Rodada da NBA tem 'triple-double' de LeBron, show de Antetokounmpo e 13ª vitória dos Cavaliers

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Com 11 jogos, a rodada da NBA na noite desta quarta-feira contou com exibições de gala de LeBron James, pelo Los Angeles Lakers, e Giannis Antetokounmpo, pelo Milwaukee Bucks, além de vitórias do Cleveland Cavaliers e Oklahoma City Thunder, líderes das Conferências Leste e Oeste, respectivamente.

 

Aos 39 anos, LeBron James anotou seu terceiro "triple-double" consecutivo nesta temporada, desta vez, com 35 pontos, 14 assistências e 12 rebotes. O cestinha da partida contou com o apoio de Anthony Davis, responsável por um "double-double" de 21 pontos e 14 rebotes. A performance de alto nível da dupla ajudou os Lakers a vencerem o Memphis Grizzlies por 128 a 123, diante de sua torcida.

 

Os Lakers ocupam o sexto lugar do Oeste, com sete vitórias e quatro derrotas. Os Grizzlies, que tiveram o desfalque de Ja Morant e foram comandados por Jaren Jackson Jr. (29 pontos), vêm logo atrás do time de Los Angeles, no sétimo posto, com sete triunfos e cinco revezes.

 

Outro nome de peso da rodada foi Giannis Antetokounmpo, autor de incríveis 59 pontos no triunfo do Milwaukee Bucks sobre o Detroit Pistons por 127 a 120. Foi a melhor performance do astro grego na temporada e sua segunda maior pontuação da carreira. Pela nona vez, ele superou a marca de 50 pontos.

 

Antetokounmpo ainda terminou a noite com um "double-double" nas estatísticas por registrar 14 rebotes. Brook Lopez ajudou com 29 pontos. Pelos Pistons, os destaques foram Cade Cunningham, autor de 35 pontos e 11 assistências, e Malik Beasley, com 26 pontos e 10 rebotes. O grande desempenhou marcou apenas a quarta vitória dos Bucks em 12 jogos na temporada. O time segue entre as últimas posições da tabela do Leste. Os Pistons aparecem em 10º lugar na mesma tabela, com retrospecto de cinco triunfos e oito derrotas.

 

Os líderes das conferências também foram bem na noite desta quarta. O Cleveland Cavaliers manteve o intenso início de temporada regular ao emplacar sua 13ª vitória consecutiva, sendo a única equipe ainda invicta na competição. A vítima da vez foi o desfalcado Philadelphia 76ers, sem Joel Embiid, Paul George e Tyrese Maxey, pelo placar de 114 a 106, na Filadélfia.

 

Darius Garland e Donovan Mitchell lideraram os visitantes. O primeiro anotou 25 pontos, enquanto Mitchell se aproximou de um "triple-double" com seus 23 pontos, 13 rebotes e nove assistências. Com estas performances, os Cavaliers registram o melhor início de campeonato desde a grande campanha do Golden State Warriors na temporada 2015-2016, com 24 vitórias seguidas.

 

Na perseguição ao líder do Leste, o Boston Celtics fez a sua parte ao derrotar o Brooklyn Nets por 139 a 114, fora de casa. Jayson Tatum foi o maior nome do jogo, com 36 pontos, contando com o apoio de Jaylen Brown e seus 24 pontos e 12 rebotes. Pelos Nets, Ziaire Williams registrou 23 pontos.

 

Na Conferência Oeste, o Oklahoma City Thunder retomou a ponta ao superar o New Orleans Pelicans por 106 a 88, diante dos seus fãs. Com sua melhor performance na temporada regular até agora, Jalen Williams anotou 31 pontos e Shai Gilgeous-Alexander ajudou com 29. O time de New Orleans, desfalcado de Zion Williamson, foi liderado por Brandon Ingram e seus 18 pontos.

 

O Thunder se tornou o primeiro time do Oeste a somar dez vitórias. Sofreu apenas duas derrotas, isolado agora na liderança. Já os Pelicans ocupam a penúltima posição da mesma tabela, com apenas três triunfos e nove derrotas.

 

Confira os resultados da noite desta quarta-feira:

 

Orlando Magic 94 x 90 Indiana Pacers

Philadelphia 76ers 106 x 114 Cleveland Cavaliers

Brooklyn Nets 114 x 139 Boston Celtics

Oklahoma City Thunder 106 x 88 New Orleans Pelicans

New York Knicks 123 x 124 Chicago Bulls

Houston Rockets 111 x 103 Los Angeles Clippers

San Antonio Spurs 139 x 130 Washington Wizards

Milwaukee Bucks 127 x 120 Detroit Pistons

Sacramento Kings 127 x 104 Phoenix Suns

Portland Trail Blazers 106 x 98 Minnesota Timberwolves

Los Angeles Lakers 128 x 123 Memphis Grizzlies

 

Acompanhe o único jogo desta quinta-feira:

 

Utah Jazz x Dallas Mavericks

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Dormir bem é importante para a saúde de homens e mulheres com sobrepeso, mostra um estudo publicado recentemente no Journal of Clinical Endocrinology & Metabolism. Pessoas com excesso de peso que ficam acordadas até muito tarde tendem a ter um risco maior de síndrome metabólica - conjunto de condições que elevam o risco de doenças cardíacas, diabete, derrame e outros problemas crônicos.

 

"Nossa pesquisa mostra que as interrupções no relógio biológico interno do corpo podem contribuir para consequências negativas à saúde de pessoas que já podem ser vulneráveis pelo peso", disse a principal autora do estudo, Brooke Shafer, pesquisadora de pós-doutorado do Laboratório de Sono, Cronobiologia e Saúde da Universidade de Saúde e Ciência do Oregon. Além disso, o sono ruim produz diferentes riscos à saúde entre homens e mulheres, mostram os resultados.

 

A PESQUISA

 

Para o estudo, foram recrutados 30 voluntários com um IMC maior que 25, o que os colocou na categoria de sobrepeso ou obesidade. A equipe usou amostras de saliva para descobrir o horário da noite em que o corpo de cada pessoa começava a produzir o hormônio melatonina, que inicia o processo de adormecer. Os participantes registraram então seus hábitos de sono nos sete dias seguintes.

 

Os pesquisadores avaliaram a diferença de tempo entre o início da melatonina e o tempo médio de sono para cada voluntário para determinar se a janela entre esses fatores era estreita ou ampla. Uma janela estreita significa que alguém adormece pouco após o início da melatonina, e uma ampla significa o oposto. A estreita sugere ainda que a pessoa está ficando acordada até muito tarde para o seu relógio biológico interno, conforme o estudo.

 

HOMENS E MULHERES

 

Homens que adormeciam mais perto do início da melatonina tendiam a ter níveis mais altos de gordura abdominal, mais triglicerídeos gordurosos no sangue e um risco geral mais alto de síndrome metabólica do que homens que dormiam mais cedo e melhor, mostram os resultados.

 

Mulheres com uma janela de sono curta tinham maior gordura corporal geral, níveis elevados de açúcar no sangue e frequência cardíaca de repouso mais alta, descobriram os pesquisadores.

 

 

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Eli Lilly anunciou nesta terça-feira, 20, que os dados preliminares de um estudo em estágio final mostraram que seu medicamento para perda de peso reduziu significativamente o risco de progressão para diabetes tipo 2 entre adultos com pré-diabetes e obesidade ou sobrepeso. Após o anúncio, a ação da empresa avançava 2,27% no pré-mercado em Nova York, Às 9h10 (de Brasília).

 

Em nota, a farmacêutica americana afirma que os resultados derivam de uma pesquisa de três anos para avaliar a eficácia e segurança de uma dose semanal de tirzepatide, ingrediente da injeção Zepbound e do medicamento para diabetes Mounjaro. O levantamento foi conduzido com 1.032 adultos com pré-diabetes e obesidade ou sobrepeso.

 

Segundo a Eli Lilly, a aplicação do medicamento em tratamento de longo prazo conseguiu "reduzir significativamente" o risco de progressão para diabete tipo 2, em 94%. Além disso, o medicamento também levou a uma redução significativa do peso em uma média de 15% a 22,9%, dependendo da dosagem, em comparação com a redução de 2,1% em pacientes que receberam placebo.

 

No entanto, pacientes que abandonaram o tratamento com tirzepatide após um período de 17 semanas voltaram a ganhar peso e a ampliar riscos de progressão para diabetes tipo 2. Contudo, esses participantes ainda mantiveram 88% menos probabilidade de desenvolver a doença, em comparação aos adultos que tomaram o placebo.

 

As vendas dos medicamentos para diabetes e perda de peso Mounjaro e Zepbound, da Eli Lilly, tornaram-se um fator fundamental para o desempenho da farmacêutica, com os lucros do segundo trimestre superando amplamente as expectativas. Somente as vendas do Mounjaro mais do que triplicaram, passando para US$ 3,09 bilhões no segundo trimestre deste ano, de US$ 979,7 milhões no ano anterior. *Com informações da Dow Jones Newswires.

De acordo com boletim InfoGripe divulgado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) nesta quinta-feira, 7, o número de casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG), aumentou 75% nas últimas quatro semanas. Entre os dias 25 de fevereiro e 2 de março, especificamente, a doença disparou em todas as regiões do Brasil. A pesquisa mostra ainda que os vírus causadores mudam conforme a região - entre eles estão o coronavírus (causador da covid-19), influenza (gripe) e o vírus sincicial respiratório (VSR).

 

Enquanto no Centro-Sul predomina a covid-19, nas regiões Sudeste e Sul, além da covid-19, há também um aumento nos casos de influenza, indicando uma coexistência de ambas as doenças. Já no Norte e Nordeste, o influenza também apresenta um crescimento significativo, principalmente entre a população adulta. Os dados foram levantados com base no Sistema de Informação de Vigilância Epidemiológica da Gripe (Sivep-Gripe).

 

Com relação ao VSR, a pesquisa apontou o ressurgimento do vírus em todas as regiões do País, com a possibilidade de associação ao retorno às aulas. Esse vírus é conhecido por ser o principal responsável pela bronquiolite em bebês, doença respiratória comum e altamente contagiosa, caracterizada por sintomas como tosse persistente e dificuldade respiratória. "Nesse caso, crianças com até 2 anos são as principais infectadas, mas também é importante destacar o risco de para idosos", afirmou Marcelo Gomes, coordenador do InfoGripe.

 

Em 2024, foram notificados 13.636 casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG), dos quais 5.285 (38,8%) apresentaram resultado laboratorial positivo para algum vírus respiratório, 5.576 (40,9%) foram negativos e 1.955 (14,3%) aguardavam resultado laboratorial. Dentre os casos positivos, 68,6% foram atribuídos à covid-19. Em seguida veio o vírus sincicial respiratório, responsável por 11,4% dos casos. Influenza A correspondeu a 9,3% dos registros e influenza B, a 0,3%.

 

Gomes também ressaltou que a incidência de SRAG por covid-19 impacta mais fortemente as crianças de até 2 anos e a população com 65 anos ou mais. "Por outro lado, a mortalidade decorrente da doença tem sido especialmente elevada entre os idosos, com predominância da infecção pelo coronavírus", afirmou o especialista.

 

Cuidados e prevenção

 

Com relação à covid e à gripe, a Fiocruz ressalta que a vacinação segue sendo o principal meio de enfrentamento. Além disso, a instituição destacou a eficácia do uso de máscaras do tipo N95 e PFF2, que reduzem o risco de contrair vírus respiratórios, especialmente em unidades de saúde, que possuem grande circulação de pessoas infectadas.

 

Outra recomendação é buscar atendimento médico em caso de surgimento de sintomas parecidos com resfriados, principalmente aqueles que fazem parte de grupo de risco, para que sejam encaminhados para tratamento adequado à eventual doença.