Jovem ilustrador brasileiro coloca tatu bola no divã e ganha prêmio internacional

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Uma sequência de cinco imagens de um tatu bola em crise existencial compõe o trabalho vencedor do concurso de ilustração da 61ª Feira do Livro Infantil de Bolonha - maior evento do setor no mundo que termina nesta quinta-feira, 11. O trabalho celebrado é do designer brasileiro Henrique Coser Moreira, de 25 anos, cuja vitória foi anunciada em meio a aplausos na quarta-feira, 10.

 

O Bologna Children's Book Fair - Fundación SM International Award for Illustration é destinado a artistas abaixo de 35 anos selecionados para a exposição oficial da feira. A premiação é de 15 mil euros. Além disso, o vencedor terá um livro ilustrado inédito a ser lançado mundialmente pela editora espanhola SM e, ainda, exibido em uma mostra individual na feira de 2025.

 

A mostra deste ano recebeu 3.520 inscrições de 81 países, com 78 selecionados para o evento - que ainda contou com os brasileiros Bruno de Almeida, Irena Freitas, Guilherme Karsten e Fernando Vilela.

 

As ilustrações de Moreira são parte do livro Tatu do Azul, escrito por Elias Nasser e a ser lançado pela Edições Barbatana em breve. A obra narra a trajetória de um tatu bolinha que acredita que virará uma borboleta. "É uma história sobre autoconhecimento e aceitação", explicou o ilustrador ao Estadão.

 

Entre as imagens incluídas na mostra, chama a atenção a que o personagem principal está em uma sessão de terapia. Ele aparece deitado em um divã, a pedir conselhos de uma formiga.

 

De Curitiba, Moreira formou-se em design há pouco e já havia sido selecionado para a exposição da Feira do Livro Infantil de Bolonha do ano passado. Ele avalia que esse tipo de reconhecimento internacional vai ajudar a dar visibilidade ao trabalho. "Traz energia para continuar", resume.

 

O Brasil também foi reconhecido no BolognaRagazzi Awards, prêmio oficial da feira, que reconheceu Dia de Lua, de Renato Moriconi, da Jujuba Editora, como melhor livro para bebês. Além disso, o País havia sido indicado em diversas outras premiações realizadas ou anunciadas durante o evento.

 

* A repórter viajou a convite da Feira do Livro Infantil de Bolonha

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O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, lamentou a morte do papa Francisco nesta segunda-feira, 21. Disse que o pontífice inspira o mundo a encontrar convergências e fez história ao "inaugurar um novo tempo para a Igreja". Para Alckmin, a simplicidade e o humanismo do argentino são legados marcantes de um sacerdócio vivido "como vocação para a universalidade cristã".

"É com grande tristeza que o mundo recebe hoje a notícia do falecimento do Papa Francisco. Sua simplicidade e seu humanismo são legados marcantes de um sacerdócio vivido como vocação para a universalidade cristã, que nos inspira a encontrar convergências, onde quer que se insista em divisões", afirmou o vice-presidente em post na rede social X, acompanhado de uma foto em que cumprimenta o chefe da Igreja católica.

Alckmin destacou ainda que o papa Francisco foi o primeiro pontífice latino-americano, primeiro jesuíta a se tornar papa e primeiro papa a se chamar Francisco, "evocando o que de mais precioso existe na cristandade - a humildade, a compaixão e a fraternidade".

"Fez história ao inaugurar um novo tempo para a Igreja e ao apontar a perseverança pela igualdade, por meio da convivência harmoniosa do diálogo, como o caminho para a humanidade", declarou o vice-presidente.

O papa morreu nesta segunda-feira em Roma, menos de um mês após deixar o hospital, onde ficou internado para tratar de uma pneumonia dupla. Um dia antes da morte, ele apareceu em público no Vaticano em uma missa de Páscoa, quando fez a última saudação aos fiéis.

Onze trabalhadores teriam ficado feridos num incêndio com explosão em uma plataforma da Petrobras na manhã desta segunda-feira, 21, segundo informações do Sindicato dos Petroleiros do Norte Fluminense (Sindipetro-NF) postadas em uma rede social. Uma das vítimas precisou ser resgatada pelo mar.

O acidente ocorreu na plataforma Cherne 1, conhecida como PCH-1, operada pela Petrobras na Bacia de Campos, no Norte Fluminense.

Os feridos foram encaminhados para uma unidade de emergência em saúde em Macaé.

De acordo com o sindicato, a própria petroleira teria comunicado sobre o acidente ocorrido às 7h25.

"O escoamento de gás foi interrompido, as comunicações da plataforma caíram e embarcações de emergência foram acionadas", publicou o Sindipetro-NF, em uma rede social.

O incêndio já teria sido debelado por dois barcos de combate ao fogo, e todos demais mais de 170 trabalhadores da plataforma estariam em segurança.

Líderes dos dois lados do conflito entre a Rússia e a Ucrânia ressaltaram o legado do papa Francisco, que morreu nesta segunda-feira, 21, aos 88 anos. O pontífice tentou manter a tradicional neutralidade diplomática do Vaticano durante a guerra, que ele condenava.

O presidente russo, Vladimir Putin, destacou a influência internacional do papa como um "defensor consistente dos altos valores do humanismo e da justiça".

Putin disse que Francisco também "incentivou ativamente o desenvolvimento de um diálogo entre a Igreja Ortodoxa Russa e a Igreja Católica Romana, bem como a interação construtiva entre a Rússia e a Santa Sé".

O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, disse que seu país se une a todos os católicos e cristãos pela lembrança do legado de Francisco.

"Ele rezou pela paz na Ucrânia e pelos ucranianos. Memória eterna!", escreveu Zelensky nas redes sociais. Fonte: Associated Press.