Gabigol vai ao Maracanã com camisa 10, que foi retirada do jogador pela diretoria do Flamengo

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Depois de ser afastado pela diretoria do Flamengo e prometer estar presente para assistir à partida entre o clube carioca e o Atlético-MG, nesta quarta-feira, pela 33ª rodada do Campeonato Brasileiro, Gabigol chegou ao Maracanã com a camisa 10. O número foi dado a ele após a aposentadoria de Diego Ribas, mas retirado depois que o atacante foi flagrado vestindo a camisa do Corinthians.

 

A ideia do jogador era estar presente no Setor Norte, tradicionalmente dedicado às torcidas organizadas do Flamengo. O ge.globo apurou, porém, que o staff do atacante mudou de ideia, por questões de segurança, e achou melhor que Gabigol assistisse ao jogo do camarote.

 

O jogador do Flamengo chegou a entrar no campo para acompanhar o aquecimento da equipe. Os torcedores rubro-negros também demonstraram apoio e carinho a Gabigol - que se despede do clube no fim do ano - com três bandeirões relembrando as conquistas do atacante. Um deles tem a frase "fechados com Gabigol".

 

A mensagem faz referência aos atritos recentes (e antigos) do atacante com a diretoria do Flamengo. Ainda no gramado da Arena MRV, enquanto comemorava o título da Copa do Brasil conquistado sobre o Atlético-MG, Gabigol anunciou que não iria permanecer no Flamengo e fez duras críticas à diretoria.

 

O jogador se queixou do fato dos dirigentes rubro-negros terem "apertado a mão dele" dando um sinal positivo para uma renovação de contrato nos moldes que o atacante queria, por mais tempo, mas não terem assinado. Depois de acenar com um contrato de longo prazo, a diretoria voltou atrás diante das polêmicas do atacante e do baixo rendimento em campo. A situação estremeceu a relação das duas partes.

 

Com o impasse, o jogador ficou livre no mercado e encaminhou a ida para o Cruzeiro. Dois dias após o título da Copa do Brasil, o Flamengo divulgou uma nota afirmando que Gabigol estaria fora da partida contra o Atlético-MG, pelo Campeonato Brasileiro, no que o jogador chamou de "decisão unilateral".

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Ministério da Saúde atualiza, nesta quarta (15), o número de notificações de intoxicação por metanol após consumo de bebida alcoólica. Até o momento, 148 notificações foram registradas, sendo 41 casos confirmados e 107 em investigação. Outras 469 notificações foram descartadas. 

O estado de São Paulo concentra 60,81% das notificações, com 33 casos confirmados e 57 ainda em investigação.  

Até a última atualização, apenas os estados de São Paulo, Paraná e Rio Grande do Sul haviam registrado casos confirmados. Agora, o estado de Pernambuco também confirmou casos por esse tipo de intoxicação. Com isso, os números de casos confirmados são: 33 em SP, 4 no PR, 3 em PE e 1 no Rio Grande do Sul. 

Em relação aos casos em investigação, São Paulo investiga 57, Pernambuco (31), Rio de Janeiro (6), Mato Grosso do Sul (4), Piauí (3), Rio Grande do Sul (3), Alagoas (1), Goiás (1) e Paraná (1). 

Em relação aos óbitos, 6 foram confirmados no estado de São Paulo e 2 em Pernambuco. Outros 10 seguem em investigação, sendo 4 em SP, 3 em PE, 1 no MS, 1 na PB e 1 no PR. 

Uma pesquisa do instituto Ipsos revelou que a saúde mental é o maior motivo de preocupação entre os brasileiros quando o assunto é saúde pública. Segundo o levantamento, 52% dos entrevistados citaram o tema como prioridade, superando problemas como câncer (37%), estresse (33%), abuso de drogas (26%) e obesidade (22%).

Os dados mostram ainda diferenças importantes entre grupos. Enquanto 60% das mulheres dizem se preocupar com saúde mental, entre os homens esse índice é de 44%. A preocupação também é mais forte entre os jovens da Geração Z (60%) do que entre os Boomers (40%), indicando uma mudança geracional na forma como o tema é percebido.

A pesquisa também revela desafios estruturais. Oito em cada dez brasileiros afirmam não conseguir arcar com os custos de uma boa assistência à saúde, e 57% acreditam que a qualidade dos serviços de saúde ainda pode melhorar nos próximos anos. Além disso, 70% apoiam a vacinação obrigatória e 55% temem que a obesidade aumente no país.

O levantamento reforça a necessidade de políticas públicas que priorizem a saúde mental, ao mesmo tempo em que garantam acesso mais amplo e equitativo aos serviços de saúde para a população.

A mamografia é considerada um dos métodos mais eficazes para o diagnóstico precoce do câncer de mama, o tipo de câncer mais letal entre as mulheres no Brasil. Trata-se de um exame de imagem que permite identificar alterações suspeitas antes mesmo de sintomas surgirem, aumentando as chances de um tratamento bem-sucedido.

O procedimento é feito por meio de uma máquina que examina especificamente o tecido mamário. As mamas são posicionadas sobre uma bandeja de acrílico, onde ocorre uma leve compressão, necessária para obter imagens nítidas. A máquina, então, realiza radiografias utilizando doses baixas de radiação, menores do que as aplicadas em exames de outras regiões do corpo.

De acordo com o Ministério da Saúde, recomenda-se que mulheres entre 40 e 69 anos realizem o exame a cada dois anos como forma de rastreamento. Já mulheres com menos de 40 anos podem ser orientadas a fazer a mamografia caso haja histórico familiar de câncer de mama ou risco de tumores hereditários.

A importância do exame é reforçada pelo dado alarmante: somente em 2025, o Brasil deve registrar cerca de 73,6 mil novos casos da doença. A prevenção e o diagnóstico precoce continuam sendo as principais armas para reduzir a mortalidade e ampliar as chances de cura.