Erro bisonho de zagueiro define primeira derrota do Aston Villa na Liga dos Campeões

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No futebol, é necessário estar alerta em todos os momentos. Ainda mais para defensores. Nesta quarta-feira, uma desatenção de Tyrone Mings na área custou a invencibilidade do Aston Villa na Liga dos Campeões. O goleiro Dibu Martínez cobrou tiro de meta ao zagueiro, que não percebeu e pegou a bola com a mão. O árbitro deu o pênalti que definiu a vitória do Brugge por 1 a 0.

O Aston Villa abriu a quarta rodada da Liga dos Campeões na liderança, com nove pontos e saldo de gols positivo de seis, superando o Liverpool no critério de desempate - os ingleses ganharam a quarta seguida na terça-feira e o rival inglês precisava de ao menos três gols para recuperar o topo da tabela.

A partida no Estádio Jan Breyden, em Bruges, na Bélgica, porém, em momento algum passou a impressão que o Aston Villa conseguiria um novo triunfo. Com o time local bem postado e sempre chegando bem na frente, o gol do pênalti bisonho apenas premiou a equipe que jogou melhor.

O artilheiro Vanaken foi o responsável pela batida e deslocou o argentino Dibu Martínez, eleito o melhor goleiro do mundo, em batida colocada no canto direito do batedor. Nos minutos finais, o Brugge se retrancou e viu Mignolet pouco ser ameaçado.

O jogo ainda ficou marcado em substituição restando 10 minutos, quando o Aston Villa colocou Buendia e Nedeljkovic em campo. Ambos entraram com a camisa destoando dos demais companheiros, sem o logotipo do patrocinador master na parte frontal.

No outro jogo da abertura da rodada nesta quarta-feira, o ucraniano Shakhtar Donetsk buscou a virada sobre o Young Boys, por 2 a 1, jogando em Israel - está impedido de atuar em seu país pela guerra com a Rússia.

Imeri abriu o marcador, mas a virada veio ainda na etapa inicial, com Zubkov e Sudakov, aproveitando assistência do brasileiro Eguinaldo, revelação do Vasco. Foi a primeira vitória do time ucraniano, que agora soma quatro pontos, enquanto os suíços estão zerados.

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A mamografia é considerada um dos métodos mais eficazes para o diagnóstico precoce do câncer de mama, o tipo de câncer mais letal entre as mulheres no Brasil. Trata-se de um exame de imagem que permite identificar alterações suspeitas antes mesmo de sintomas surgirem, aumentando as chances de um tratamento bem-sucedido.

O procedimento é feito por meio de uma máquina que examina especificamente o tecido mamário. As mamas são posicionadas sobre uma bandeja de acrílico, onde ocorre uma leve compressão, necessária para obter imagens nítidas. A máquina, então, realiza radiografias utilizando doses baixas de radiação, menores do que as aplicadas em exames de outras regiões do corpo.

De acordo com o Ministério da Saúde, recomenda-se que mulheres entre 40 e 69 anos realizem o exame a cada dois anos como forma de rastreamento. Já mulheres com menos de 40 anos podem ser orientadas a fazer a mamografia caso haja histórico familiar de câncer de mama ou risco de tumores hereditários.

A importância do exame é reforçada pelo dado alarmante: somente em 2025, o Brasil deve registrar cerca de 73,6 mil novos casos da doença. A prevenção e o diagnóstico precoce continuam sendo as principais armas para reduzir a mortalidade e ampliar as chances de cura.

Com a chegada da primavera, o cenário de flores coloridas e temperaturas mais amenas também traz um alerta: a estação é marcada pelo aumento de alergias e doenças virais. O pólen liberado pelas flores, somado ao clima mais seco, cria condições favoráveis para a proliferação de vírus e o agravamento de problemas respiratórios e infecciosos.

Entre as doenças mais comuns nessa época do ano estão a asma, rinite alérgica, conjuntivite e outras reações alérgicas, além de enfermidades virais como catapora, sarampo, rubéola e caxumba. Crianças costumam ser mais vulneráveis, o que reforça a importância de manter a carteira de vacinação atualizada.

Médicos orientam que, para reduzir os riscos, é essencial manter hábitos de prevenção, como hidratar-se bem, evitar ambientes com poeira acumulada, lavar sempre as mãos e reforçar o uso de máscaras em locais com maior concentração de pólen ou aglomerações. Em casos de sintomas persistentes — como crises de tosse, dificuldade para respirar, coceira nos olhos e manchas na pele — a recomendação é procurar atendimento médico.

A primavera, portanto, exige atenção redobrada com a saúde, principalmente de crianças, idosos e pessoas com doenças crônicas. Mais do que apreciar a beleza da estação, é preciso cuidar para que o florescer das plantas não seja acompanhado pelo florescer de problemas de saúde.

O sarampo é uma infecção aguda e viral causada pelo morbilivírus, com alto poder de transmissão entre pessoas de qualquer idade. O contágio acontece de forma direta, principalmente por secreções nasais expelidas ao tossir, espirrar ou falar.

Entre os sintomas mais comuns estão tosse persistente, febre, manchas avermelhadas na pele, dores no corpo, coriza, irritação nos olhos e manchas brancas na parte interna da boca.

Atualmente, não existe tratamento específico para o sarampo. Em quadros mais graves, pode ser necessária a administração de vitamina A. Nos casos leves, a ingestão de líquidos e o controle da febre ajudam a evitar complicações.

A vacinação é a única forma eficaz de prevenção. A vacina está disponível gratuitamente em todos os postos de saúde durante todo o ano e pode ser aplicada em crianças e adultos.

Especialistas reforçam que manter a vacinação em dia é essencial para evitar surtos e proteger não apenas quem recebe a dose, mas também a comunidade como um todo.