Membro de organizada do Palmeiras preso por emboscada é indiciado por homicídio e mais 4 crimes

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Alekssander Ricardo Tancredi, de 31 anos, integrante da torcida organizada Mancha Verde, do Palmeiras, foi indiciado por cinco crimes. Tancredi esteve envolvido na emboscada contra torcedores do Cruzeiro em Mairiporã, em São Paulo.

O membro da organizada palmeirense acabou detido na última sexta-feira. Após passar por audiência de custódia, ele foi indiciado pelos crimes de homicídio, lesão corporal, dano, tumulto e associação criminosa. A informação foi confirmada pela Secretaria de Segurança Pública de São Paulo.

Alekssander Ricardo Tancredi permanece à disposição da Justiça. As investigações sobre o caso continuam em andamento. A polícia tenta prender outros envolvidos na emboscada. Entre eles, o presidente da Mancha Verde, Jorge Luís Sampaio, e o vice-presidente, Felipe Mattos. Ambos permanecem foragidos.

A defesa de quatro dos procurados afirmou que "o pedido de prisão de integrantes da torcida foi precoce e injusto" e que ainda "não teve acesso ao inquérito, tampouco ao resultado das diligências".

A emboscada aconteceu na madrugada do dia 27 de outubro, na rodovia Fernão Dias, em Mairiporã, no sentido de Belo Horizonte. As vítimas da emboscada foram torcedores da Máfia Azul, organizada do Cruzeiro. José Victor Miranda dos Santos, de 30 anos, faleceu após sofrer queimaduras e lesões graves. Outros 17 torcedores ficaram feridos.

Alguns torcedores do Palmeiras responsáveis pelas agressões foram identificados pela Polícia Civil de São Paulo pela emissão de sinais de celulares dos suspeitos e imagens de câmeras de segurança. Posteriormente, materiais foram apreendidos na sede da Mancha Verde.

As investigações, sob sigilo, prosseguem pela Delegacia de Polícia de Repressão aos Delitos de Intolerância Esportiva (DRADE).

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A mamografia é considerada um dos métodos mais eficazes para o diagnóstico precoce do câncer de mama, o tipo de câncer mais letal entre as mulheres no Brasil. Trata-se de um exame de imagem que permite identificar alterações suspeitas antes mesmo de sintomas surgirem, aumentando as chances de um tratamento bem-sucedido.

O procedimento é feito por meio de uma máquina que examina especificamente o tecido mamário. As mamas são posicionadas sobre uma bandeja de acrílico, onde ocorre uma leve compressão, necessária para obter imagens nítidas. A máquina, então, realiza radiografias utilizando doses baixas de radiação, menores do que as aplicadas em exames de outras regiões do corpo.

De acordo com o Ministério da Saúde, recomenda-se que mulheres entre 40 e 69 anos realizem o exame a cada dois anos como forma de rastreamento. Já mulheres com menos de 40 anos podem ser orientadas a fazer a mamografia caso haja histórico familiar de câncer de mama ou risco de tumores hereditários.

A importância do exame é reforçada pelo dado alarmante: somente em 2025, o Brasil deve registrar cerca de 73,6 mil novos casos da doença. A prevenção e o diagnóstico precoce continuam sendo as principais armas para reduzir a mortalidade e ampliar as chances de cura.

Com a chegada da primavera, o cenário de flores coloridas e temperaturas mais amenas também traz um alerta: a estação é marcada pelo aumento de alergias e doenças virais. O pólen liberado pelas flores, somado ao clima mais seco, cria condições favoráveis para a proliferação de vírus e o agravamento de problemas respiratórios e infecciosos.

Entre as doenças mais comuns nessa época do ano estão a asma, rinite alérgica, conjuntivite e outras reações alérgicas, além de enfermidades virais como catapora, sarampo, rubéola e caxumba. Crianças costumam ser mais vulneráveis, o que reforça a importância de manter a carteira de vacinação atualizada.

Médicos orientam que, para reduzir os riscos, é essencial manter hábitos de prevenção, como hidratar-se bem, evitar ambientes com poeira acumulada, lavar sempre as mãos e reforçar o uso de máscaras em locais com maior concentração de pólen ou aglomerações. Em casos de sintomas persistentes — como crises de tosse, dificuldade para respirar, coceira nos olhos e manchas na pele — a recomendação é procurar atendimento médico.

A primavera, portanto, exige atenção redobrada com a saúde, principalmente de crianças, idosos e pessoas com doenças crônicas. Mais do que apreciar a beleza da estação, é preciso cuidar para que o florescer das plantas não seja acompanhado pelo florescer de problemas de saúde.

O sarampo é uma infecção aguda e viral causada pelo morbilivírus, com alto poder de transmissão entre pessoas de qualquer idade. O contágio acontece de forma direta, principalmente por secreções nasais expelidas ao tossir, espirrar ou falar.

Entre os sintomas mais comuns estão tosse persistente, febre, manchas avermelhadas na pele, dores no corpo, coriza, irritação nos olhos e manchas brancas na parte interna da boca.

Atualmente, não existe tratamento específico para o sarampo. Em quadros mais graves, pode ser necessária a administração de vitamina A. Nos casos leves, a ingestão de líquidos e o controle da febre ajudam a evitar complicações.

A vacinação é a única forma eficaz de prevenção. A vacina está disponível gratuitamente em todos os postos de saúde durante todo o ano e pode ser aplicada em crianças e adultos.

Especialistas reforçam que manter a vacinação em dia é essencial para evitar surtos e proteger não apenas quem recebe a dose, mas também a comunidade como um todo.