Ingrid Guimarães revela motivo de briga com Paulo Gustavo: 'Sofri muito'

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A atriz Ingrid Guimarães falou, pela primeira vez, sobre o motivo que levou a uma briga entre ela e o humorista Paulo Gustavo. Após o desentendimento, os dois passaram anos sem se falar. Ela também detalhou como se deu a reconciliação antes da morte do artista, vítima da covid-19 em 2021.

"Foi horrível", comentou a atriz ao ser perguntada, durante uma participação no Quem Pode, Pod, sobre a época em que os dois enfrentaram o atrito. Ingrid ainda declarou ser grata por ter feito as pazes antes da morte do humorista. "Eu não teria sobrevivido se isso não tivesse acontecido", disse.

Segundo ela, a briga se deu por conta de filmes protagonizados pelos artistas à época: Minha Vida em Marte, de Paulo e Mônica Martelli, e De Pernas pro Ar 3, de Ingrid. À época, os distribuidores dos longas prometeram a mesma data de estreia para ambas as produções.

A atriz comentou sobre o sucesso que o humorista fez no cinema, que chamou de "histórico". "A gente precisava dele agora para voltar ao cinema. Talvez só ele pudesse ser a grande força que trouxesse de volta o público brasileiro", declarou.

Ao receberem a notícia de que os longas estreariam na mesma data, Ingrid descreveu que "ficou um clima horroroso". "Eu não queria competir com ele e com a Mônica. Ao mesmo tempo, a franquia De Pernas pro Ar não era minha. Eu não poderia dizer: 'Tira'. Não tinha esse poder", relatou.

Segundo ela, Paulo se negou a falar com a atriz sobre o assunto, o que afastou os dois. "Não teve a tal conversa", disse a artista, que contou que, por fim, cedeu na data de estreia do seu filme.

Ingrid afirmou que a ocasião gerou anos de mal-estar entre ela e o humorista. "É uma angústia horrorosa, eu sentia muita saudade dele. [...] Eu sofri muito, a gente se amava", comentou. O cenário mudou depois de os dois se encontrarem em um aeroporto e a atriz pedir por uma conversa.

Eles, então, se encontraram na casa de Paulo e pediram desculpas um para o outro. "Depois que ele morreu, eu passei um mês chorando pelos anos que eu perdi", disse Ingrid, emocionada. A atriz detalhou que, durante a pandemia, os dois se falavam todos os dias para "recuperar" o tempo em que ficaram separados.

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O Ministério da Justiça e Segurança Pública reforçou em 50% o efetivo da Força Nacional nos municípios de Guaíra e Terra Roxa, no oeste do Paraná, após ataques contra indígenas da comunidade Avá-Guarani. Na última sexta-feira, 3, quatro indígenas foram baleados e hospitalizados. A pasta informou em nota que o efetivo está em operação desde sábado, 4, mas não divulga o número exato de agentes no local por motivos de segurança.

A Polícia Federal (PF) também disse, em nota, que abriu inquérito para apurar a autoria e responsabilidade criminal dos envolvidos. Na manhã deste sábado, 4, foi realizada uma perícia no local do conflito. A PF informou que forças de segurança pública federais, estaduais e municipais estiveram no local para evitar a ocorrência de novos episódios de violência.

Os ataques ocorreram na área da Terra Indígena Tekoha Guasu Guavirá, que ainda está em fase de conclusão da demarcação. De acordo com entidades indígenas, a violência contra os Avá-Guarani vem escalando desde o dia 29 de dezembro. A Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib) disse em nota que homens armados têm invadido a comunidade todas as noites, lançado bombas e queimado barracos.

A Polícia Civil de São Paulo investiga o desaparecimento de um homem, de 27 anos, no domingo, 29, no bairro Caiçara, em Praia Grande, litoral de São Paulo. As investigações seguem em andamento para tentar localizar a vítima.

De acordo com o boletim de ocorrência, o homem desaparecido e um amigo teriam saído para comprar drogas, quando se envolveram em uma confusão.

"O amigo conseguiu fugir, não sabendo mais do paradeiro do desaparecido. O celular do homem foi localizado no dia 1º, em Mongaguá", disse a Secretaria da Segurança Pública do Estado de São Paulo.

O caso foi registrado como desaparecimento de pessoa na Delegacia Eletrônica e encaminhado ao 3º DP de Praia Grande, que atua para encontrar o homem e esclarecer os fatos.

A SSP não divulgou o nome da vítima. Dessa forma, os familiares não foram localizados.

Uma festa de réveillon na Ilha da Gigoia, no Rio de Janeiro, pode terminar em processo. Um grupo de cerca de 30 pessoas registrou boletim de ocorrência por se sentir lesado pela organização do evento. Os consumidores relatam superlotação, falta de estrutura e segurança. O Estadão procurou a organização da festa, mas não obteve resposta.

Fotos e vídeos feitos pelos participantes do evento mostram a cozinha suja, com lixo acumulado, restos de comida pelo chão e botijões de gás expostos. Além disso, há imagens das bandejas de comida totalmente vazias, brigas dentro da piscina, e o ambiente superlotado. Um vídeo feito durante a virada mostra fogos de artifício sendo detonados sob uma lona, com risco potencial para os participantes.

O caso está sendo investigado pela 16ª DP (Barra da Tijuca) e, segundo a Polícia Civil, os denunciantes serão ouvidos para esclarecer o caso.

A festa foi realizada no restaurante "La Ilha" e participantes adquiriram ingresso do produtor Bruno Pacheco. Os consumidores pagaram entre R$ 300 e R$ 600 nos ingressos do evento. Na propaganda, publicada no Instagram, os organizadores prometem bebida liberada com vários tipos de cerveja, gin, whisky, vodka, água tônica, estação de drinks, entre outras. Fazem propaganda ainda de comidas: coxinha, enroladinho, mini pizza, camarão, comida japonesa, massas, frios e frutas.

Segundo ela, logo na chegada ao evento já houve um cenário de caos devido à superlotação, com pessoas quase caindo na água. Após entrar no evento, o quadro se agravou:

"Eram praticamente duas mil pessoas para um espaço que comportava no máximo 600 pessoas. Não tinha segurança suficiente, eram seis seguranças para duas mil pessoas, não tinha bombeiro, não tinha guarda-vidas, não tinha água nos banheiros, não tinha papel higiênico", descreve ela. "Meia noite estouraram os fogos de artifício em cima de lona, a ponto de explodir e pegar fogo naquele local."

Amayris relata que as pessoas nem sequer conseguiam deixar o local, porque os barqueiros "sumiram".

A advogada Carolina Fernandes, que é uma das profissionais que representa o grupo, afirma que tanto o restaurante quanto o produtor da festa serão acionados para responder na esfera cível e também criminal. Carolina afirma que, de acordo com o relato dos clientes, pessoas passaram mal e não receberam atendimento médico devido. Não havia macas nem bombeiros no local, e pessoas tiveram que aguardar por atendimento no chão. Havia a promessa de área kids para receber as crianças no evento, o que não foi oferecido.

"No caso dos produtores, há indícios da má gestão, descumprimento das ofertas divulgadas e falhas na organização do evento, o que pode configurar crimes como estelionato, onde vai ficar comprovada a intenção de enganar os consumidores com promessas que sabiam que não poderiam ser cumpridas", explica.

Além do crime de estelionato, a equipe de advocacia pretende acionar os organizadores por oferecerem perigo para saúde em um ambiente sem devida segurança, alimentação de má qualidade, entrega de produtos estragados. De acordo com Carolina, caso seja comprovada a intoxicação alimentar, os organizadores também serão acionados por lesão corporal.

"No âmbito cível, além de solicitar a restituição integral dos valores pagos, nós vamos requerer a indenização por danos morais e materiais, considerando não apenas os prejuízos financeiros, mas também o abalo emocional e os riscos à saúde enfrentados pelos participantes. Nosso pedido na justiça busca a reparação efetiva para cada pessoa lesada e responsabilização dos envolvidos, para que situações como essa não se repitam", afirma.

O Estadão procurou o PROCON-RJ, mas ainda não obteve resposta.