'A Fazenda 2023': André está na Roça; Kally, Nadja Pessoa e Jenny disputam vaga de Fazendeiro

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Na noite desta terça-feira, 17, o reality A Fazenda definiu mais um grupo de participantes para enfrentarem a Roça. Nesta semana a disputa será entre Nadja Pessoa, Kally, André Gonçalves e Jenny.

 

A formação se iniciou com o vencedor da Prova de Fogo, Radamés Furlan, abrindo o Lampião do Poder e escolhendo o Poder Laranja para si e entregando o Poder Branco para Henrique Martins. Com o Poder Branco, Martins recebeu a chance de selecionar duas pessoas para que o Fazendeiro indicasse uma para a Roça.

 

Com a escolha entre Kally e Nadja, o Fazendeiro da semana, Yuri Meirelles deu início a formação e indicou Kally para a roça, no que justificou como uma questão de "estratégia". "Por conta da formação da Roça que eu acredito que vamos ter hoje", justificou. A indicada afirmou que já esperava, pois apesar de amigos, ela e Yuri não são aliados. "Estou aliviada. Sinto que fui 100%", disse Kally.

 

Durante a votação dos peões, Cézar Black foi o mais votado e puxou Jenny Miranda para se juntar a ele na Roça. A levada da peoa era prevista, em conversas anteriores durante a semana, Black afirmou que, caso fosse o mais votado, iria escolher Jenny após a influenciadora acusar o ex-BBB de agressão na última festa do reality. A suposta agressão foi avaliada e negada pela produção.

 

Na dinâmica de Resta Um, entre salvos e deixados, Nadja Pessoa sobrou e foi parar na berlinda também com Kally, Cézar Black e Jenny.

 

Para animar a formação, o vencedor da Prova de Fogo, Radamés Furlan, pôde trocar um dos roceiros, exceto a Kally indicada pelo Fazendeiro, por qualquer outro peão. Indo contra a maioria, o peão trocou Cézar Black por André Gonçalves.

 

Finalizando a formação, Nadja vetou André de participar da Prova do Fazendeiro que acontecerá nesta quarta-feira, 18.

 

O resultado da votação para quem saíra do reality será divulgado na quinta-feira, 19, a partir das 22h30, pela Record.

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A tarde do Natal foi marcada por temporal, alagamentos e quedas de árvores na capital paulista e em outras regiões do estado de São Paulo. Nesta quinta-feira, 26, a previsão é de mais chuva. A Defesa Civil montou um gabinete de crise presencial e irá monitorar a situação nas próximas 48 horas.

Segundo o Centro de Gerenciamento de Emergências, da Prefeitura de SP, a chegada de uma frente fria ao Estado, associada ao canal de umidade da região centro-norte do País, vai provocar volumes expressivos de precipitação em especial nesta quinta e sexta-feira, 27.

Nessas condições de chuva forte, alerta-se para a formação de alagamentos intransitáveis, transbordamentos de rios e córregos, quedas de árvores, por conta de eventuais rajadas de vento, bem como desabamentos e deslizamentos de terra em áreas consideradas de risco.

Caos na capital

As fortes chuvas que caíram na tarde desta quarta-feira, 25, em São Paulo, causaram transtornos na capital paulista, incluindo pontos de alagamentos, transbordamento de rio, quedas de árvores e imóveis que tiveram o serviço de energia elétrica interrompidos.

Um motociclista chegou a ser levado pelas enxurradas na Avenida Rebouças, mas, de acordo com a Defesa Civil, ele conseguiu escapar. No mesmo local, uma usuária do X (antigo Twitter) relatou ter tido o carro danificado durante a chuva.

De acordo com a Defesa Civil, a cidade registrou 11 pontos de alagamentos intransitáveis e cinco pontos transitáveis, por volta das 18h30. Entre as regiões mais críticas estão os bairros da Sé, no centro; As avenidas do Estado e Pompeia (zona sul e oeste, respectivamente); o bairro de Pinheiros (zona oeste) e de Santo Amaro e Vila Mariana, na região sul da cidade.

Aleta sonoro em Campinas

No interior do estado, a chuva com risco de inundações em Campinas fez a Defesa Civil de SP enviar 1º alerta sonoro à população. Em comunicado, a Defesa Civil do Estado informou que, às 22h21 da quarta-feira, 25, "emitiu o primeiro alerta via Cell Broadcast em situação real", o que representa um "marco histórico" para a força.

O alerta foi baseado em análises do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), "que identificou um cenário de Risco Hidrológico ALTO, com condições meteorológicas adversas e deslocamento de áreas de instabilidade, elevando o potencial de enxurradas e inundações na região de Campinas."

O objetivo principal do aviso, segundo a Defesa Civil, é de informar a população sobre o risco e possibilitar que os moradores da região tenham tempo para tomar medidas preventivas que possam reduzir os possíveis danos causados em decorrência das chuvas.

Um jovem de 24 anos foi baleado à queima-roupa por um policial quando filmava uma ação da Polícia Militar, na madrugada do Natal, 25, em Osasco, na Grande São Paulo. O homem foi encaminhado a um hospital da cidade e não há informações sobre o estado de saúde.

A Secretaria da Segurança Pública (SSP-SP) disse que o rapaz tentou tirar a arma do policial e outro PM interveio, fazendo o disparo. Uma câmera de segurança registrou apenas parte da ação e não mostra a conduta do homem. As imagens foram divulgadas nas redes sociais.

Segundo a SSP, a PM foi chamada ao local para liberar uma via pública que havia sido bloqueada por um grupo de moradores. Conforme as imagens em redes sociais, a viatura chegou ao local e, assim que desceram, os policiais começaram a discutir com diversas pessoas que estavam na rua. Um dos policiais desceu na viatura com a ama em punho.

Em seguida, outra viatura da PM chega ao local, aumentando a tensão. O jovem que foi baleado começa a filmar a ação da polícia quando um policial passa a golpear com cassetete um rapaz que segurava um cone. Uma mulher jogou um copo de bebida no policial.

O rapaz que faz a filmagem se aproxima e o PM avança contra ele. Os dois saem do campo de gravação da cena. O policial com a arma em punho efetua um disparo. Em seguida, aparece o homem baleado sendo retirado do local por moradores.

Conforme a SSP, ele foi levado para o Hospital Antônio Giglio, em Osasco. O estado de saúde dele não foi informado. A ocorrência foi registrada no 89º Distrito Policial (Jardim Taboão).

"A Polícia Militar analisa as imagens e investiga o caso por meio de Inquérito Policial Militar (IPM). Desvios de conduta não serão tolerados pela corporação e todas as medidas cabíveis são tomadas em caso de abuso por parte dos policiais", diz, em nota.

Escalada da violência policial em SP

No mês passado, dois policiais militares foram presos e mais de 40 afastados por denúncias de violência em abordagens. Entre janeiro e o início de dezembro, foram registradas 784 mortes em decorrência de intervenção policial, segundo o Grupo de Atuação Especial da Segurança Pública e Controle Externo da Atividade Policial do Ministério Público. A Secretaria da Segurança Pública tem afirmado investigar os casos e não tolerar os desvios de agentes.

Dados da SSP apontam que de janeiro a setembro, a Polícia Militar matou 496 pessoas - o maior número desde 2020. A alta interrompeu a curva de queda de mortes pela PM que havia sido registrada a partir do uso das câmeras corporais nas fardas dos agentes. Em 2022, o total de óbitos do tipo foi o menor da série histórica, iniciada em 2001.

Entre os casos de repercussão, estão a morte de uma criança de 4 anos na Baixada Santista, de um estudante de Medicina baleado em um hotel da capital, o assassinato de um homem atingido nas costas após tentativa de roubo em um mercado e o flagra de policiais atirando um homem de uma ponte.

A Avenida 23 de Maio terá um bosque de conservação logo após o viaduto Doutor Manuel José Chaves, próximo aos Arcos do Bixiga, na região da Bela Vista, na área central de são Paulo. O Bosque do Canário está sendo implantado pela Secretaria Municipal das Subprefeituras, com previsão de conclusão das obras para janeiro.

Segundo a Prefeitura, a área verde terá cerca de 5 mil m2 e árvores de espécies nativas da Mata Atlântica e do Cerrado, além de um jardim de chuva de 80 m2.

Ambos são soluções baseadas na natureza (SbN), projetos de bioengenharia que usam princípios e processos dos ecossistemas naturais para enfrentar desafios socioambientais nas cidades, como a ocorrência de enchentes e as ilhas de calor.

O bosque deve servir como um fragmento florestal e um refúgio da biodiversidade em uma das vias mais importantes da cidade, que liga o centro à zona sul.

Conforme a Secretaria das Subprefeituras, a primeira fase de plantios, com mais de 40 árvores, já foi realizada. Agora, está sendo implantado o jardim de chuva, que vai captar as águas das chuvas vindas das regiões mais altas.

O Bosque do Canário não será aberto à visitação. Isso deve favorecer o desenvolvimento das mudas e a chegada dos animais, permitindo ainda a formação da serrapilheira, uma camada de matéria orgânica deteriorada que conserva a fertilidade do solo.

Neste ano, a gestão de Ricardo Nunes (MDB) foi alvo de críticas pelo anúncio ou efetivo corte de árvores em outros bairros da cidade, como Vila Mariana e São Mateus. As obras que levariam ao desbaste foram paralisadas pela Justiça.

Temperatura menor e corredor biológico

O tráfego intenso da Av. 23 de Maio e sua impermeabilização são fatores que contribuem para o fenômeno das ilhas de calor, que aumenta as temperaturas na cidade.

Segundo dados da plataforma UrbVerde, realizada por pesquisadores da USP em parceria com outras universidades, o coeficiente de ilha de calor em trechos da avenida paulistana chega ao intervalo de 9 a 15, um dos mais altos segundo a escala da ferramenta.

O cálculo do índice considera a intensidade das ilhas de calor (soma dos graus Celsius acima da média de temperatura dividido pela área com temperatura superior à média), multiplicada pela população de idosos e crianças em determinada área, por serem mais sensíveis ao tempo quente.

Segundo a UrbVerde, "árvores e rios refrescam o microclima e são a melhor solução tecnológica para adaptação das cidades aos efeitos das mudanças climáticas".

A diminuição da temperatura é uma das finalidades da implementação do bosque, segundo a Prefeitura.

O local também foi escolhido pela proximidade com o Bosque das Maritacas, localizado a pouco mais de um quilômetro, na Avenida do Estado com a Rua da Figueira, próximo ao Parque Dom Pedro II, implantado em setembro.

A ideia é formar um corredor de biodiversidade que ligue os bosques da região central aos que ficam na Marginal Tietê, na região de Cidade Tiradentes.

Com o plantio de espécies da Mata Atlântica e Cerrado, o bosque deve exercer ainda um papel na dispersão de sementes que é feita pelos pássaros, "levando as árvores que um dia dominaram o horizonte a ocuparem seus espaços de forma natural", apontou em nota a Secretaria das Subprefeituras.