Lollapalooza 2024: pela primeira vez, metrôs e trens terão funcionamento 24h durante o festival

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O festival Lollapalooza anunciou nesta terça-feira, 12, uma novidade para os frequentadores que utilizam o transporte público. Durante os dias do festival, todas as linhas de metrô e trem da cidade de São Paulo funcionarão 24 horas. É a primeira vez que isso acontece no Lollapalooza Brasil.

 

A ação é uma parceria entre o festival, a CCR, CPTM e Metrô. O festival acontecerá entre os dias 22 e 24 de março de 2024 no Autódromo de Interlagos, na zona sul, com shows de Blink-182, Arcade Fire, Titãs, Sam Smith e mais.

 

O evento lembra, ainda, que a Estação Autódromo (Linha 9) é a mais próxima do local do festival e fica a 10 minutos de caminhada do portão G. Além disso, o Lollapalooza contará com serviços especiais de trem expresso, ônibus e transfer.

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A forte chuva que caiu especialmente na região metropolitana de São Paulo e no litoral paulista na noite desta quinta-feira, 26, provocou pontos de alagamentos, quedas de árvores e deslizamentos. Em Caieiras, na Grande São Paulo, ruas ficaram completamente interditadas pela água. A Rodovia Tancredo de Almeida Neves (SP-332) está bloqueada nos dois sentidos desde a madrugada, no trecho próximo à cidade pela queda de postes e árvores.

Caieiras teve o segundo maior acumulado de chuva no Estado, de 111 milímetros nas últimas 24 horas, mas não há registro de desalojados, desabrigados ou feridos, segundo a Defesa Civil estadual. Onde mais choveu foi em São Caetano do Sul (112 milímetros), mas não foram registradas ocorrências graves.

Em Guarulhos, na Grande SP, algumas ruas também ficaram tomadas por alagamentos, mas até o momento não há registro de vítimas que perderam suas casas. "Equipes ainda estão em campo vistorias nas áreas afetadas", diz a Defesa Civil. Os bairros mais afetados não foram divulgados.

As cidades de Campinas, Campo Limpo Paulista, Francisco Morato e Bertioga, no litoral norte, tiveram deslizamento de terra. Cinco residências foram afetadas em Franco da Rocha, deixando oito desalojados. Também há interdição parcial da Rodovia Mogi-Bertioga (SP-098), na altura do km 85 no sentido sul.

A capital paulista teve pontos de quedas de árvores. Nos últimos dias, a capital já vinha sofrendo com enchentes e tempestades - um motociclista foi levado pelas enxurradas na Avenida Rebouças e imóveis chegaram a ficar ser luz durante o temporal. Não houve desta vez, no entanto, grandes apagões, como os registrados em meses anteriores, em que mais de um milhão de casas ficaram sem energia.

O número de imóveis sem energia elétrica por conta da chuva em todo o Estado era 31.817 no início da manhã desta sexta-feira, 27, de acordo com a Defesa Civil estadual.

A chuva persiste na região metropolitana de São Paulo, em Campinas e no Vale do Paraíba. A manhã de sexta também começou com precipitações moderadas a fortes na Baixada Santista e no Litoral Norte.

"Ao longo do dia, especialmente a partir da tarde, aumentam as condições para chuva em todo o Estado, com destaque principalmente para todas as regionais que fazem divisa com MG, além da regional da Baixada Santista, Região Metropolitana de São Paulo, Sorocaba, Bauru e Araraquara, onde ainda podem ser significativos", diz a Defesa Civil do Estado, em nota.

A recomendação do órgão estadual é de que a população se mantenha atenta a áreas de risco de deslizamento e alagamentos. Em casos de emergência, deve-se entrar em contato pelo 199.

O ministro Luís Roberto Barroso, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), estabeleceu ontem critérios para o uso obrigatório das câmeras corporais pelos policiais militares de São Paulo. Conforme a decisão, os equipamentos devem ser usados em três situações: operações de "grande envergadura", incursões em "comunidades vulneráveis para restaurar a ordem pública" e operações para responder ataques a policiais militares.

Essas são situações prioritárias para uso das câmeras, mas a ideia é que o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) amplie a instalação dos aparelhos, especialmente nas circunstâncias definidas pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública anteriormente. "Na medida em que for viável, o Estado de São Paulo deve garantir que unidades que realizam patrulhamento preventivo e ostensivo também sejam contempladas", explica o ministro na decisão.

Os critérios foram definidos após uma série de episódios de violência policial em São Paulo que pressionaram o governador. Recentemente, Tarcísio admitiu que errou ao criticar as câmeras corporais em ocasiões anteriores.

O QUE ACONTECEU AGORA?

Barroso já havia definido a obrigatoriedade das câmeras nos efetivos policiais paulistas. Foi o próprio governo de São Paulo quem pediu um detalhamento sobre os critérios de uso.

A Secretaria da Segurança Pública alega que não há aparelhos suficientes para toda a PM. São 10.125 câmeras para cerca de 80 mil agentes públicos. A decisão desta quinta-feira é uma resposta ao pedido de prioridade.

Essa decisão define que, neste momento, o governo pode priorizar as regiões em que há disponibilidade dos equipamentos, mas deve distribuir as câmeras "estrategicamente" em áreas com maior índice de letalidade policial. "Essa observação é importante para que os objetivos da decisão não sejam frustrados pela distribuição de câmeras a localidades e unidades com menores taxas de mortes em decorrência da ação policial", afirma Barroso.

Segundo o ministro, a transparência nesse processo é fundamental para assegurar que os recursos disponíveis sejam alocados "de maneira eficiente". "E que os objetivos da política sejam efetivamente alcançados", define.

ESCALADA

No mês passado, 2 policiais militares foram presos e mais de 40 acabaram afastados por denúncias de violência em abordagens. Entre janeiro e o início de dezembro, foram registradas 784 mortes em decorrência de intervenção policial, segundo o Grupo de Atuação Especial da Segurança Pública e Controle Externo da Atividade Policial do Ministério Público. A Secretaria da Segurança Pública de São Paulo tem afirmado investigar os casos e não tolerar os desvios de agentes.

Dados da SSP apontam que, de janeiro a setembro, a Polícia Militar matou 496 pessoas - o maior número desde 2020. A alta interrompeu a curva de queda de mortes pela PM que vinha desde o início do uso de câmeras corporais.

PARA O FUTURO

Pela decisão do STF, o governo de São Paulo precisa manter o ministro informado sobre o andamento da política de câmeras. Barroso pediu relatórios mensais detalhando resultados. O Estado foi procurado pela reportagem, mas não havia se pronunciado até as 21 horas.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Marinha do Brasil (MB) informou na noite desta quinta-feira, 26, que mais uma vítima da queda da ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira, que cedeu no último domingo, 22, foi encontrada no Rio Tocantins. Ao todo, nove pessoas já foram localizadas e oito ainda seguem desaparecidas.

A vítima é uma mulher de 48 anos, que não teve a identidade revelada. De acordo com a Marinha, ela foi localizada por moradores a seis quilômetros do local do acidente, que aconteceu entre as cidades de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA).

Ainda segundo a Marinha, a Força-Tarefa de mergulhadores localizou duas motos, uma caminhonete, um caminhão com a carga de defensivos agrícolas preservada. Na área de buscas, testes de qualidade da água são feitos por militares especializados em Defesa Nuclear, Biológica, Química e Radiológica (NBQR) e, até o momento, não foram constatadas alterações causadas por agentes químicos.

No início da tarde de quinta, outras duas pessoas desaparecidas foram localizadas. Ambas, no entanto, ainda não foram retiradas da água e seguem embaixo dos escombros, que estão a 35 metros de profundidade.

"Não foi possível realizar a extração dos corpos e a partir de agora, os operadores traçam estratégias para realizar novos mergulhos para retirá-los do local", informou a Polícia Militar do Tocantins.

A Força-Tarefa é coordenada pela MB, que conta com o apoio do Corpo de Bombeiros dos Estados do Maranhão, do Tocantins e do Pará. Até a última atualização, 79 militares da Marinha atuavam no local, com 44 mergulhadores ao todo - 18 da Marinha, 10 do Maranhão, 10 do Tocantins e seis do Pará.

Dificuldades na localização dos corpos

A localização dos corpos tem sido um desafio para os mergulhadores. Muito por conta das características do rio, como água turva e correnteza, além das presenças de escombros da própria estrutura colapsada e de materiais tóxicos que estavam sendo transportados por caminhões que caíram na água.

A possível presença de materiais tóxicos no rio, como ácido sulfúrico, que é corrosivo, altamente perigoso para a saúde humana e danoso aos materiais de mergulho (como os cilindros), faz a Marinha analisar qualidade a água toda manhã antes de começar as buscas. Todos os mergulhos foram autorizados após os exames identificarem que não havia o risco para os agentes.

Outras dificuldades enfrentadas pelos mergulhadores são: o nível de profundidade do Rio Tocantins, que chega a 48 metros; a baixa visibilidade da água, que é muito turva; além da presença de escombros, concreto e vergalhões no rio, que podem se deslocar, enroscar e provocar lesões à equipe de mergulho.

Reforços

Por conta disso, os trabalhos de busca vêm ganhando reforços de contingente e maquinários. Nesta quinta, por exemplo, a Força Aérea Brasileira (FAB) transportou até o aeroporto de Imperatriz, no Maranhão, uma câmara hiperbárica da Marinha, que permitirá a realização de mergulhos de profundidades maiores que 30 metros.

A Polícia Federal (PF), que também atua nas operações, utiliza dois drones subaquáticos para ajudar a localizar as vítimas e os caminhões submersos. O trabalho é realizado pelo Núcleo de Polícia Marítima da Polícia Federal, que fará uma varredura no Rio Tocantins. Um drone subaquático da Transpetro também está sendo usado.

Na lista, também está um sonar "sidescan", um instrumento que ajuda a identificar a posição dos veículos submersos. A ferramenta ajuda a garantir que os mergulhadores atuem de forma mais precisa e otimizada dentro do tempo diário que eles têm disponível.

E existe, ainda, a previsão de a equipe contar, com um médico hiperbárico, dois enfermeiros hiperbáricos e um operador da empresa Geosaker, especializada em inspeções subaquáticas que está auxiliando de forma voluntária nas buscas, que também devem chegar nos próximos dias.

Acidente

No último domingo, 22, a ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira, de 533 metros e mais de 60 anos, teve parte da sua estrutura colapsada. A estrutura faz parte de um eixo rodoviário importante para a região Norte, por ser ponto de travessia das rodovias BR-226 (Belém-Brasília) e BR-230 (Transamazônica).

Ao todo 10 veículos, entre carros, caminhões e motocicletas, foram atingidos pelo acidentes. Dois caminhões carregavam ácido sulfúrico e um, que transportava defensivos agrícolas, caíram no Rio Tocantins.