Como Taylor Swift, relembre artistas que desmarcaram shows em cima da hora no Brasil

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Taylor Swift anunciou o adiamento de seu segundo show da Eras Tour no Brasil neste sábado, 18, na cidade do Rio de Janeiro, por causa de "temperaturas extremas" na cidade. O fato ocorre após a morte de Ana Clara Benevides, jovem de 23 anos, durante a apresentação da noite de sexta, 17, e da permanência do calor na tarde de hoje.

Muitos fãs passaram horas na fila e já estavam dentro do estádio para a apresentação, que começaria dali

a duas horas, quando foram surpreendidos com o anúncio.

Relembre abaixo alguns casos recentes em que artistas internacionais cancelaram shows de grande porte no

Brasil 'em cima da hora', por variados motivos.

Justin Bieber

Em 6 de setembro de 2022, Justin Bieber anunciou o cancelamento do sshows que faria dali a duas semanas

em São Paulo, assim como outros de turnê na América Latina, devido a "problemas pessoais" e problemas de

saúde ligados à síndrome de Ramsay-Hunt. Ele chegou a se apresentar no palco principal do Rock In Rio dias antes, em 4 de setembro.

Lady Gaga

Devido a "fortes dores", a cantora desmarcou o show que faria em 15 de setembro, na abertura do Rock In

Rio 2017 na véspera da apresentação. A organização do evento pôs a banda Maroon 5 para substituí-la,

tocando em dois dias diferentes naquele ano.

Foo Fighters

O grupo liderado por Dave Grohl era o mais esperado do Lollapalooza 2022, em São Paulo. Dois dias antes

de se apresentarem, em 27 de maio, um domingo, o baterista Taylor Hawkins morreu na cidade de Bogotá,

onde estavam para se apresentar. Em seu lugar, houve uma apresentação conjunta entre Planet Hemp e Emicida, com DJ Nyack, KL Jay, Criolo, Bivolt, Drik Barbosa e Rael como convidados especiais.

Drake

Durante Lollapalooza 2023, em São Paulo, Drake estava programado para ser a grande atração de

encerramento do festival. Citando "circunstâncias imprevistas" com a falta de "membros da sua equipe de

som e produção", ele comunicou o cancelamento da apresentação no próprio dia do show.

Blink-182

Apesar de não ter sido tão em cima da hora quanto o show de Drake, o grupo norte-americano, que era uma

das grandes atrações do festival Lollapalooza em 2023, comunicou que não poderia mais tocar no festival

devido a problemas de saúde de seu baterista. Eles foram substituídos pelo Twenty One Pilots, gerando frustração de muitos fãs que já haviam comprado ingressos.

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Duas vítimas da queda da ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira foram encontradas na tarde desta quarta-feira, 25, durante as buscas realizadas no Rio Tocantins, entre as cidades de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA).

Conforme a Polícia Militar tocantinense, as duas pessoas encontradas são Anísio Padilha Soares, de 43 anos, e Silvana dos Santos Rocha Soares, de 53. Ambos são avós de uma criança de 11 anos, que também teve o óbito confirmado e já foi retirada do rio. Conforme a polícia, eles foram encontrados dentro de um caminhão.

Com a localização dos novos corpos, sobe para seis o número de vítimas por conta do desabamento da ponte. Onze pessoas ainda estão desaparecidas.

No último domingo, 22, a ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira, de 533 metros e mais de 60 anos, teve parte da sua estrutura colapsada. A estrutura faz parte de um eixo rodoviário importante para a região Norte, por ser ponto de travessia das rodovias BR-226 (Belém-Brasília) e BR-230 (Transamazônica).

Ao todo 10 veículos, entre carros, caminhões e motocicletas, foram atingidos pelo acidentes. Dois caminhões carregavam ácido sulfúrico (um produto corrosivo e altamente perigoso para a saúde humana) e um, que transportava defensivos agrícolas, caíram no Rio Tocantins.

Por esse motivo, as buscas por mergulhadores tiveram que ser suspensas, mas já foram retomadas nesta quarta, sob o comando da Marinha, que recebe o apoios dos Bombeiros dos Estados do Tocantins, Pará e Maranhão.

Uma equipe de Defesa Nuclear, Biológica, Química e Radiológica (NBQR) foi ao local para fazer testes com relação à qualidade da água e, segundo a ANA, a Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico, o resultado das análises sobre os riscos de contaminação da água deve demorar uma semana para ficar pronto.

Mesma assim, a busca por meio de mergulhadores foi realizada nesta quarta. De acordo com a Marinha, em nota, "todas as precauções necessárias estão sendo observadas devido às peculiaridades do rio nas profundidades a serem exploradas, com registros de cerca de 40 metros".

No local, está sendo empregado um sonar "sidescan" para identificar, no leito do rio, os veículos que estão submersos em razão do desabamento da ponte. Essa é uma forma de garantir que a atuação dos mergulhadores seja mais precisa, informou a Marinha.

Na última terça, o ministro dos Transportes, Renan Filho anunciou também a abertura de uma sindicância para apurar as responsabilidades do desabamento, e afirmou que o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) realizará as obras, com previsão de entrega em 2025 e sob o custo entre R$ 100 milhões e R$ 150 milhões, investidos pelo Governo Federal.

A Marinha do Brasil mobilizou 44 militares para atuar na busca pelos desaparecidos após o desabamento da ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira, que conecta Tocantins e Maranhão. O efetivo reúne mergulhadores, tripulantes de aeronave, especialistas para analisar as águas dos rios e efetivos de agências e capitanias dos dois Estados. Em Belém, mais outros 20 integrantes participam do planejamento e da logística da operação.

Segundo comunicado da Marinha, as operações de mergulho devem ocorrer na tarde desta quarta-feira, 25, em águas que chegam a até 40 metros de profundidade. Também participam da missão uma aeronave UH15 Super Cougar, três embarcações, duas motos aquáticas e seis viaturas.

"A Marinha se solidariza com os familiares e amigos das vítimas e coloca, à disposição do cidadão, os telefones do Disque Emergências Marítimas e Fluviais (185) e da Capitania dos Portos do Maranhão, 0800-098-8432 e (98) 2107-0121, para receber informações a respeito de qualquer situação que possa comprometer a salvaguarda da vida humana nas vias navegáveis ou que represente risco de poluição ambiental", diz a entidade, por nota.

Ainda nesta quarta-feira, a Polícia Federal informou que usará drones subaquáticos na operação para localizar as vítimas da queda da ponte. O trabalho será realizado pelo Núcleo de Polícia Marítima da Polícia Federal, que fará uma varredura no Rio Tocantins.

Na terça-feira, 24, a PF instaurou um inquérito para apurar as responsabilidades pela queda da parte central da ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira, que liga o Maranhão ao Tocantins, no último domingo.

Quatro pessoas morreram e outras 13 estão desaparecidas (entre elas 11 adultos e duas crianças) depois que dez veículos, entre carros, caminhões e motocicletas, caíram no rio. A investigação será conduzida pelas Superintendências Polícia Federal no Maranhão e no Tocantins, que têm jurisdição sobre a área.

A ponte tem um contrato de manutenção em vigência até julho de 2026, segundo o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), mas o órgão não conseguiu contratar uma empresa para fazer obras na estrutura.

Ao todo, três caminhões que transportavam 22 mil litros de defensivos agrícolas e 76 toneladas de ácido sulfúrico, produto químico corrosivo, caíram no Rio Tocantins. O Maranhão já orientou a suspensão da captação de água para abastecimento público nos municípios banhados pelo rio Tocantins que ficam abaixo do desabamento no curso do rio, na direção em que a água flui, até que se determine que a pluma (massa) de contaminantes tenha se diluído e não ofereça perigo ao consumo da água.

O Dnit realizará as obras de restauro, com previsão de entrega em 2025 e sob o custo entre R$ 100 milhões e R$ 150 milhões, investidos pelo Governo Federal.

O Corpo de Bombeiros do Tocantins retomou nesta quarta-feira, 25, o trabalho com mergulhadores para tentar encontrar as 13 pessoas - duas delas crianças - que continuam desaparecidas no Rio Tocantins após a queda da ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira, no último domingo, 22. No entanto, o resultado das análises sobre os riscos de contaminação da água deve demorar uma semana para ficar pronto, segundo a Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA).

O trabalho de buscas via mergulho havia sido interrompido no início da noite do domingo, após identificarem que caminhões contendo ácido sulfúrico e defensivos agrícolas, produtos prejudiciais à saúde humana, haviam caído no rio. "Considerando os riscos associados ao manuseio e à proximidade com esses materiais, a suspensão das buscas foi determinada até que equipes especializadas cheguem ao local", informou a corporação na data.

As prefeituras de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA), que fazem margem com o rio na região do acidente e eram ligadas pela ponte, emitiram um alerta de risco de contaminação. A recomendação é que a população evite qualquer contato com a água do rio Tocantins. "O contato com esses produtos pode desencadear reações químicas graves e oferecer sérios riscos à saúde, como queimaduras, intoxicações e outros problemas", diz o alerta.

Ainda conforme as prefeituras, a população deve aguardar novos comunicados oficiais antes de utilizar a água do rio para qualquer finalidade. O Estadão procurou o Corpo de Bombeiros do Tocantins para entender por que as buscas foram liberadas e quais medidas estão sendo tomadas para garantir a segurança dos servidores públicos, mas ainda não obteve resposta.

Em nota, a ANA informou que "amostras de água foram e continuam sendo coletadas, mas devido à complexidade de análise, no caso dos defensivos agrícolas, espera-se os primeiros resultados a partir da próxima segunda-feira, 30 de dezembro".

Entenda o caso

A ponte, que tem 533 metros de vão e foi construída há mais de 60 anos sobre o Rio Tocantins para ligar o Tocantins ao Maranhão, desabou neste domingo, 22. Até o momento, foram confirmadas quatro mortes e 13 pessoas continuam desaparecidas, sendo duas delas crianças.

Segundo a Polícia Militar do Tocantins, ao menos quatro caminhões, três carros e três motocicletas que estavam sobre a estrutura caíram no rio. Dois caminhões carregavam ácido sulfúrico e um deles, defensores agrícolas.

Um vereador da cidade de Aguiarnópolis (TO) filmou o momento da queda. Em entrevista ao Estadão, ele disse que passava com frequência por ela e percebeu o perigo. "Era uma coisa que estava visível até para uma criança. Buracos com ferragens expostas, fendas, desnível nas junções. E a ponte balançava quando a gente passava de carro. Imagina então os caminhões de carga", disse.

O Dnit informou em nota que as causas do colapso na ponte serão investigadas e que a reconstrução da ponte será feita o mais rápido possível. A estrutura faz parte de um eixo rodoviário importante para a região Norte, por ser ponto de travessia das rodovias BR-226 (Belém-Brasília) e BR-230 (Transamazônica).

Neste momento, com a interdição da passagem, os motoristas que trafegam pela região devem seguir por rotas alternativas, como a estrada de que vai de Darcinópolis a São Bento, em Tocantins. Dali é possível chegar a Imperatriz, no Maranhão. O motorista que segue do Maranhão deve acessar a BR-266 em Estreito, até Porto Franco, seguindo para Imperatriz.