Entenda o caso do TikToker que afirma que o avô policial era o Assassino do Zodíaco

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Um TikToker chamou a atenção nas redes sociais na última semana após publicar uma série de vídeos em que afirma que o avô materno, Richard Hoffman, seria o Assassino do Zodíaco. O caso do serial killer, que ocorreu nos EUA nos anos 1960, é um dos mais emblemáticos da história. Sua identidade ainda não foi descoberta.

 

Richard, que morreu em 2020, tem o nome creditado na equipe do longa que abordou a história do assassino em série, Zodíaco, de 2007. Ele era policial da Delegacia de Vallejo e atuou como consultor da produção. O filme, dirigido por David Fincher, tem nomes como Jake Gyllenhaal, Robert Downey Jr. e Mark Ruffalo.

 

O TikToker, identificado como J. Foy, comparou retratos falados do Assassino do Zodíaco com fotos do avô. Segundo ele, Richard era conhecido pela família como um homem "abusivo, controlador e manipulador", além de ser infiel à avó de Foy.

 

Dentre os supostos indícios que ligam o avô ao Assassino do Zodíaco, o TikToker cita um dos casos, que envolveu a jovem Darlene Ferren. Segundo Foy, Richard estava de plantão na noite em que Darlene foi morta e a jovem, uma semana antes, teria reclamado que o policial teria aparecido em sua festa sem ter sido convidado. Darlene teria citado o nome de Richard antes de ser morta.

 

Além disso, a família da vítima teria recebido um telefonema afirmando que Darlene havia sido morta de um telefone público próximo à Delegacia de Vallejo. O policial também teria sido o primeiro ao chegar na cena do crime.

 

Outro indício apontado pelo TikToker é que o avô sempre escrevia a palavra "until" ("até", em português) com duas letras "L". Em uma das cartas do serial killer, "until" também estaria escrita da mesma maneira. Veja o primeiro dos vídeos publicados por Foy acima, em inglês.

 

Em 2021, um grupo investigativo amador, autodenominado "The Case Breakers", alegou ter descoberto a verdadeira identidade do Assassino do Zodíaco. Segundo a equipe independente, o homem se chamaria Gary Francis Poste, que morreu em 2018. O FBI e os departamentos de polícia de três cidades que investigam o caso negaram que a identidade do Assassino do Zodíaco tenha sido desvendada.

 

Relembre o caso do Assassino do Zodíaco

 

O Assassino do Zodíaco, que nunca foi preso, matou cinco pessoas a tiros e facadas, em uma série de assassinatos que aterrorizaram a área da Baía de São Francisco no final dos anos 1960.

 

O nome Zodíaco era usado pelo próprio assassino, que ganhou fama pela brutalidade das mortes e pelas comunicações cifradas com que provocava jornalistas e investigadores.

 

A série de assassinatos começou em dezembro de 1968, com um homem e uma mulher mortos a tiros dentro de um carro.

 

Em julho de 1969, outro homem e uma mulher foram baleados, mas ele sobreviveu.

 

Mais tarde naquele ano, um homem e uma mulher - um casal - foram esfaqueados perto de um lago. Apenas o homem sobreviveu.

 

Em outubro de 1969, um motorista de táxi foi morto a tiros em São Francisco.

 

O assassino, que nunca foi acusado ou identificado, disse ter assassinado 37 pessoas em cartas a jornais, mas os investigadores trabalharam com base em sete vítimas no total, sendo cinco delas homicídios.

 

Os assassinatos inspiraram dois filmes - Zodíaco, de 2007, com Robert Downey Jr e Jake Gyllenhaal, e Perseguidor Implacável, de 1971, estrelado por Clint Eastwood como um detetive durão de São Francisco.

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Após a morte do papa Francisco, anunciada na manhã desta segunda-feira, 21, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) afirmou que não enxerga as pautas do sumo pontífice como progressistas, mas sim que elas refletem a "humanidade do Evangelho".

"Sua mensagem eu não diria que é de uma linha progressista, eu diria que sua mensagem é trazer a essência do Evangelho", afirmou o bispo auxiliar de Brasília e secretário-geral da CNBB, dom Ricardo Hoepers.

Disse ainda que espera que o próximo papa seja escolhido "de acordo com o que o momento exige". O processo de eleição é chamado conclave, no qual podem votar os cardeais com menos de 80 anos.

Questionado se o próximo papa deveria seguir a mesma "linha" de Francisco, o secretário-geral da CNBB preferiu destacar a "riqueza" do conclave. "São 252 cardeais de 90 países, olha que riqueza. Essa é a expressão do mundo dentro da Igreja, as mais diferentes realidades estão ali presentes, e essas representações vão apresentar aquilo que o momento atual exige."

"É importante vermos a humanidade, a solidariedade do papa Francisco, a sua aproximação com as feridas e dores da humanidade, seu modo de ser e estar mostrava o quanto ele estava perto. Nos faz refletir o quanto precisamos também nos humanizar. Essas são as propostas do Evangelho. Foi muito bonito ver o papa destacando mulheres em cargos que jamais tinham acontecido, para mostrar o quanto a Igreja quer valorizar a pessoa humana, sem preconceitos, buscando a dignidade", destacou.

A CNBB lembrou ainda que Francisco viveu "uma vida coerente com o nome que ele escolheu para o seu pontificado", em referência a São Francisco de Assis, protetor dos animais e padroeiro da ecologia. O papa já deu, inclusive, diversas declarações e até assinou documentos pedindo a líderes globais pela conservação ambiental.

"São pequenos gestos que, já durante a sua vida, mostraram a simplicidade do seu modo de ser, e também na hora da sua morte ele continua nos mostrando o quanto precisamos ser simples, porque a nossa maior dádiva é a vida eterna", disse Hoepers.

Francisco simplificou o próprio funeral. Ele renunciou à tradição secular que costuma levar nove dias, na qual papas são enterrados em três caixões interligados feitos de cipreste, chumbo e carvalho. Em vez disso, será enterrado em um único caixão de madeira revestido de zinco.

Entre os cardeais de todo o mundo, oito são brasileiros. Sete deles têm menos de 80 anos e podem votar, enquanto um já ultrapassou a idade limite para depositar seu voto, mas ainda pode ser votado.

São eles:

- Odilo Pedro Scherer - arcebispo da Arquidiocese de São Paulo

- João Braz de Aviz - arcebispo emérito da Arquidiocese de Brasília e da Congregação para a Vida Consagrada, no Vaticano

- Orani João Tempesta - arcebispo da Arquidiocese do Rio de Janeiro

- Sergio da Rocha - arcebispo da Arquidiocese de Salvador

- Paulo Cezar Costa - arcebispo da Arquidiocese de Brasília

- Leonardo Ulrich Steiner - arcebispo da Arquidiocese de Manaus

- Jaime Spengler - arcebispo da Arquidiocese de Porto Alegre

- Raymundo Damasceno Assis - arcebispo emérito da Arquidiocese de Aparecida (tem 88 anos, não pode votar no conclave, mas pode ser votado).

Foi ressaltado ainda o carinho de Francisco com os brasileiros. "A alegria do papa de falar do Brasil, a disposição, o humor, nos toca profundamente esse carinho não só porque ele é latino-americano, uma identificação direta conosco, mas porque de fato ele tem um carinho pelo Brasil".

A Rodovia Oswaldo Cruz (SP 125) foi interditada nesta segunda-feira, 21, nos dois sentidos no município de Ubatuba, devido a um derramamento de óleo entre os quilômetros 79 e 87.

A presença de óleo foi detectada pelo Departamento de Estradas de Rodagem (DER) do Estado de São Paulo por volta das 13h e teria sido ocasionada por um veículo de passeio.

Segundo o departamento, a ocorrência seguia em andamento por volta das 16h35, com registro de congestionamento entre o quilômetro 78 e 94, que também se deve ao volume de veículos, maior por conta do feriado de Tiradentes.

"Viaturas da Unidade Básica de Atendimento (UBA) e equipes de Operações Especiais do DER estão no local para prestar assistência, realizando a contenção e a limpeza do trecho, para liberação no menor prazo possível", informou o DER em nota.

O departamento estadual sugere o uso da Rodovia Rio-Santos (SP 055) e da Rodovia dos Tamoios (SP 099) pelos motoristas como rotas alternativas, reforçando "a recomendação de revisões periódicas e manutenção, sempre que necessária, nos veículos".

A morte do papa Francisco, nesta segunda-feira, 21, aos 88 anos, gerou grande comoção mundial e teve forte repercussão no meio artístico.

O apresentador Luciano Huck homenageou o Santo Padre, destacando seu legado. "O papa Francisco se foi. Sua influência positiva ultrapassou os limites da religião. Foi um verdadeiro construtor de pontes, mesmo nos momentos em que o diálogo parecia impossível ou interrompido. Nunca desistiu de sua vocação paroquial pelos mais pobres e vulneráveis, nem de suas críticas firmes diante do que considerava errado ou injusto. Sempre transmitiu suas mensagens na direção certa. Uma liderança admirável", escreveu.

A atriz Taís Araujo também lamentou a perda. "Perdemos um humanista. Em tempos tão duros, quando falta compaixão e compromisso com o outro, a ausência de uma voz como a do Papa Francisco dói ainda mais. Corajosa, afetiva, justa. Ele fez diferença. E vai fazer falta".

O humorista Fabio Porchat foi outro que se manifestou. "Papa Francisco era aberto ao diálogo. Nunca pregou contra. Sempre agregador. Queria trazer as pessoas pra junto. E é nisso que eu acredito! Foi um prazer poder conhecê-lo e rir com ele".

A apresentadora Ana Maria Braga escreveu: "Quando uma alma bonita se vai, ela deixa um rastro de luz. Papa Francisco nos ensinou sobre amor, humildade e esperança. Que seu exemplo continue guiando corações".

A atriz norte-americana Whoopi Goldberg resgatou um registro com Francisco. "Ele era o mais próximo, em muito tempo, que parecia se lembrar de que o amor de Cristo envolvia tanto os crentes quanto os não crentes. Ele se sentia mais como o papa João 23, que tornou a fé real. Navegue, papa Francisco, com seu amor pela humanidade e seu riso".

O ator espanhol Antonio Banderas também prestou sua homenagem. "Gostaríamos de transmitir nossas condolências à Igreja Católica e a todos os seus fiéis pelo falecimento de, sua santidade, o papa Francisco. Gostaríamos também de agradecer a ele, que ao longo da vida, se destacou por seu compromisso com a religiosidade popular e com os princípios da doutrina social da Igreja em favor dos mais necessitados".

O músico Caetano Veloso, por sua vez, compartilhou um vídeo no qual se encontra com Francisco. "Fui criado numa família católica. O fato de o papa Francisco ser argentino é de grande importância para mim. Estive com ele brevemente. Ele tinha convidado um grupo internacional de artistas e eu não tinha podido ir. Fui algum tempo depois. Acho que Francisco foi um papa progressista. Que aquele que venha a substituí-lo siga nessa linha. Meus sentimentos a todos os católicos do mundo".