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Polícia da Áustria prende terceiro suspeito de atentado contra show de Taylor Swift

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A polícia da Áustria deteve uma terceira pessoa por conexão com um complô frustrado para atacar três shows, que já foram cancelados, de Taylor Swift em Viena. Gerhard Karner, ministro austríaco do Interior, informou nesta sexta-feira, 9, que um jovem de 18 anos foi detido na noite de quinta em Viena, após ter supostamente mantido contato com o principal suspeito.

 

Os investigadores estão analisando as "redes" dos suspeitos, disse o Ministério do Interior à Associated Press na sexta-feira, acrescentando em comunicado que as provas físicas e eletrônicas estão sendo avaliadas.

 

O principal suspeito, de 19 anos, e outro de 17 foram detidos na terça-feira, enquanto um jovem de 15 anos também foi interrogado, mas não foi preso.

 

As autoridades disseram na tarde de quinta-feira que não estavam procurando por mais nenhum suspeito. Na sexta-feira, não havia mais detalhes disponíveis.

 

Segundo as autoridades, o complô parecia estar inspirado pelo grupo extremista Estado Islâmico e pela Al Qaeda. Os investigadores encontraram material para fabricação de bombas na casa de um dos suspeitos.

 

Um dos suspeitos confessou que planejava "matar o máximo de pessoas possível fora do recinto do show", apontaram.

 

As autoridades afirmam que tanto o principal suspeito quanto o jovem de 18 anos, detido na sexta-feira, juraram "lealdade" ao grupo Estado Islâmico.

 

"Ele estava em contato com o principal responsável, mas não está diretamente relacionado com os planos do atentado", disse Karner. "Mas, como soubemos há alguns dias, ele jurou lealdade especificamente ao EI no dia 6 de agosto."

 

O jovem de 18 anos "é proveniente do ambiente social" do principal suspeito, acrescentou Karner. Três shows com ingressos esgotados foram cancelados na quarta-feira, 7, devido ao complô, causando consternação entre os fãs de Taylor Swift em todo o mundo.

 

Muitos tinham gastado milhares de euros em viagens e hospedagem na cara capital austríaca para assistir aos shows da turnê Eras no estádio Ernst Happel, que estava vazio na manhã de quinta.

 

Paixão europeia

 

A Europa está apaixonada pela superestrela norte-americana. A cidade alemã de Gelsenkirchen foi renomeada "Swiftkirchen" antes dos shows de meados de julho.

 

Os organizadores do show na Áustria esperavam até 65 mil fãs dentro do estádio em cada show e até 30 mil espectadores fora, onde, segundo as autoridades, os suspeitos planejavam atacar.

 

O atentado frustrado estava previsto para quinta ou sexta-feira, segundo o ministro austríaco do Interior.

 

O chanceler Karl Nehammer defendeu a decisão de cancelar os shows, alegando que as prisões dos suspeitos ocorreram muito perto das datas dos eventos, previstos para quinta-feira, sexta-feira e sábado./AP

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O Ministério da Saúde lançou novo edital do Programa Mais Médicos, com previsão de 3.174 vagas. Os profissionais interessados podem se inscrever até 08 de maio.

Das vagas abertas, 3.066 serão distribuídas em 1.620 municípios brasileiros, e 108 destinadas para 26 Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEIs). O objetivo do programa, segundo o Ministério, é fortalecer a assistência médica em regiões remotas e de maior vulnerabilidade social.

Os profissionais selecionados integrarão equipes de Saúde da Família, que oferecem atendimento e acompanhamento mais próximos da população.

A Polícia Civil de São Paulo pediu uma perícia no carro de Fernanda Fazio, esposa de Fernanda Reinecke Bonin, professora de Matemática de 42 anos, que foi encontrada morta na última segunda-feira, 28, na zona sul da capital.

Em depoimento à polícia, Fazio alegou que tivera um problema na caixa de câmbio do seu veículo enquanto se deslocava para a casa da professora no último domingo, 27. Por conta desta falha, que a impedia de continuar dirigindo, ela ligou para Fernanda ajudá-la com o veículo.

Ao sair do prédio para encontrar a companheira, Fernanda Bonin não foi mais vista. Ela foi encontrada já sem vida, no dia seguinte, em um terreno baldio na Avenida João Paulo da Silva, em Vila da Paz, próximo ao Autódromo de Interlagos.

Em depoimento, Fazio alegou que o carro voltou a funcionar 30 minutos depois de pedir socorro à Fernanda. Como a professora não chegou ao local combinado, a esposa se dirigiu ao prédio da vítima, mas ela não estava.

No dia seguinte, a professora não foi trabalhar - ela lecionava na Beacon School, uma escola de alto padrão da zona oeste. Como a esposa não conseguia contato, resolveu comunicar o desaparecimento de Fernanda à polícia.

O Estadão apurou que investigadores da Polícia Civil viram inconsistências no depoimento de Fazio, e que pediram uma perícia no carro da mulher da professora para confirmar que a caixa de câmbio realmente estava com problemas, conforme mencionado em depoimento.

Mesmo com a perícia, Fernanda Fazio não é considerada suspeita, mas apenas averiguada. A defesa dela não foi localizada pela reportagem.

Em nota, a Secretaria da Segurança Pública disse que as as investigações do caso seguem sob sigilo pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), e que "a companheira e o pai da vítima já foram ouvidos pela autoridade policial".

"As equipes da unidade seguem empenhadas na análise de imagens que possam contribuir para o esclarecimento dos fatos e para identificação da autoria do crime", informou a secretaria no comunicado.

Segundo o boletim de ocorrência, ao qual o Estadão teve acesso, a professora de Matemática era casada havia oito anos com Fernanda Fazio, de 45 anos.

Fazia um ano que as duas não moravam juntas, após idas e vindas no relacionamento. Elas frequentavam sessões de terapia de casal e buscavam a reconciliação. Juntas, elas tiveram dois filhos, que se revezavam nas casas das mães.

Uma pesquisadora brasileira, de 30 anos, foi encontrada morta no Japão, na noite de quinta-feira, 1°, do horário local - no período da manhã, no Brasil -, com marcas de queimaduras e dentro de um apartamento próximo ao Aeroporto Internacional de Narita, em Tóquio.

Nascida em Caldazinha, em Goiás, Amanda Borges da Silva era formada em Letras e tinha acabado de concluir o mestrado na área de Linguística.

Ela estava a passeio pela Ásia e foi ao Japão em abril para a acompanhar o Grande Prêmio de Suzuka, de Fórmula 1, realizado no dia 6. Também teria visitado parentes do namorado, na Coréia do Sul.

O governo de Goiás confirmou a morte e já providencia auxílio funerário. O Itamaraty afirma que "tem ciência do caso e está em contato com os familiares da brasileira, a quem presta assistência consular, e com as autoridades locais japonesas".

Nas redes, onde soma mais de 11 mil seguidores, ela postou os passeios que fez pelos países asiáticos, como na DisneySea.

As circunstâncias da morte ainda estão sendo esclarecidas. De acordo com um amigo próximo da pesquisadora, que não quis que seu nome fosse publicado, Amanda foi encontrada dentro de um apartamento próximo ao aeroporto de Tóquio com marcas de queimaduras e sem parte dos seus pertences.

Este amigo, que obteve as informações pelos familiares, explicou à reportagem que uma bolsa foi deixada para trás com os documentos, o que ajudou na identificação do corpo pelos parentes, que foram contatados pela polícia japonesa.

Ainda conforme relato do colega de Amanda, a brasileira visitou o Japão sozinha, mas mantinha contato frequente com o namorado, que estaria no Brasil.

Segundo ele, a pesquisadora teria parado de enviar mensagens ao companheiro cerca duas horas antes de embarcar no avião, cujo voo estava marcado para 22h da última quinta, no horário de Tóquio.

Desconfiado, o namorado avisou a família. Os parentes passaram a entrar em contato com o consulado brasileiro no Japão e também com a companhia aérea do voo que Amanda deveria pegar. A empresa, segundo este colega, chegou a confirmar que Amanda não tinha embarcado.

"Ele (namorado) tinha a última localização da Amanda e foi a partir disso que localizaram o corpo em um apartamento bem próximo ao aeroporto", explicou o amigo da brasileira ao Estadão.

Ainda segundo este colega, o companheiro da vítima sabia que ela tinha conhecido um homem indiano durante a viagem, e que Amanda já tinha demonstrado receio com relação ao indivíduo - inclusive, teria passado o contato dele ao namorado. "Porém, o número deste indiano não está mais cadastrado no WhatsApp", disse o amigo.

O Gabinete de Assuntos Internacionais do Governo de Goiás disse, em nota, que já está em contato com familiares e "providenciando a abertura e andamento do processo que solicita o auxílio funerário para goianos vitimados no exterior".

Em nota, a Prefeitura de Caldazinha lamentou a morte da pesquisadora. "Amanda era uma jovem cheia de sonhos, querida por todos, e sua partida repentina deixa um vazio profundo em nossa comunidade", disse a administração municipal da cidade onde a brasileira nasceu.

"Neste momento de dor, nos solidarizamos com seus familiares e amigos, oferecendo todo o apoio necessário diante dessa irreparável perda. Rogamos a Deus que conforte o coração de todos que amavam Amanda e que sua memória permaneça viva entre nós, como exemplo de luz, alegria e esperança", acrescentou a nota.