfação, para 86% e 87%.

Já em Belo Horizonte a diminuição foi ainda maior, de 4 p.p. e em Salvador foi o pior resultado, com redução de 7 p.p. em relação à pesquisa anterior.

O nível geral de insatisfação ficou em 14,6%, sendo 12% mais ou menos satisfeitos e 2,6 pouco ou nada satisfeitos.

Cechin avalia que apesar da melhora em geral, dentro da margem de erro, a pesquisa mostra que há pontos a serem observados pelas operadoras, e que os principais motivos de insatisfação permanecem consistentes, destacando-se a dificuldade em agendar consultas, o valor elevado das mensalidades e o tempo de espera no atendimento.

Ainda assim, a nota média nacional manteve-se estável em 4,1 de 5, reforçando a consistência na percepção positiva dos beneficiários.

Imagem das operadoras de saúde

Outro ponto avaliado foi em relação à imagem das operadoras de saúde. Para 95% dos respondentes, os planos são essenciais para quem tem filhos pequenos e para idosos. 96% disseram que é essencial no geral, enquanto 94% declararam que ter um convênio dá mais segurança em caso de doença ou acidente, e 92% disseram que o atendimento é de melhor qualidade.

A pesquisa deste ano mostra, ainda, que 88% recomendariam seu convênio atual, alta de 3 p.p. em relação à pesquisa anterior.

O levantamento ouviu 3,2 mil pessoas com 18 anos ou mais, entre beneficiários e não beneficiários de planos de saúde e odontológicos, em oito regiões metropolitanas - São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Salvador, Recife, Porto Alegre, Manaus e Brasília. As entrevistas foram presenciais, realizadas entre 31 de julho e 17 de agosto de 2025, com nível de confiança de 95%.

Uma telecirurgia realizada entre o Hospital da Cruz Vermelha, em Curitiba, e o Hospital Jaber Al-Ahmad, no Kuwait, no Oriente Médio, foi reconhecida pelo Guinness Book como a mais distante já realizada.

No procedimento, realizado em 3 de outubro, 12.034,92 km separavam o médico brasileiro Leandro Totti e o paciente. O recorde anterior era de uma operação realizada entre as cidades de Casablanca, no Marrocos, e Xangai, na China.

Além dessa cirurgia, uma outra conquista foi alcançada. No mesmo dia da operação, uma equipe de médicos do Kuwait fez o inverso. Eles operaram um paciente do país quando estavam em Curitiba. A cirurgia também foi bem-sucedida e configura a situação como a primeira experiência mundial de telecirurgia robótica em dupla direção (Brasil - Kuwait e Kuwait - Brasil).

"Ambas as cirurgias foram concluídas com sucesso e segurança, reforçando a viabilidade da colaboração global em cuidados cirúrgicos e estabelecendo um novo padrão no campo da cirurgia robótica remota", cita o Guinness, em seu site.

O projeto foi idealizado e liderado pelo médico Marcelo Loureiro, fundador da Scolla Centro de Treinamento Cirúrgico, instituição de treinamento para cirurgias minimamente invasivas. Ele destaca que os procedimentos são feitos notórios, mas o título não era o objetivo central. "O mais importante é mostrar que temos capacidade de realizar esse tipo de operação no Brasil", diz.

Lourenço já participava de projetos relacionados ao tema no Kuwait e na China e a ideia de realizar os procedimentos surgiu justamente com o objetivo de trazer essa tecnologia para o País.

"Por ser um País de dimensões continentais, a telemedicina tem um papel ainda mais relevante. Permite que um cirurgião em Curitiba, por exemplo, atenda pacientes de lugares distantes, como Norte e Nordeste, sem precisar viajar", destaca.

Hérnia inguinal

A operação foi realizada para tratar uma hérnia inguinal. O procedimento é considerado simples e, por conta disso, foi o escolhido para o projeto. "Nosso objetivo era garantir total segurança ao paciente, por isso evitamos qualquer procedimento que não tivesse resultados absolutamente previsíveis", cita Lourenço.

Segundo o médico, a hérnia inguinal acontece quando parte do intestino ou outro tecido abdominal atravessa uma área enfraquecida da parede muscular da região da virilha, formando uma saliência visível. Essa condição geralmente se forma devido ao enfraquecimento dos músculos abdominais, que pode ser causado por fatores como esforço físico excessivo, obesidade ou mesmo predisposição genética.

A pressão dentro do abdômen aumenta e faz com que o tecido se projete através do canal inguinal, uma passagem natural nessa região. A hérnia pode causar dor, desconforto, principalmente ao se inclinar ou carregar peso e, em alguns casos mais graves, pode resultar em complicações como a obstrução do intestino.

De acordo com Sandro Scolari Filho, diretor técnico do Hospital da Cruz Vermelha, a recuperação do paciente foi tranquila. Após 11 dias, ele já estava sem dores ou grandes restrições.

Preparação de dois anos

O projeto vinha sendo elaborado há cerca de 2 anos e, em agosto, os profissionais testaram a tecnologia realizando a retirada da vesícula de um suíno que estava em Cascavel, no interior do Paraná, por um médico que estava em Campo Largo, na região metropolitana de Curitiba.

Uma das preocupações, explica Loureiro, era que não houvesse atrasos no controle dos instrumentos cirúrgicos.

Os profissionais utilizaram o robô cirúrgico MP1000, da Edge Medical, com valor estimado de R$ 10 milhões. A conexão entre os hospitais no Brasil e no Kuwait foi viabilizada pela Ligga Telecom, por meio de uma ligação de fibra óptica para possibilitar a transmissão de dados com baixa latência (tempo de atraso entre o envio e o recebimento dos dados) e alta estabilidade.