Bruno Fagundes revela que 'tentou ser hetero' e diz: 'Afundei em drogas'

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O ator Bruno Fagundes, filho de Antônio Fagundes, revelou que "tentou ser heterossexual" e se afundou em drogas ao podcast Cara a Cara. Com medo de fracassar profissionalmente ao se assumir gay, ele contou que empresários artísticos o pressionavam para esconder a sua sexualidade. Veja acima.

"A minha vida inteira, por ser filho de famoso, fui muito pressionado por todos os agentes de celebridades e todas as engrenagens que fazem parte deste sistema, para que eu escondesse e mudasse a minha forma de ser, existir, viver e me mostrar. Isso é uma violência absurda. Vivi um momento da minha, quando eu tinha uns 19 anos, que tentei a todo custo ser hétero, porque eu estava tão pressionado e com medo de fracassar. As pessoas me diziam isso: 'você vai fracassar sendo gay'", contou.

Durante o relato, Bruno contou que usou muitas drogas na época. "Tudo isso me machucou muito. E eu queria, a todo custo, tentar entender formas de fazer parte do que as pessoas chamam de normal. Foi a época mais obscura da minha vida. Uma época que eu estava absolutamente afundado em drogas, num nível mortífero, bem pesado", disse.

O artista acredita que os pais não sabem de seu envolvimento com drogas. "Eu estava indo contra a minha natureza, estava sendo pressionado a mostrar algo que não era natural e confortável para mim. E de repente eu disse: 'eu preciso ser feliz'. E dentro do meu íntimo e pessoal, estava absolutamente resolvido. Era mais um olhar público sobre mim, e isso me deixava um pouco atordoado. Fui muito pressionado, e isso, para mim, era uma homofobia velada", completou.

Bruno Fagundes namora o ator Igor Fernandez. Assumidos desde janeiro deste ano, eles atuaram juntos na novela Cara e Coragem, da Rede Globo.

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O Ministério Público de São Paulo denunciou os investigadores Rodrigo Barros de Camargo e Adriano Fernandes Bezerra, do 6º Distrito Policial de Santo André, na Grande São Paulo, por receberem propinas de influenciadores digitais para engavetar investigações sobre rifas ilegais que eles promoviam nas redes sociais.

O Estadão busca contato com as defesas.

Os promotores do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), braço do Ministério Público, pedem que os investigadores sejam condenados pelo crime de corrupção passiva.

O MP também pediu o envio do caso ao Juizado Especial Criminal para que três MCs que promovem os sorteios pelas redes sociais - Davi José Xavier Paiva ("Mc Paiva"), Gustavo Henrique Ramos Toledo ("Mc Ghdo7") E Silas Rodrigues Santos ("Mc Brisola") - respondam por contravenção penal.

A denúncia foi oferecida a partir de mensagens obtidas na Operação Latus Actio, deflagrada em março. Na ocasião, a Polícia Federal apreendeu celulares de influenciadores e empresários do funk.

Em uma das conversas encontradas nos aparelhos, um influencer afirma: "É bom ser amigo dessas delegacias. Quando quiser, pum, nós troca umas ideia, dá cinquentinha. Melhor do que perder o Instagram onde nós pode fazer milhões (sic)." Há ainda diálogos sobre cobranças de propinas de até R$ 200 mil. "Eles querem dinheiro", escreve um MC.

Também foram encontradas mensagens e chamadas telefônicas entre o investigador Rodrigo Camargo e o empresário Henrique Viana, conhecido como "Rato", um dos investigados pelas rifas irregulares. Em uma das conversas, eles marcam um encontro presencial na frente da produtora Love Funk. O investigador também repassou um relatório de investigação sigiloso ao empresário.

As suspeitas levaram o Ministério Público e a Polícia Federal a deflagrar a segunda fase da Operação Latus Actio, no dia 12 de dezembro, quando Camargo foi preso preventivamente. A Polícia Federal também fez buscas em endereços de delegados.

O Ministério Público pede que a prisão preventiva do investigador seja mantida até a conclusão da investigação.

"Em liberdade, o agente poderá continuar a prática de crimes de corrupção ativa, nas diversas prisões e registros de ocorrência que realiza diuturnamente, de modo que constitui evidente risco a ordem pública pela elevada probabilidade de reiteração delitiva. Além disso, considerando seu elevado poder de intimidação, decorrente do cargo público que ocupa, sendo inclusive inerente a suas profissões o porte de arma de fogo, evidente o alto risco de intimidar os demais envolvidos, para que os isentem de responsabilidade", afirma o MP.

COM A PALAVRA, AS DEFESAS

O Estadão busca contato com as defesas. O espaço está aberto para manifestação

A Justiça Federal do Distrito Federal decidiu na terça-feira, 24, suspender as diretrizes para aborto legal em crianças e adolescentes aprovadas pelo Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (Conanda). A medida foi tomada após pedido da senadora Damares Alves (Republicanos-DF) e impede, de forma provisória, a aplicação da resolução.

O Conanda havia aprovado as normas na segunda-feira, 23, estabelecendo critérios para o procedimento em casos como abuso sexual, risco à vida da gestante e anencefalia fetal. A decisão liminar do juiz Leonardo Tocchetto Pauperio considerou que o regimento interno foi violado, uma vez que o governo havia solicitado mais tempo para análise do texto, mas o pedido foi negado.

A medida foi aprovada no conselho por uma diferença de dois votos, com 15 favoráveis e 13 contrários. Representantes do governo federal votaram contra a resolução. Apesar disso, a proposta avançou com apoio de outros segmentos do colegiado.

Entre os pontos suspensos estão diretrizes como o acesso a serviços de saúde sem necessidade de autorização prévia dos responsáveis e a priorização do desejo da criança ou adolescente em caso de divergência com os tutores. O texto também previa suporte da Defensoria Pública ou Ministério Público para esses casos.

"Não entendo razoável colocar em risco uma infinidade de menores gestantes vítimas de violência sexual, mormente nessa época do ano, sem que haja a ampla deliberação de tão relevante política pública", argumentou o juiz.

O processo segue com um prazo de 10 dias para que o Conanda apresente esclarecimentos sobre a aprovação da resolução. A decisão também impede que o texto seja publicado no Diário Oficial da União, barrando sua aplicação até que a questão regimental seja resolvida.

Damares, que classificou a decisão como um "presente de Natal para o Brasil", afirmou em uma publicação em rede social que "nenhuma criança pode ser mãe, mas nós temos que combater o abuso sexual e a pedofilia, e aquela resolução estava falando inclusive de dispensar o boletim de ocorrência no caso de estupro e pedofilia."

Um acidente entre uma ambulância e um caminhão deixou quatro pessoas mortas na cidade de Paulo Frontin, no sul do Paraná, nesta quarta-feira, 25. As vítimas eram três profissionais de saúde e um paciente, que vinham na ambulância do município de São Mateus do Sul. A colisão ocorreu na BR-476, no quilômetro 312, por volta das 20h35.

De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), a ambulância seguia para o município de União da Vitória quando colidiu transversalmente com o caminhão, que vinha no sentido oposto. Três passageiros da ambulância morreram no local. O secretário estadual da Saúde do Paraná, Beto Preto, confirmou depois que o quarto ocupante da ambulância também morreu. O caminhão tinha duas pessoas, que foram removidas com lesões graves, de acordo com a PRF.

Preto publicou nas redes sociais uma mensagem de condolências. "Deixo aqui minhas orações e solidariedade às famílias, amigos e colegas das vítimas, bem como à comunidade da saúde que perde profissionais dedicados e essenciais. Que Deus possa acolher a todos neste momento de dor", escreveu.

O Consórcio Intermunicipal de Saúde do Vale do Iguaçu (Cisvali) também publicou uma nota de pesar pela perda dos profissionais médicos. "Infelizmente, perdemos não apenas a vida do paciente, mas também de valiosos profissionais que, com dedicação e coragem, estavam a serviço do atendimento à população", comunicou. "O Cisvali expressa seu mais sincero pesar às famílias das vítimas e a todos os profissionais do SAMU, que, como irmãos de jornada, sofrem essa perda irreparável".