'Feliz e saudável': Zac Efron atualiza estado de saúde após ser hospitalizado; entenda

Variedades
Tipografia
  • Pequenina Pequena Media Grande Gigante
  • Padrão Helvetica Segoe Georgia Times

Zac Efron sofreu um acidente em uma piscina em Ibiza que o hospitalizou, na sexta-feira, 2. Em suas redes sociais, ele atualizou seu estado de saúde aos fãs e seguidores.

 

"Feliz e saudável. Obrigada pelos desejos de melhoras", disse, no domingo, 4, junto de uma foto se exercitando. Segundo a equipe de Efron, a hospitalização teria ocorrido apenas por "precaução médica".

 

O ator foi encontrado dentro da piscina por dois funcionários, que o retiraram da água e o levaram ao hospital, explicou o portal americano TMZ. Ele sofreu pequenas lesões, mas passa bem, segundo representantes, que descreveram o ocorrido como um "pequeno incidente".

 

Zac Efron, que ficou conhecido por seu personagem Troy Bolton em High School Musical, e pelo protagonismo em filmes como Baywatch e 17 Outra Vez, divulgou seu último projeto, o filme de romance A Family Affair (Tudo em Família, em português), com Nicole Kidman e Joey King, estrela de A Barraca do Beijo.

 

A Family Affair está disponível na Netflix, desde 28 de julho. Confira o trailer do novo projeto de Zac Efron aqui.

Em outra categoria

Um homem de 34 anos morreu após ser baleado pela Polícia Militar de São Paulo na tarde de ontem, 11, no Brás, região central de São Paulo. Ngange Mbaye era senegalês e trabalhava como vendedor ambulante. Ele foi socorrido e levado à Santa Casa de Misericórdia, mas não sobreviveu.

A morte do vendedor foi alvo de um protesto na manhã de sábado, 12, que terminou em confronto com a PM. Os manifestantes, que protestaram no Brás contra a violência policial e o racismo e pediram justiça por Mbaye, foram dispersados pela polícia com bombas de gás lacrimogêneo.

Em nota, a Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo (SSP-SP) informou que um inquérito foi instaurado para investigar o ocorrido e que o agente envolvido foi afastado das atividades operacionais.

Entre 2023 e 2024, as mortes cometidas por agentes da Polícia Militar em serviço dobraram na cidade de São Paulo, segundo os microdados da Secretaria da Segurança Pública do Estado (SSP).

A abordagem que levou à morte do comerciante ocorreu na Avenida Rangel Pestana. Um vídeo divulgado pelo SBT mostra a abordagem de um grupo de policiais para apreender a mercadoria de Mbaye. Ele resiste e é agredido por um policial com um cassetete e usa uma barra de ferro para revidar. Quando tenta fugir com o carrinho, é atingido por um disparo de um dos policiais.

Segundo a SSP, ele teria agredido um policial militar com uma barra de ferro, que foi apreendida, assim como a arma do agente que efetuou o disparo.

A PM acompanhava equipes da prefeitura que fazia uma operação na região contra a venda de mercadorias ilegais e sem venda de nota fiscal. Procurada, a Prefeitura de São Paulo não se manifestou sobre o ocorrido até o fechamento da reportagem.

A ocorrência foi registrada no 8º Distrito Policial como morte decorrente de intervenção policial e tentativa de homicídio, e o caso será investigado pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).

Manifestantes e representantes da OAB foram alvo de bombas

O protesto, que teve gritos de "polícia assassina", iniciou por volta das 10h20 deste sábado e foi encerrado no Largo da Concórdia, por volta das 12h30, após a polícia lançar bombas de gás.

A SSP afirma que "uma pessoa lançou uma garrafa na direção dos policiais militares, que intervieram com gás de efeito moral" e que houve registro de feridos.

Advogados da Comissão Permanente de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) de São Paulo que acompanhavam o protesto também foram atingidos por bombas de gás disparadas pelos policiais militares.

Em nota, a Comissão afirmou que os integrantes estavam "devidamente identificados" e repudiou os fatos ocorridos durante a manifestação.

Declarou ainda que "acompanhará atentamente os desdobramentos do caso, exigindo que as autoridades competentes tomem as providências necessárias para apurar todos os fatos ocorridos".

O dono de um bar, de 34 anos, e outras duas pessoas foram baleadas na Rua Maria Borba, na Vila Buarque, região central de São Paulo, por volta da 1h da madrugada deste sábado, 12. O dono do estabelecimento não resistiu. As outras vítimas sobreviventes foram socorridas e levadas para hospitais na região.

O criminoso fugiu antes da chegada da Polícia.

"Policiais militares foram acionados para atender a ocorrência e, ao chegar no endereço indicado, receberam a informação de que três homens haviam sido baleados por um criminoso que fugiu em seguida", afirma a Secretaria de Segurança Pública.

A Polícia Civil investiga o caso e solicitou exames periciais ao Instituto de Criminalística e ao Instituto Médico Legal (IML).

O caso foi registrado como homicídio e tentativa de homicídio no 78º DP (Jardins).

A Justiça de São Paulo concedeu uma liminar e suspendeu, na tarde de ontem (11), uma audiência pública convocada pelo Estado para a próxima segunda-feira (14), na qual pretendia discutir a venda de 35 áreas de pesquisa agropecuária. O pedido de suspensão partiu da Associação dos Pesquisadores Científicos do Estado de São Paulo (APqC). A entidade argumenta que a Constituição do Estado exige que o Poder Legislativo seja consultado sobre eventual projeto de venda de áreas de pesquisa.

"Ao menos em sede preliminar, não consta que o Poder Legislativo tenha aprovado o pedido de alienação proposto pelo Poder Executivo", anotou a juíza Gilsa Elena Rios ao conceder a medida, que cabe recurso, informou a APqC, em comunicado.

A convocação para a audiência pública ocorreu no último dia 8 de abril, por meio do Diário Oficial do Estado. Na publicação, a Secretaria de Agricultura e Abastecimento (SAA) também apresenta, sem detalhes, uma lista de imóveis públicos usados para a pesquisa.

"Nenhum estudo foi apresentado pelo governo sobre os impactados de uma decisão radical como esta, tanto para o meio ambiente, já que estas fazendas abrigam remanescentes de mata nativa, e muito menos para a pesquisa científica", afirmiu na nota a presidente da APqC, Helena Dutra Lutgens.

Entre as propriedades afetadas pela medida do Estado está a Fazenda Experimental que fica na Estância Turística de São Roque e é referência em agroecologia. Nela foram cultivadas variedades de cebola e uvas orgânicas, melhoramentos da alcachofra, além do monitoramento da água para o cinturão verde de São Paulo.

Outra unidade na lista é a Fazenda Santa Elisa, que faz parte do Instituto Agronômico de Campinas (IAC), onde são realizados estudos com a macaúba.

"No cenário atual de mudanças climáticas e da necessidade de descarbonização da economia, sobretudo do setor dos biocombustíveis, como SAF (combustível de aviação) e biodiesel, o IAC, assim como grandes grupos econômicos, vem trabalhando especialmente na construção da cadeia de produção de óleo vegetal a partir dessa palmeira chamada macaúba. São estudos que geram valor ao Estado, estimulam a economia e promovem a sustentabilidade", reforça Lutgens.

Segundo a APqC, as pesquisas com a palmeira estão técnicas na área que correm o risco de serem vendidas, prejudicando a produção de conhecimento que pode levar a uma cultivar capaz de escalar a produção de macaúba, hoje ainda na casa de dez mil hectares.

"O IAC, em parceria com a Apta Regional, está lançando nos próximos três anos a primeira cultivar brasileira de macaúba para plantio em escala, algo que só é possível graças às pesquisas realizadas nestas fazendas, e o estudo para que isso aconteça está concentrado justamente na área que o Estado quer vender", destaca o presidente da APqC.

A mesma área de Santa Elisa também abrigou parte do maior banco de germoplasma de café do Brasil e um dos maiores do mundo.

Liminar

Na decisão, a juíza também pontua que "falta claro quanto a identificação das áreas afetadas, isso é, se a alienação será total ou parcial; como foi realizado o cálculo para fixar o preço de venda; como será a preservação de toda produção científica dos institutos afetados; qual estudo econômico realizado que ensejou a alienação e se as áreas envolvidas estão sob regime de proteção permanente".

A liminar também cita o local escolhido pela SAA para realizar a audiência, que teria capacidade para abrigar 150 pessoas, "enquanto a comunidade científica é composta por mais de 600 membros, que foram convocados para participarem da audiência pública".

A Justiça determina, ainda, que, na contestação, o Estado apresente autorização do Legislativo para a venda, além de "especificar as áreas afetadas com a extensão, mapas e respectivas divisas; se a alienação será total ou parcial; como foi realizado o cálculo para fixar preço de venda; como será a preservação de toda a produção científica dos institutos afetados; qual estudo econômico realizado que ensejou a alienação e se as áreas envolvidas estão sob regime de proteção permanente."