Vanderson minimiza briga por vaga com Danilo e pede 'País unido' pelo bem da seleção brasileira

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Dorival Júnior se rendeu às críticas e tirou Danilo da equipe titular diante do Peru, na rodada passada das Eliminatórias Sul-Americanas. Vanderson estreou bem e a seleção goleou por 4 a 0. Nesta quinta-feira, o Brasil visita a Venezuela e ainda não está definido quem jogará. O jovem de 23 anos está na expectativa, mas minimiza a briga por posição e pede união do País pelo retorno das glórias.

"Cada jogador tem sua característica, eu a minha, o Danilo a dele, e é uma particularidade de cada um. Independentemente de quem entrar, tem de tentar vencer, não importa a característica. Se eu sou mais ofensivo e o Danilo mais defensivo, isso não importa", frisou Vanderson.

Na mentalidade do jogador, a seleção brasileira precisa ser respeitada e, acima de tudo, apoiada para que as grandes conquistas voltem. E o lateral, mesmo jovem, mostrou enorme maturidade para mandar uma mensagem a todos que querem ver a equipe ganhando e brilhando.

"Não só nós jogadores, mas todos os brasileiros têm isso no sangue, de que somos a melhor seleção do mundo e se todos andarem no mesmo barco, as glórias vão voltar, todos têm de se unir em prol da seleção", afirmou Vanderson. "Mesmo para quem não é convocado. Somos torcedores, desde criança sou torcedor, e aqui precisamos de um algo a mais. Com o mesmo empenho e objetivo, logo, logo a seleção voltará a ter as glórias como no passado."

Na visão do lateral-direito, não há espaço para vaidades na seleção e ele usa o exemplo de Danilo, que perdeu a vaga e, ao invés de reclamar, mostrou liderança para buscar ajudar ainda mais o grupo de jogadores, com diversos jovens chegando.

"O Danilo é sem palavras, como Dorival falou e todo mundo sabe, é um dos nossos líderes, que passa bastante confiança, não só para mim que sou lateral, mas pego mais conselhos por ser da posição e tento receber ao máximo, como a todo o grupo", disse. "Um cara vencedor, de linda carreira, que ajuda todo o ambiente, em todas as posições. Com ele não tem rivalidade nenhuma. Ele tenta ajudar todo mundo e um grupo de trabalho, campeão, precisa de caras assim."

Vanderson esteve em Belém há pouco mais de um ano quando o Brasil goleou a Bolívia por 5 a 1. Ele viveu alguns momentos ruins, com problemas de lesão e passou um tempo fora da seleção. Neste retorno, só fala em ajudar para fincar raízes na equipe de Dorival Júnior.

"Estive aqui há um ano contra a Bolívia. Daí fiquei um tempo fora, tive duas lesões que atrapalharam a evolução na seleção. Nosso futebol tem grandes jogadores, estava acompanhando sempre e quem veio sempre ajudou, fez seu papel nesta renovação de mentalidade. Sonho em jogar uma Copa do Mundo e o primeiro passo é ajudar. Estou aqui para dar o máximo possível."

Vanderson é mais uma tentativa para o Brasil mostrar que sua fábrica de laterais de peso continua ativa e não foge da obrigação. "No futebol brasileiro sempre surgem novos talentos, no começo e no fim de cada ciclo falam em renovação. Nesse vem com a gente agora (estava com o zagueiro Murillo na coletiva) e temos de saber aproveitar as oportunidades, tentar abordar o mais rápido, aprimorar e buscar integração ao grupo para tentar ajudar a seleção", enfatizou. "Sabemos que objetivo é um só, independentemente da idade. Todo mundo está aqui pelo mesmo caminho."

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Dormir bem é importante para a saúde de homens e mulheres com sobrepeso, mostra um estudo publicado recentemente no Journal of Clinical Endocrinology & Metabolism. Pessoas com excesso de peso que ficam acordadas até muito tarde tendem a ter um risco maior de síndrome metabólica - conjunto de condições que elevam o risco de doenças cardíacas, diabete, derrame e outros problemas crônicos.

 

"Nossa pesquisa mostra que as interrupções no relógio biológico interno do corpo podem contribuir para consequências negativas à saúde de pessoas que já podem ser vulneráveis pelo peso", disse a principal autora do estudo, Brooke Shafer, pesquisadora de pós-doutorado do Laboratório de Sono, Cronobiologia e Saúde da Universidade de Saúde e Ciência do Oregon. Além disso, o sono ruim produz diferentes riscos à saúde entre homens e mulheres, mostram os resultados.

 

A PESQUISA

 

Para o estudo, foram recrutados 30 voluntários com um IMC maior que 25, o que os colocou na categoria de sobrepeso ou obesidade. A equipe usou amostras de saliva para descobrir o horário da noite em que o corpo de cada pessoa começava a produzir o hormônio melatonina, que inicia o processo de adormecer. Os participantes registraram então seus hábitos de sono nos sete dias seguintes.

 

Os pesquisadores avaliaram a diferença de tempo entre o início da melatonina e o tempo médio de sono para cada voluntário para determinar se a janela entre esses fatores era estreita ou ampla. Uma janela estreita significa que alguém adormece pouco após o início da melatonina, e uma ampla significa o oposto. A estreita sugere ainda que a pessoa está ficando acordada até muito tarde para o seu relógio biológico interno, conforme o estudo.

 

HOMENS E MULHERES

 

Homens que adormeciam mais perto do início da melatonina tendiam a ter níveis mais altos de gordura abdominal, mais triglicerídeos gordurosos no sangue e um risco geral mais alto de síndrome metabólica do que homens que dormiam mais cedo e melhor, mostram os resultados.

 

Mulheres com uma janela de sono curta tinham maior gordura corporal geral, níveis elevados de açúcar no sangue e frequência cardíaca de repouso mais alta, descobriram os pesquisadores.

 

 

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Eli Lilly anunciou nesta terça-feira, 20, que os dados preliminares de um estudo em estágio final mostraram que seu medicamento para perda de peso reduziu significativamente o risco de progressão para diabetes tipo 2 entre adultos com pré-diabetes e obesidade ou sobrepeso. Após o anúncio, a ação da empresa avançava 2,27% no pré-mercado em Nova York, Às 9h10 (de Brasília).

 

Em nota, a farmacêutica americana afirma que os resultados derivam de uma pesquisa de três anos para avaliar a eficácia e segurança de uma dose semanal de tirzepatide, ingrediente da injeção Zepbound e do medicamento para diabetes Mounjaro. O levantamento foi conduzido com 1.032 adultos com pré-diabetes e obesidade ou sobrepeso.

 

Segundo a Eli Lilly, a aplicação do medicamento em tratamento de longo prazo conseguiu "reduzir significativamente" o risco de progressão para diabete tipo 2, em 94%. Além disso, o medicamento também levou a uma redução significativa do peso em uma média de 15% a 22,9%, dependendo da dosagem, em comparação com a redução de 2,1% em pacientes que receberam placebo.

 

No entanto, pacientes que abandonaram o tratamento com tirzepatide após um período de 17 semanas voltaram a ganhar peso e a ampliar riscos de progressão para diabetes tipo 2. Contudo, esses participantes ainda mantiveram 88% menos probabilidade de desenvolver a doença, em comparação aos adultos que tomaram o placebo.

 

As vendas dos medicamentos para diabetes e perda de peso Mounjaro e Zepbound, da Eli Lilly, tornaram-se um fator fundamental para o desempenho da farmacêutica, com os lucros do segundo trimestre superando amplamente as expectativas. Somente as vendas do Mounjaro mais do que triplicaram, passando para US$ 3,09 bilhões no segundo trimestre deste ano, de US$ 979,7 milhões no ano anterior. *Com informações da Dow Jones Newswires.

De acordo com boletim InfoGripe divulgado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) nesta quinta-feira, 7, o número de casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG), aumentou 75% nas últimas quatro semanas. Entre os dias 25 de fevereiro e 2 de março, especificamente, a doença disparou em todas as regiões do Brasil. A pesquisa mostra ainda que os vírus causadores mudam conforme a região - entre eles estão o coronavírus (causador da covid-19), influenza (gripe) e o vírus sincicial respiratório (VSR).

 

Enquanto no Centro-Sul predomina a covid-19, nas regiões Sudeste e Sul, além da covid-19, há também um aumento nos casos de influenza, indicando uma coexistência de ambas as doenças. Já no Norte e Nordeste, o influenza também apresenta um crescimento significativo, principalmente entre a população adulta. Os dados foram levantados com base no Sistema de Informação de Vigilância Epidemiológica da Gripe (Sivep-Gripe).

 

Com relação ao VSR, a pesquisa apontou o ressurgimento do vírus em todas as regiões do País, com a possibilidade de associação ao retorno às aulas. Esse vírus é conhecido por ser o principal responsável pela bronquiolite em bebês, doença respiratória comum e altamente contagiosa, caracterizada por sintomas como tosse persistente e dificuldade respiratória. "Nesse caso, crianças com até 2 anos são as principais infectadas, mas também é importante destacar o risco de para idosos", afirmou Marcelo Gomes, coordenador do InfoGripe.

 

Em 2024, foram notificados 13.636 casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG), dos quais 5.285 (38,8%) apresentaram resultado laboratorial positivo para algum vírus respiratório, 5.576 (40,9%) foram negativos e 1.955 (14,3%) aguardavam resultado laboratorial. Dentre os casos positivos, 68,6% foram atribuídos à covid-19. Em seguida veio o vírus sincicial respiratório, responsável por 11,4% dos casos. Influenza A correspondeu a 9,3% dos registros e influenza B, a 0,3%.

 

Gomes também ressaltou que a incidência de SRAG por covid-19 impacta mais fortemente as crianças de até 2 anos e a população com 65 anos ou mais. "Por outro lado, a mortalidade decorrente da doença tem sido especialmente elevada entre os idosos, com predominância da infecção pelo coronavírus", afirmou o especialista.

 

Cuidados e prevenção

 

Com relação à covid e à gripe, a Fiocruz ressalta que a vacinação segue sendo o principal meio de enfrentamento. Além disso, a instituição destacou a eficácia do uso de máscaras do tipo N95 e PFF2, que reduzem o risco de contrair vírus respiratórios, especialmente em unidades de saúde, que possuem grande circulação de pessoas infectadas.

 

Outra recomendação é buscar atendimento médico em caso de surgimento de sintomas parecidos com resfriados, principalmente aqueles que fazem parte de grupo de risco, para que sejam encaminhados para tratamento adequado à eventual doença.