Brasil visita Venezuela com Vini Jr, base mantida e chance de embalar nas Eliminatórias

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Apesar dos últimos resultados positivos nas Eliminatórias Sul-Americanas para a Copa do Mundo de 2026, a seleção brasileira ainda tem como missão transmitir confiança suficiente e se provar em campo para sanar as dúvidas sobre o trabalho de Dorival Júnior. Nesta quinta-feira, às 18h, o Brasil tem mais uma chance de aliviar as tensões em visita à Venezuela, no Estádio Monumental de Maturín.

 

"Daqui a um ano e sete meses (prazo para o Mundial), espero uma equipe muito mais forte e segura daquilo que estamos fazendo", disse o treinador. A seleção brasileira ocupa a quarta colocação nas Eliminatórias, com 16 pontos, e tem em Uruguai, Equador, Paraguai, Bolívia e Venezuela seus principais concorrentes pela vaga no próximo Mundial. Nesta edição, seis países sul-americanos se classificam para o torneio e ainda há uma sétima vaga para a repescagem.

 

De acordo com os resultados das Eliminatórias anteriores, a tendência é que o Brasil conquiste a classificação direta para a Copa se somar entre seis e nove dos 24 pontos em disputa.

 

Nas rodadas anteriores, o Brasil venceu o Chile, em Santiago, por 2 a 1, e goleou o Peru, em Brasília, por 4 a 0. No entanto, os dois adversários são os últimos colocados na tabela. Nesta Data Fifa, a seleção terá desafios mais elevados. A Venezuela está invicta em casa nas Eliminatórias, com duas vitórias e três empates. O bom desempenho colocou o time vinotinto em condições de lutar por um lugar na Copa.

 

"Nos jogos como mandantes a Venezuela tem criado um ambiente bastante favorável para sua seleção. Se nós repetirmos tudo aquilo que foi feito nas últimas partidas, teremos um caminho. Aos poucos, a seleção brasileira vem ganhando um pouco mais de corpo. Vamos oscilar ainda, mas estamos num processo de crescimento", avaliou Dorival.

 

Diante da ausência de Rodrygo, que está lesionado, o treinador promoveu apenas uma alteração na equipe em comparação com o time que goleou o Peru, em outubro: Vinícius Júnior volta à seleção. "Já tinha a ideia da repetição. Não tive dúvidas em momento algum. Eu conto com todos eles, pois são jogadores de muito bom nível, merecem respeito e terão oportunidades aqui", afirmou Dorival.

 

Vini Jr. vem de uma grande decepção ao perder o prêmio Bola de Ouro, da revista France Football, no fim do mês passado. O desempenho do atleta com a seleção brasileira pode ter pesado contra. Enquanto Rodri, o vencedor, foi campeão com a Espanha na Eurocopa, o atacante do Real Madrid foi mal com a equipe nacional na última Copa América.

 

Além de Rodrygo, Dorival teve novamente de lidar com cortes por lesões. O zagueiro Éder Militão sofreu nova grave lesão, ficou fora da Data Fifa e só deve retornar a campo no fim de 2025. Outra ausência é de Endrick. Mas no caso foi por decisão técnica. O garoto não tem atuado no Real Madrid e tampouco caiu nas graças de Dorival. Estêvão, do Palmeiras, pode ser uma das principais atrações no segundo tempo do jogo na Venezuela.

 

Pelo lado venezuelano, nomes conhecidos do futebol brasileiro estarão em campo. Entre eles: Nahuel Ferraresi, do São Paulo, José Martínez, do Corinthians, e Jefferson Savarino, do Botafogo, que devem ser titulares nesta noite. "É uma partida para darmos um soco na mesa e mostrarmos a que viemos", disse à DirecTV o técnico argentino Fernando Batista, que cumprirá suspensão nesta rodada e não estará no comando técnico dos donos da casa por ter recebido dois cartões amarelos. Seu substituto será o auxiliar e também argentino Leandro Cufré.

 

FICHA TÉCNICA

 

VENEZUELA X BRASIL

 

VENEZUELA - Rafael Romo; Jon Aramburu, Rubén Ramírez, Nahuel Ferraresi e Miguel Navarro; Yangel Herrera, José Martínez (Darwin Machís) e Cristian Cásseres; Jefferson Savarino, Salomón Rondón e Eduard Bello (Yeferson Soteldo). Técnico: Leandro Cufré.

 

BRASIL - Ederson; Vanderson, Marquinhos, Gabriel Magalhães e Abner; Bruno Guimarães, Gerson e Raphinha; Savinho, Igor Jesus e Vinícius Júnior. Técnico: Dorival Júnior.

 

ÁRBITRO - Andres Rojas (COL).

 

HORÁRIO - 18h (de Brasília).

 

LOCAL - Estádio Monumental de Maturín.

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Dormir bem é importante para a saúde de homens e mulheres com sobrepeso, mostra um estudo publicado recentemente no Journal of Clinical Endocrinology & Metabolism. Pessoas com excesso de peso que ficam acordadas até muito tarde tendem a ter um risco maior de síndrome metabólica - conjunto de condições que elevam o risco de doenças cardíacas, diabete, derrame e outros problemas crônicos.

 

"Nossa pesquisa mostra que as interrupções no relógio biológico interno do corpo podem contribuir para consequências negativas à saúde de pessoas que já podem ser vulneráveis pelo peso", disse a principal autora do estudo, Brooke Shafer, pesquisadora de pós-doutorado do Laboratório de Sono, Cronobiologia e Saúde da Universidade de Saúde e Ciência do Oregon. Além disso, o sono ruim produz diferentes riscos à saúde entre homens e mulheres, mostram os resultados.

 

A PESQUISA

 

Para o estudo, foram recrutados 30 voluntários com um IMC maior que 25, o que os colocou na categoria de sobrepeso ou obesidade. A equipe usou amostras de saliva para descobrir o horário da noite em que o corpo de cada pessoa começava a produzir o hormônio melatonina, que inicia o processo de adormecer. Os participantes registraram então seus hábitos de sono nos sete dias seguintes.

 

Os pesquisadores avaliaram a diferença de tempo entre o início da melatonina e o tempo médio de sono para cada voluntário para determinar se a janela entre esses fatores era estreita ou ampla. Uma janela estreita significa que alguém adormece pouco após o início da melatonina, e uma ampla significa o oposto. A estreita sugere ainda que a pessoa está ficando acordada até muito tarde para o seu relógio biológico interno, conforme o estudo.

 

HOMENS E MULHERES

 

Homens que adormeciam mais perto do início da melatonina tendiam a ter níveis mais altos de gordura abdominal, mais triglicerídeos gordurosos no sangue e um risco geral mais alto de síndrome metabólica do que homens que dormiam mais cedo e melhor, mostram os resultados.

 

Mulheres com uma janela de sono curta tinham maior gordura corporal geral, níveis elevados de açúcar no sangue e frequência cardíaca de repouso mais alta, descobriram os pesquisadores.

 

 

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Eli Lilly anunciou nesta terça-feira, 20, que os dados preliminares de um estudo em estágio final mostraram que seu medicamento para perda de peso reduziu significativamente o risco de progressão para diabetes tipo 2 entre adultos com pré-diabetes e obesidade ou sobrepeso. Após o anúncio, a ação da empresa avançava 2,27% no pré-mercado em Nova York, Às 9h10 (de Brasília).

 

Em nota, a farmacêutica americana afirma que os resultados derivam de uma pesquisa de três anos para avaliar a eficácia e segurança de uma dose semanal de tirzepatide, ingrediente da injeção Zepbound e do medicamento para diabetes Mounjaro. O levantamento foi conduzido com 1.032 adultos com pré-diabetes e obesidade ou sobrepeso.

 

Segundo a Eli Lilly, a aplicação do medicamento em tratamento de longo prazo conseguiu "reduzir significativamente" o risco de progressão para diabete tipo 2, em 94%. Além disso, o medicamento também levou a uma redução significativa do peso em uma média de 15% a 22,9%, dependendo da dosagem, em comparação com a redução de 2,1% em pacientes que receberam placebo.

 

No entanto, pacientes que abandonaram o tratamento com tirzepatide após um período de 17 semanas voltaram a ganhar peso e a ampliar riscos de progressão para diabetes tipo 2. Contudo, esses participantes ainda mantiveram 88% menos probabilidade de desenvolver a doença, em comparação aos adultos que tomaram o placebo.

 

As vendas dos medicamentos para diabetes e perda de peso Mounjaro e Zepbound, da Eli Lilly, tornaram-se um fator fundamental para o desempenho da farmacêutica, com os lucros do segundo trimestre superando amplamente as expectativas. Somente as vendas do Mounjaro mais do que triplicaram, passando para US$ 3,09 bilhões no segundo trimestre deste ano, de US$ 979,7 milhões no ano anterior. *Com informações da Dow Jones Newswires.

De acordo com boletim InfoGripe divulgado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) nesta quinta-feira, 7, o número de casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG), aumentou 75% nas últimas quatro semanas. Entre os dias 25 de fevereiro e 2 de março, especificamente, a doença disparou em todas as regiões do Brasil. A pesquisa mostra ainda que os vírus causadores mudam conforme a região - entre eles estão o coronavírus (causador da covid-19), influenza (gripe) e o vírus sincicial respiratório (VSR).

 

Enquanto no Centro-Sul predomina a covid-19, nas regiões Sudeste e Sul, além da covid-19, há também um aumento nos casos de influenza, indicando uma coexistência de ambas as doenças. Já no Norte e Nordeste, o influenza também apresenta um crescimento significativo, principalmente entre a população adulta. Os dados foram levantados com base no Sistema de Informação de Vigilância Epidemiológica da Gripe (Sivep-Gripe).

 

Com relação ao VSR, a pesquisa apontou o ressurgimento do vírus em todas as regiões do País, com a possibilidade de associação ao retorno às aulas. Esse vírus é conhecido por ser o principal responsável pela bronquiolite em bebês, doença respiratória comum e altamente contagiosa, caracterizada por sintomas como tosse persistente e dificuldade respiratória. "Nesse caso, crianças com até 2 anos são as principais infectadas, mas também é importante destacar o risco de para idosos", afirmou Marcelo Gomes, coordenador do InfoGripe.

 

Em 2024, foram notificados 13.636 casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG), dos quais 5.285 (38,8%) apresentaram resultado laboratorial positivo para algum vírus respiratório, 5.576 (40,9%) foram negativos e 1.955 (14,3%) aguardavam resultado laboratorial. Dentre os casos positivos, 68,6% foram atribuídos à covid-19. Em seguida veio o vírus sincicial respiratório, responsável por 11,4% dos casos. Influenza A correspondeu a 9,3% dos registros e influenza B, a 0,3%.

 

Gomes também ressaltou que a incidência de SRAG por covid-19 impacta mais fortemente as crianças de até 2 anos e a população com 65 anos ou mais. "Por outro lado, a mortalidade decorrente da doença tem sido especialmente elevada entre os idosos, com predominância da infecção pelo coronavírus", afirmou o especialista.

 

Cuidados e prevenção

 

Com relação à covid e à gripe, a Fiocruz ressalta que a vacinação segue sendo o principal meio de enfrentamento. Além disso, a instituição destacou a eficácia do uso de máscaras do tipo N95 e PFF2, que reduzem o risco de contrair vírus respiratórios, especialmente em unidades de saúde, que possuem grande circulação de pessoas infectadas.

 

Outra recomendação é buscar atendimento médico em caso de surgimento de sintomas parecidos com resfriados, principalmente aqueles que fazem parte de grupo de risco, para que sejam encaminhados para tratamento adequado à eventual doença.