J.K. Rowling manda indireta para trio protagonista de 'Harry Potter': 'Arruínam filmes'

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A escritora J. K. Rowling mandou uma indireta para o trio protagonista dos filmes de Harry Potter - Daniel Radcliffe, Rupert Grint e Emma Watson - na terça-feira, 18, em seu perfil do X.

Em sua rede social, a autora republicou a pergunta "Qual ator/atriz arruína automaticamente um filme para você?" e respondeu "Três palpites", rindo da própria piada. "Me desculpem, mas foi irresistível".

Para muitos fãs da saga do bruxo, a escritora está falando dos três atores que deram vida a Harry, Rony e Hermione ao longo de oito filmes. Apesar dos atores e da autora terem mantido um relacionamento cordial durante quase duas décadas, as coisas mudaram nos últimos anos.

Desde 2020, J. K. Rowling passou a se posicionar vocalmente contra a comunidade trans em suas redes sociais, afirmando que o movimento social está roubando o protagonismo do feminismo e apagando "mulheres de verdades".

Ao serem questionados sobre o posicionamento da escritora, os três artistas se posicionaram a favor da comunidade trans. Radcliffe, inclusive, se disse decepcionado com as opiniões de Rowling.

"No final das contas, isso me deixa realmente triste porque eu olho para a pessoa que conheci, os momentos em que nos encontramos, os livros que ela escreveu, o mundo que ela criou e tudo isso é, para mim, tão profundamente empático", afirmou o ator à revista norte-americana The Atlantic em 2024.

Em resposta, Rowling afirmou que diversas celebridades estão apoiando um "movimento que pretende corroer os direitos duramente conquistados pelas mulheres" e que não pretende perdoar Radcliffe, Watson ou Grint por suas ações.

O novo Harry Potter

Apesar das polêmicas, a franquia Harry Potter segue sendo uma das mais lucrativas de Hollywood. Agora, a HBO prepara uma nova adaptação dos sete livros de J. K. Rowling, mas dessa vez em formato de série. A produção deve estrear em 2026 e contará com um novo elenco ao longo de sete temporadas.

Nas últimas semanas, o ator John Lithgow foi confirmado como o novo Alvo Dumbledore, diretor de Hogwarts. Até o momento, ele é o único membro do elenco novo confirmado. O trio de protagonistas, no entanto, deve ser composto de crianças britânicas desconhecidas.

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Enquanto milhares de pessoas passam o Réveillon na praia de Copacabana, na zona sul do Rio, admirando os fogos de artifício que celebram um feliz ano novo, outras dezenas tentam se salvar da morte depois de o barco onde desfrutavam de um luxuoso passeio naufragar no entorno do morro do Pão de Açúcar, a poucos metros dali.

Essa história aconteceu na passagem de 1988 para 1989 e é contada em uma série documental de três episódios de 60 minutos chamada Bateau Mouche - O Naufrágio da Justiça, lançada pelo canal HBO e pela plataforma de streaming Max. O primeiro capítulo está disponível desde as 21h de terça-feira, 18, e os demais serão lançados nas próximas terças-feiras, 25 de março e 1° de abril, no mesmo horário.

Trinta e sete anos depois do naufrágio do Bateau Mouche IV, que ocorreu às 23h50 do último dia de 1988 e causou a morte de 55 pessoas, a série dirigida por Tatiana Issa e Guto Barra (mesmos diretores e produtores da premiada série Pacto Brutal: O Assassinato de Daniella Perez) reconstrói os acontecimentos daquela fatídica noite e relata em detalhes uma das maiores tragédias marítimas do Brasil.

A vítima mais famosa foi a atriz Yara Amaral, de 52 anos, que participava do passeio com a mãe, Elisa Gomes, de 73 anos, também morta. Yara não sabia nadar e tinha medo do mar, mas ganhou os convites de amigos e decidiu passar o Réveillon no barco. Após a tragédia, constatou-se que ela não morreu afogada, mas sim vítima de um ataque cardíaco fulminante, provavelmente ao se dar conta do naufrágio.

A embarcação, construída em Fortaleza nos anos 1970 para comportar 20 pessoas, havia sido reformada e teve a capacidade ampliada. Pertencia a um grupo de espanhóis donos de um restaurante situado à beira-mar, em Botafogo (zona sul do Rio), e era usado para passeios turísticos pelo mar das imediações, com jantar e som ao vivo.

Foi alugada por uma empresa de turismo para um evento de comemoração do Ano-Novo, com convites vendidos a 150 cruzeiros (cerca de R$ 2.700 hoje). Mais de 150 pessoas estavam no barco - não há registro do número exato - e a embarcação, que havia saído de Botafogo, chegou a ser fiscalizada e obrigada a voltar ao cais - houve denúncias de que as autoridades que poderiam impedir o passeio foram subornadas para autorizar que ele acontecesse.

O barco começou a afundar às 23h50 e, enquanto os fogos de artifício perto dali anunciavam o ano novo, dezenas de pessoas tentavam se salvar. Duas embarcações que estavam indo para Copacabana pararam para salvar os náufragos - se não fossem elas, o número de mortos seria ainda maior.

Passadas quase quatro décadas, processos que tratam do caso ainda estão tramitando na Justiça, marcados por reviravoltas e investigações sobre fraudes e irregularidades. Empresários foram condenados e presos, mas fugiram da cadeia e continuam foragidos. Além das questões legais, a tragédia suscitou debates sobre segurança, fiscalização e responsabilidade.

Filmada no Rio de Janeiro, a produção revisita o impacto do naufrágio por meio de imagens de arquivo e mais de 30 entrevistas exclusivas com sobreviventes, familiares das vítimas, advogados, especialistas e pescadores envolvidos no resgate. Entre os depoimentos inéditos estão os relatos de Bernardo Amaral, filho de Yara Amaral, Fátima Bernardes, jornalista que estava trabalhando naquele Réveillon, e Malu Mader.

Para tornar a narrativa ainda mais realista, a série fez recriações detalhadas, filmadas no mar e em um tanque projetado, com 40 metros de comprimento, 30 de largura e até 25 de profundidade. Esse ambiente simula as condições oceânicas, incluindo ondas de até um metro de altura.

Um casarão antigo, na Rua Senador Pompeu, no centro do Rio de Janeiro, desabou na tarde desta quinta-feira, 10, e provocou a morte de uma pessoa, que estava no interior do automóvel atingido pelos escombros. O óbito foi confirmado pelo Corpo de Bombeiros. A identidade da vítima não foi informada.

A prefeitura do Rio informou que o imóvel é privado, estava abandonado e não havia ocupantes no momento do desabamento. Em nota, disse que o proprietário da edificação já vinha sendo notificado e intimado pela Secretaria de Desenvolvimento Urbano desde 2014 acerca do estado de degradação do casarão. A última vistoria, segundo a administração municipal, foi realizada em 17 de setembro do ano passado.

"Na ocasião, o prédio apresentava acelerado estado de degradação, sem telhado, com quedas de revestimento, e risco de desprendimento de rebocos da fachada", informou a Prefeitura. O dono do espaço não foi localizado.

Agentes dos Bombeiros, da Defesa Civil e da prefeitura estão no local fazendo a retirada dos destroços, que se espalharam pela via. O acidente também atingiu postes e outro veículo estacionado na rua.

O trabalho de buscas por feridos e varredura do local precisou esperar pelo desligamento da energia, o que aconteceu por volta das 16h, segundo o Major Fábio Contreras, do Corpo de Bombeiros. "Agora, estamos atuando com cães farejadores para ajudar na buscas de possíveis outras vítimas que podem estar embaixo dos escombros", disse.

Segundo informações preliminares, pelo menos uma pessoa ficou ferida e precisou ser atendida pelo Samu. Não há, por enquanto, relato de desaparecidos.

A prefeitura do Rio de Janeiro informou que a Rua Senador Pompeu foi interditada na altura da Rua Visconde da Gávea em função do desabamento do casarão. Agentes da CET-Rio e da Guarda Municipal também foram acionados.

A alternativa para os motoristas é seguir pela Rua Marcílio Dias a partir da Rua Bento Ribeiro, acessar a Rua Visconde da Gávea na lateral do Palácio Duque de Caxias, e seguir pela Avenida Marechal Floriano até a Rua Alexandre Mackenzie. Outra opção é utilizar a Avenida Passos.

As causas do desabamento ainda são desconhecidas. Conforme Contreras, choveu de forma intensa no centro do Rio na manhã desta quinta e nos dias anteriores. Ele informa que todo o quarteirão foi isolado porque há partes da edificação que não caíram e que ainda podem colapsar.

"A parede do terceiro pavimento está bastante inclinada. Por isso, isolamos a área dentro de um raio de cerca de 50 metros, que pega todo o quarteirão, para não ter risco de novas vítimas", disse o major. A Defesa Civil avalia a possibilidade de demolição do espaço.

Contreras diz ainda que a edificação estava sem ocupantes na hora do desabamento. "A porta de entrada estava trancada com um cadeado pelo lado de fora. Mas, para termos certeza que não havia ninguém no local, nós acionamos uma viatura aérea para fazer uma observação de cima", disse o major do Corpo de Bombeiros.

Três dias depois da morte de um turista que sofreu enfarte enquanto subia as escadas para chegar ao monumento do Cristo Redentor, na zona sul do Rio, o Instituto Chico Mendes de Preservação da Biodiversidade (ICMBio), órgão federal responsável pelo Parque Nacional da Tijuca, onde fica o ponto turístico, mantém desde quarta-feira, 19, uma ambulância do tipo UTI móvel posicionada perto do monumento para atender os visitantes.

A medida foi anunciada nesta quinta-feira, 20, pelo presidente do ICMBio, Mauro Pires, durante entrevista coletiva concedida no centro de visitantes Paineiras.

Na manhã de domingo, 16, o vigilante gaúcho Jorge Alex Duarte, de 54 anos, que morava em Canoas-RS e visitava o Rio de Janeiro pela primeira vez, foi conhecer o Cristo Redentor acompanhado do filho, Alex Magalhães Duarte, de 28 anos, e da nora, Melissa Schiwe.

Às 7h39, enquanto subia a escadaria rumo ao monumento, ele começou a passar mal. Segundo a família, o posto médico estava fechado e os funcionários que se dispuseram a prestar socorro não tinham conhecimento médico. Melissa é enfermeira especialista em atenção cardiovascular e tentou socorrer o sogro, auxiliada por um padre que atua nas capelas existentes no monumento. Quando os socorristas do Serviço Móvel de Atendimento de Urgência (Samu) chegaram, às 8h13, Duarte já estava morto.

A responsabilidade pelo funcionamento do posto médico é da empresa Trem do Corcovado, que opera os trens até o ponto turístico. Ao firmar contrato com o ICMBio tornando-se concessionária desse serviço de transporte, foi obrigada a manter o posto médico, além de outras contrapartidas.

Na segunda-feira, 17, a Trem do Corcovado afirmou que o posto estava funcionando no momento em que o visitante passou mal e que a equipe médica agiu imediatamente, inclusive com uso de desfibrilador. "Apesar da rapidez da ação, o visitante teve um enfarte fulminante, impossibilitando o salvamento", afirmou nota da concessionária.

Investigação sobre funcionamento do posto médico

O ICMBio instaurou uma investigação, simultânea à da Polícia Civil, para apurar as circunstâncias da morte do turista e se a Trem do Corcovado está cumprindo o contrato. Nesta quinta-feira, o presidente do órgão afirmou que ainda não há nenhuma conclusão.

"É a investigação que vai dizer (se o posto estava funcionando ou não)", afirmou Mauro Pires. Como é obrigação da concessionária mantê-lo aberto durante todo o período de visitação, se for constatado que estava fechado a empresa pode ser multada.

Por conta da morte do turista, o ICMBio contratou a ambulância que desde quinta-feira está disponível das 7h às 19h, todos os dias (mesmo aos domingos e feriados), perto da catraca dos visitantes do Alto Corcovado. Junto da ambulância sempre haverá um médico, um enfermeiro e um motorista (que também é socorrista).

A manutenção de uma ambulância de plantão para eventual atendimento aos visitantes foi um dos itens do acordo que permitiu a reabertura da visitação ao monumento, interditado na manhã de segunda-feira, 17, pela secretaria estadual de Defesa do Consumidor. Na noite da segunda-feira o Santuário Cristo Redentor, que administra o monumento e as capelas existentes no complexo, anunciou que disponibilizaria uma ambulância durante as atividades religiosas. A visitação foi liberada a partir de terça-feira.

Elevadores serão trocados

Pires apresentou também obras que estão previstas para os próximos meses e anos no complexo turístico. Daqui a seis meses um dos três elevadores que levam ao monumento será substituído - o segundo deve ser trocado dois meses depois, e o terceiro em mais dois meses após o segundo. O contrato com a empresa que vai substituir os aparelhos foi assinado nesta quinta-feira.

Ainda neste ano, segundo o ICMBio, também serão construídos dois banheiros acessíveis para pessoas com mobilidade reduzida. Em outra etapa de obras, está prevista ainda a substituição das escadas rolantes.