Morre em SP o cantor Chrystian, ex-dupla de Ralf, aos 67 anos

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O cantor Chrystian, famoso pela dupla Chrystian e Ralf, morreu na noite desta quarta-feira, 19, aos 67 anos. O artista havia sido internado no Hospital Samaritano, em São Paulo, durante a manhã desta quarta-feira, quando a assessoria dele divulgou o cancelamento de um show marcado para o próximo dia 22, em Franco da Rocha, na Grande São Paulo. Não foram divulgados detalhes sobre o diagnóstico.

 

"Sua voz inconfundível e sua paixão pela música trouxeram alegria e emoção aos fãs em todo o Brasil (...) Neste momento de profunda dor, encontramos consolo nas memórias dos momentos felizes e nas canções que ele nos deixou", disse a família em nota de falecimento publicada nas redes sociais do artista durante a noite.

 

No comunicado oficial publicado pela assessoria pela manhã, a equipe preservou maiores detalhes, porém afirmou que Chrystian foi diagnosticado recentemente com uma condição médica que exigia repouso imediato e tratamento especializado. Mas que estava "seguindo todas as recomendações médicas".

 

Em fevereiro deste ano, Chrystian já havia sido internado para um transplante de rim, no Hospital do Rim. O rim foi doado pela por sua esposa, Key Vieira, mas a cirurgia foi adiada para o final do ano após a necessidade de um cateterismo durante os exames pré-operatórios.

 

De acordo com o programa Balanço Geral, da Record, o cantor teria sofrido um mal súbito, seguido por uma parada cardiorrespiratória, e socorrido de helicóptero pela Polícia Militar. Ainda segundo o programa da Record, ele foi entubado.

 

O cantor se dedicava à carreira solo. A dupla de Chrystian com o irmão, Ralf, tem mais de 20 álbuns lançados e fez sucesso nos anos 1980 e 1990, com músicas como Mia Gioconda (trilha da novela O Rei do Gado), Cheiro de Shampoo e Nova York.

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A Nasa, Agência Aeroespacial dos Estados Unidos, transmitiu na noite dessa segunda-feira, 17, o início da operação de retorno dos astronautas Butch Wilmore e Suni Williams, que estavam no espaço desde junho do ano passado.

A chegada de ambos os norte-americanos é esperada com ansiedade. Eles foram enviados à Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês) no ano passado em uma missão de oito dias, chamada de Crew 9. Mas, por conta de problemas técnicos da cápsula Starliner, da Boeing, usada para transportar os astronautas, Butch e Suni tiveram de permanecer no espaço por nove meses.

Na madrugada desta terça-feira, 18, às 2h05 (horário de Brasília) a cápsula se separou da Estação Espacial Internacional, iniciando o processo para retorno dos astronautas. Nick Hague, da Nasa, e o cosmonauta Aleksandr Gorbounov também estão a bordo.

Em publicação no X, a Nasa comemorou o início da missão de retorno. "Eles estão a caminho!", diz a postagem.

O tempo de viagem estimado é de 17 horas. A partir das 2h05, depois que a aeronave da SpaceX Dragon desatracou, houve uma interrupção do fornecimento das imagens da operação. A Nasa retomará a cobertura por volta das 17h45, quando for iniciada a manobra de entrada na Terra.

A chegada dos tripulantes está marcada para 18h57, no momento chamado de Splashdown, quando a aeronave cai sobre as águas. O local exato ainda não foi informado pela agência espacial. Os horários são aproximados e podem mudar no decorrer do trajeto.

"Os gerentes da missão continuarão monitorando as condições climáticas na área, já que o desacoplamento da Dragon depende de vários fatores, incluindo prontidão da espaçonave, prontidão da equipe de recuperação, clima, estados do mar e outros fatores", informou a agência espacial. "A Nasa e a SpaceX confirmarão o local específico do splashdown mais próximo do retorno da Crew-9".

Eles serão trazidos de volta com ajuda da SpaceX, empresa do bilionário Elon Musk. O foguete Falcon 9, que decolou da Flórida (EUA) na sexta-feira, 14, com uma cápsula Crew Dragon fixada em sua parte superior, carregou uma tripulação de quatro pessoas a bordo com destino à ISS.

A missão, esta chamada de Crew-10, será executada que para Butch Wilmore e Suni Williams sejam substituídos por outros astronautas e consigam retornar à Terra. O plano inicial era fazer a viagem de volta na quarta-feira, 19, mas a missão foi antecipada.

Veja o itinerário da viagem

Segunda-feira, 17 de março

22h45 - Começou a cobertura do fechamento da escotilha na NASA+

Terça-feira, 18 de março

01h45 - Início da cobertura do desacoplamento

02h05 da manhã - Desatracação

17h45 - Reinício da cobertura do retorno

18h11 - Queima de Desorbitação (o tempo é aproximado)

18h57 - Splashdown (o horário é aproximado)

O vigilante gaúcho Jorge Alex Duarte, de 54 anos, que morava em Canoas (RS) e visitava o Rio de Janeiro pela primeira vez, foi conhecer o Cristo Redentor na manhã de domingo, 16, acompanhado pelo filho, Alex Magalhães Duarte, de 28 anos, e pela nora, Melissa Schiwe. Enquanto subia a escadaria rumo ao monumento, na zona sul do Rio, ele sofreu um enfarte e morreu.

O trio de turistas foi ao Cristo de van, e no último trecho de acesso ao monumento decidiu subir pela escadaria comum, embora a escada rolante estivesse funcionando normalmente, segundo o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), que administra o Parque Nacional da Tijuca, onde fica o complexo turístico. Antes de subir, o trio tirou uma foto em frente a um painel com uma foto do Cristo.

Às 7h39, ele parou entre dois lances de escada e começou a passar mal. Sem socorristas no local, a nora, que é enfermeira especialista em atenção cardiovascular, logo gritou que era um enfarte e pediu ajuda. Além dela, outras pessoas que viram a cena começaram a tentar reanimá-lo com massagem cardíaca.

Um dos ajudantes nessa tarefa foi o padre João Damasceno, que celebra missas numa das capelas que existem no santuário. O esforço foi em vão: socorristas do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) chegaram às 8h13 e constataram a morte de Duarte.

Crítica ao atendimento

Nas redes sociais, Melissa comentou o ataque cardíaco, o socorro oferecido ao sogro e a morte dele. "Um dia que começou muito feliz e cheio de planos e em segundos se transformou em momentos de desespero, agravados por uma equipe extremamente despreparada", escreveu na legenda da foto de uma reportagem sobre o caso.

Segundo Melissa, não havia atendimento de urgência (o posto médico existente no complexo turístico estava fechado, afirma) e os técnicos que chegaram não sabiam como atender o paciente.

A concessionária Trem do Corcovado, responsável pelo posto médico, afirmou, em nota, que ele estava funcionando e que "a equipe do Pronto Socorro local agiu imediatamente, inclusive com uso de desfibrilador, mas, apesar da rapidez da ação, o visitante teve um infarto fulminante, impossibilitando o salvamento".

A nora de Duarte comentou essa afirmação na legenda de outra foto: "Como alegar que ele teve um infarto fulminante e que nem uma UTI teria salvo a vida dele se não havia nem uma ambulância no parque nem atendimento de urgência, que deveria estar aberto?", questionou.

Após a constatação da morte, o corpo de Duarte foi levado para uma das capelas, onde o padre Damasceno realizou um primeiro velório.

O cadáver será levado para São Leopoldo (RS), terra natal da família de Duarte. Haverá um velório no Centro Ecumênico e, depois, o corpo será cremado. O pároco vai viajar até a cidade gaúcha para participar da cerimônia e oferecer apoio à família.

Dois casos de sarampo foram registrados no município de São João de Meriti, na região metropolitana do Rio de Janeiro, na sexta-feira, 14. As pacientes são duas crianças da mesma família, ambas com menos de 1 ano de idade. Segundo a Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro, elas receberam alta médica e passam bem.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.