Feira do Livro revela primeiros autores em lista com Camila Sosa Villada e Martinho da Vila

Variedades
Tipografia
  • Pequenina Pequena Media Grande Gigante
  • Padrão Helvetica Segoe Georgia Times

A Feira do Livro, festival literário que realizou sua edição inaugural em São Paulo em 2022, revelou a primeira lista de escritores convidados para o evento em 2024. Os nomes incluem as argentinas Camila Sosa Villada e Camila Fabbri, o brasileiro vencedor do National Book Award Stênio Gardel e o músico e escritor Martinho da Vila.

 

A Feira do Livro 2024 será realizada entre os dias 29 de junho e 7 de julho na Praça Charles Miller, na frente do Estádio do Pacaembu (Mercado Livre Arena), com debates, rodas de conversa e palestras gratuitas. Além disso, haverá mais de 150 expositores, entre editoras e livrarias, que vão apresentar seus livros - alguns deles chegam a oferecer bons descontos.

 

Entre os convidados internacionais, também estarão a jamaicana Jamaica Kincaid, a argentina Claudia Piñeiro e o americano Jabari Asim. Entre os brasileiros, Natalia Timerman, autora de Copo Vazio e As Pequenas Chances, e escritores de não ficção, como a chef e apresentadora Rita Lobo e o médico Carlos Monteiro.

 

Segundo a organização do evento, a Feira do Livro optou por divulgar a lista de convidados aos poucos ao longo dos próximos três meses, já que mais de 100 autores participaram do festival em 2023. Veja todos os nomes confirmados nesta primeira leva:

 

Bernardo Esteves

Caetano W. Galindo

Camila Fabbri

Camila Sosa Villada

Carlos Monteiro

Claudia Piñeiro

Dan

Henry Louis Gates Jr.

Iara Biderman

Jabari Azim

Jamaica Kincaid

João Moreira Salles

Luiz Felipe de Alencastro

Marcelo Viana

Maria Adelaide Amaral

Martinho da Vila

Nara Vidal

Natalia Timerman

Rita Lobo

Rodrigo Hübner Mendes

Rosa Freire d'Aguiar

Stênio Gardel

Tatiana Salem Levy

Vera Iaconelli

Na última edição, os debates e palestras foram divididos em dois palcos, um montado na área externa e outro dentro do Museu do Futebol, parceiro da Feira. Neste ano, o festival terá também palcos menores para lançamentos e conversas com os autores.

 

A Feira do Livro

Data: de 29 de junho a 7 de julho de 2024

Local: Praça Charles Miller - Pacaembu - São Paulo/SP

Entrada gratuita

Em outra categoria

O papa Francisco fez uma breve aparição neste Domingo de Páscoa, 20, para abençoar as milhares de pessoas na Praça São Pedro, no Vaticano, o que provocou vivas e aplausos da multidão. O pontífice continua sua recuperação de um grave episódio de pneumonia bilateral.

"Irmãos e irmãs, feliz Páscoa!", disse Francisco, com uma voz que soou mais forte do que a apresentada quando deixou o hospital. Segundo o Vaticano, ao menos 35 mil pessoas participaram da missa no local, especialmente adornado com narcisos, tulipas e outras flores doadas pelos Países Baixos.

Francisco não celebrou a missa de Páscoa na praça, deixando a tarefa para o cardeal Angelo Comastri, o arcipreste aposentado da Basílica de São Pedro. Mas, após o término da celebração, o pontífice apareceu na varanda do balcão acima da entrada da basílica. As milhares de pessoas abaixo vibraram, enquanto uma banda militar começou uma sequência de hinos da Santa Sé e da Itália. Comastri, por sua vez, agradeceu o papa: "Obrigado por despertar a nossa fé!".

Francisco acenou da varanda e depois pediu a um assistente que lesse seu discurso. A homilia preparada pelo papa enfatizou como Cristo ressuscitado remete à esperança.

"Irmãos e irmãs, aqui está a maior esperança da nossa vida: podemos viver esta existência pobre, frágil e ferida agarrados a Cristo, porque ele venceu a morte, vence a nossa escuridão e vencerá as trevas do mundo, para nos fazer viver com ele na alegria, para sempre", conforme escreveu.

A caminho da basílica, Francisco se encontrou brevemente com o vice-presidente dos Estados Unidos, JD Vance, que está passando a Páscoa em Roma com a família.

Francisco só apareceu em público algumas vezes desde que retornou ao Vaticano, em 23 de março, após uma hospitalização de 38 dias. Ele não participou das solenidades da Sexta-Feira Santa e do Sábado Santo, mas o folheto da missa e os planos litúrgicos publicados pelo Vaticano já adiantavam sua aparição neste domingo.

A Páscoa é o momento mais alegre no calendário litúrgico cristão, quando os fiéis celebram a ressurreição de Cristo após sua crucificação. Este ano, a Páscoa é celebrada no mesmo dia por católicos e cristãos ortodoxos, e tem sido marcada pelo anúncio da Rússia de uma trégua temporária em sua guerra na Ucrânia.

A celebração da Páscoa no Vaticano geralmente envolve uma missa e a bênção Urbi et Orbi do papa ("à cidade e ao mundo", em latim), um discurso proclamado da varanda acima da entrada da basílica que costuma ser um resumo dos pontos críticos globais e do sofrimento humano. Restava saber se Francisco apareceria para fazer o discurso ou simplesmente para conceder a bênção apostólica no final.

Francisco reduziu drasticamente sua carga de trabalho enquanto segue as ordens dos médicos para dois meses de convalescença e terapia respiratória para melhorar a função de seus pulmões. Ainda parece exigir um grande esforço para projetar sua voz, e sua respiração continua a ser trabalhosa.

Antes do domingo, sua maior saída tinha sido uma visita à prisão do centro de Roma para passar a Quinta-Feira Santa com os detentos./Com informações da AP e do Vatican News

As fortes chuvas que atingiram cidades do ABC e do litoral paulista provocaram transtornos nesse sábado, 19. Além do acionamento de sirenes, mensagens de alerta severo foram enviadas para moradores da região. Deslizamentos e alagamentos foram registrados pela Defesa Civil do Estado de São Paulo. Nas redes sociais, moradores relataram que pessoas ficaram ilhadas.

Sirene de alerta acionada no Guarujá

A Defesa Civil emitiu um alerta de fortes chuvas na região do Guarujá. A sirene da comunidade da Barreira foi acionada, e os moradores precisaram se deslocar imediatamente para um local seguro. A Escola Sérgio Pereira esteve disponível para abrigar a população em áreas de risco.

"Foi acionado o sistema de alerta Cell Broadcast, emitido no modo extremo para a região, bem como o Sistema de Alarme Remoto (SISAR)", informou a Defesa Civil do Estado de São Paulo.

No Morro do Bio, houve um deslizamento de terra e a área atingida foi interditada preventivamente. Ao menos 17 pessoas foram encaminhadas para o abrigo municipal.

Segundo levantamento realizado pelo Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE) da Defesa Civil, entre 17h30 e 23h30, a cidade do Guarujá registrou todo o volume de chuva esperado para o mês de abril.

A média do mês é de 190,7mm e choveu em 6 horas o total de 191mm. Desde o início de abril, já choveu na cidade o equivalente a 282 mm.

São Vicente

Após uma chuva de forte intensidade, o asfalto cedeu na Avenida Marechal Deodoro, no cruzamento com a Rua Pero Lopes de Souza, colocando em risco a estrutura de um edifício. A Defesa Civil de São Vicente avaliou o local e não houve necessidade de retirada dos moradores.

Chuva no ABC

De acordo com a Defesa Civil do Estado de São Paulo, houve chamados para alagamentos em São Bernardo do Campo. O bairro mais afetado foi o Galileia, onde algumas residências foram invadidas pela água.

Em Diadema, uma chuva de forte intensidade, acompanhada por fortes rajadas de vento, causou pontos de alagamento, quedas de árvores e queda de muro.

Segundo levantamento realizado pelo CGE, a cidade de Santo André ultrapassou o volume de chuva esperado para todo o mês apenas nesse sábado. Foram 110 mm de volume de chuva, enquanto a média é de 106,6 mm.

Campos do Jordão

A chuva forte também atingiu a região de Campos do Jordão. Acompanhada por rajadas de vento, ela causou deslizamentos de terra, pontos de alagamento e quedas de árvore. Quatro pessoas desalojadas foram encaminhadas para a casa de parentes.

A Páscoa, principal celebração do calendário cristão, representa a ressurreição de Jesus Cristo, que segundo a crença cristã veio à Terra para salvar a humanidade de seus pecados.

Embora, quanto à razão, sejam totalmente distintas, a Páscoa cristã teve influência da Pessach ("passagem", em hebraico), celebração tradicional dos judeus para festejar a libertação do povo hebreu após 400 anos de escravidão no Egito.

Esse evento anual acontecia perto do início da primavera no hemisfério norte, onde os hebreus moravam, e acontecia desde muito antes do cristianismo. Jesus teria até conhecido e participado de algumas edições da Pessach.

A Páscoa cristã, no entanto, tem um significado bem diferente da celebração dos judeus: relembra a crucificação e morte de Jesus e sua ressurreição, três dias depois. Uma das tradições relacionadas à data e comuns no mundo inteiro é a encenação da Paixão de Cristo, que relembra os últimos momentos do líder religioso até ser crucificado.

A celebração cristã também incorporou elementos de fora da religião: nessa mesma época do início da primavera no hemisfério norte, na antiguidade, os agricultores e mesmo a população em geral comemoravam a chegada do período em que a lavoura era mais produtiva, devido ao fim do inverno.

Nesse momento do ano, organizava-se uma homenagem à deusa Ostara, que na mitologia nórdica, anglo-saxã e germânica era a deusa da Primavera, da fertilidade e do renascimento. Era um culto a uma figura pagã, como é chamado quem não segue uma religião tradicional.

Uma das tradições da festa em homenagem a Ostara era decorar ovos, ou ainda escondê-los para que outras pessoas os procurassem. Esses hábitos em relação aos ovos resistem até hoje, agora (no Brasil) com ovos de chocolate.

O coelho ou a lebre eram símbolos da festa pela chegada da primavera porque estão entre os primeiros animais a saírem de suas moradias ao fim do inverno, para aproveitar o calor e o sol mais frequente.

Como surgiram os ovos de Páscoa?

Como símbolos de renascimento e renovação, os ovos de galinha são usados na Páscoa há séculos - a simbologia dos ovos se encaixa perfeitamente na acepção cristã da data, de celebração do renascimento de Jesus Cristo.

No século 13, o rei inglês Eduardo 1º (1239-1307) presenteou seus cortesãos com ovos de galinha embalados em folhas de ouro. A partir dessa época, tornou-se habitual decorar os ovos para presentear amigos e mesmo para celebrar a Páscoa.

O chocolate só chegou à Grã-Bretanha 400 anos depois, no século 17. Era uma novidade tão fascinante quanto cara. Naquela época, aliás, era líquido, e se tornou uma bebida da moda entre os milionários, um símbolo de status.

Em 1847, a empresa Fry's, que hoje pertence à fábrica de chocolates inglesa Cadbury, fabricou as primeiras barras de chocolate, sólidas. Elas começaram a se popularizar e, em 1973, a mesma fábrica produziu os primeiros ovos de Páscoa de chocolate em todo o mundo.

Embora tenham se disseminado, os ovos de chocolate seguiram sendo sinal de status por muitos anos. Mesmo no início do século 20, pessoas que ganhavam ovos de chocolate os guardavam por anos, em vez de consumi-los.

Apenas nos anos 1970 o comércio começou a oferecer ovos de chocolate a preços mais em conta, e a partir de então eles se tornaram uma tradição.

O Brasil tem até um recorde relacionado aos ovos de Páscoa: o maior do mundo, oficializado pelo Guinness (o livro mundial dos recordes), fica na cidade catarinense de Pomerode, que promove uma festa com tradições alemãs nessa data.