Atlético-MG tem último teste antes da final da Libertadores e Juventude busca fugir da degola

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Atlético-MG e Juventude se enfrentam nesta terça-feira, às 21h30, no Estádio Independência, em partida válida pela 36ª rodada da Série A do Campeonato Brasileiro. Será o último desafio do clube mineiro antes da decisão da Libertadores, contra o Botafogo. O time mineiro não poderá contar com a presença do público devido à interdição da Arena MRV pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) por causa dos incidentes ocorridos em jogo com o Flamengo na Copa do Brasil.

 

Com 44 pontos, o Atlético-MG ocupa a 10ª colocação e praticamente eliminou qualquer possibilidade de rebaixamento no Brasileirão. Apesar disso, chega ao jogo pressionado, já que não vence há sete jogos na competição nacional e foi derrotado pelo Flamengo na final da Copa do Brasil. A Libertadores no fim de semana é o grande objetivo, mas uma vitória antes do duelo decisivo, é essencial para elevar a moral dos jogadores.

 

Para o Juventude, o jogo tem uma importância diferente. O time tem 39 pontos e está no 15ª lugar, com chances reais de entrar na zona de rebaixamento. Nos últimos cinco jogos, foram duas derrotas, dois empates e apenas uma vitória. Como o Atlético está com a cabeça na Libertadores, o clube gaúcho tem tudo para ganhar um fôlego na luta contra a degola.

 

O Atlético-MG chega para o jogo com algumas dúvidas após o empate com o São Paulo no último fim de semana. Gustavo Scarpa e Guilherme Arana treinaram normalmente e podem jogar, mas Zaracho foi diagnosticado com uma lesão na posterior da coxa esquerda. Ainda assim, a tendência é que o técnico Gabriel Milito entre com um time alternativo. Jogar apenas com os reservas é uma opção que não está descartada.

 

Suspensos, Lyanco, Mariano e Saravia são baixas confirmadas. Rubens e Igor Rabello reforçam o time após cumprimento de suspensão automática. Em entrevista coletiva após o empate contra o São Paulo, o auxiliar Lucas Gonçalves lamentou a nova lesão de Zaracho.

 

"É uma pena, a gente vê o quanto ele trabalha no dia a dia, o quanto ele está dedicado para poder voltar e contribuir da mesma forma que sempre contribuiu. Infelizmente, tem acontecido isso com frequência. Ele é um profissional extremamente dedicado, mas são situações que acontecem na carreira dos jogadores", disse.

 

O Juventude ficou no empate com o Cuiabá no último sábado e perdeu uma boa oportunidade de se afastar do Z-4. Para a partida desta terça-feira, o técnico Fábio Matias terá o retorno do lateral-direito João Lucas, que cumpriu suspensão na rodada anterior.

 

A dúvida do treinador é em relação ao lado esquerdo. Alan Ruschel e Ewerthon disputam a posição, que também pode ser ocupada pelo zagueiro Lucas Freitas. No meio, Nenê deve ser opção, mas a tendência é que o Juventude comece com Ronaldo, Jadson e Mandaca.

 

Na defesa, Rodrigo Sam segue com dores e não joga. Diego Gonçalves também não foi relacionado por problemas médicos.

 

"Estamos vendo que está uma organização muito melhor, isso é coisa de treino, estamos treinando bastante, estamos automatizando os movimentos, e está saindo naturalmente nos jogos, o time está criando bastante, agora falta confirmar fazendo mais gols e saindo com as vitórias", projetou Nenê.

 

FICHA TÉCNICA

 

ATLÉTICO-MG X JUVENTUDE

 

ATLÉTICO-MG - Matheus Mendes, Bruno Fuchs, Igor Rabello, Maurício Lemos (Junior Alonso), Rubens (Arana), Paulo Vitor, Otávio, Igor Gomes, Bernard (Vargas), Alisson e Allan Kardec. Técnico: Gabriel Milito.

 

JUVENTUDE - Gabriel; João Lucas, Danilo Boza, Lucas Freitas e Alan Ruschel (Ewerthon); Ronaldo, Jadson e Mandaca (Nenê); Edson Carioca, Lucas Barbosa e Taliari (Gilberto). Técnico: Fábio Matias.

 

ÁRBITRO - Flavio Rodrigues de Souza (SP).

 

HORÁRIO - 21h30.

 

LOCAL - Estádio Independência, em Belo Horizonte (MG).

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Dormir bem é importante para a saúde de homens e mulheres com sobrepeso, mostra um estudo publicado recentemente no Journal of Clinical Endocrinology & Metabolism. Pessoas com excesso de peso que ficam acordadas até muito tarde tendem a ter um risco maior de síndrome metabólica - conjunto de condições que elevam o risco de doenças cardíacas, diabete, derrame e outros problemas crônicos.

 

"Nossa pesquisa mostra que as interrupções no relógio biológico interno do corpo podem contribuir para consequências negativas à saúde de pessoas que já podem ser vulneráveis pelo peso", disse a principal autora do estudo, Brooke Shafer, pesquisadora de pós-doutorado do Laboratório de Sono, Cronobiologia e Saúde da Universidade de Saúde e Ciência do Oregon. Além disso, o sono ruim produz diferentes riscos à saúde entre homens e mulheres, mostram os resultados.

 

A PESQUISA

 

Para o estudo, foram recrutados 30 voluntários com um IMC maior que 25, o que os colocou na categoria de sobrepeso ou obesidade. A equipe usou amostras de saliva para descobrir o horário da noite em que o corpo de cada pessoa começava a produzir o hormônio melatonina, que inicia o processo de adormecer. Os participantes registraram então seus hábitos de sono nos sete dias seguintes.

 

Os pesquisadores avaliaram a diferença de tempo entre o início da melatonina e o tempo médio de sono para cada voluntário para determinar se a janela entre esses fatores era estreita ou ampla. Uma janela estreita significa que alguém adormece pouco após o início da melatonina, e uma ampla significa o oposto. A estreita sugere ainda que a pessoa está ficando acordada até muito tarde para o seu relógio biológico interno, conforme o estudo.

 

HOMENS E MULHERES

 

Homens que adormeciam mais perto do início da melatonina tendiam a ter níveis mais altos de gordura abdominal, mais triglicerídeos gordurosos no sangue e um risco geral mais alto de síndrome metabólica do que homens que dormiam mais cedo e melhor, mostram os resultados.

 

Mulheres com uma janela de sono curta tinham maior gordura corporal geral, níveis elevados de açúcar no sangue e frequência cardíaca de repouso mais alta, descobriram os pesquisadores.

 

 

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Eli Lilly anunciou nesta terça-feira, 20, que os dados preliminares de um estudo em estágio final mostraram que seu medicamento para perda de peso reduziu significativamente o risco de progressão para diabetes tipo 2 entre adultos com pré-diabetes e obesidade ou sobrepeso. Após o anúncio, a ação da empresa avançava 2,27% no pré-mercado em Nova York, Às 9h10 (de Brasília).

 

Em nota, a farmacêutica americana afirma que os resultados derivam de uma pesquisa de três anos para avaliar a eficácia e segurança de uma dose semanal de tirzepatide, ingrediente da injeção Zepbound e do medicamento para diabetes Mounjaro. O levantamento foi conduzido com 1.032 adultos com pré-diabetes e obesidade ou sobrepeso.

 

Segundo a Eli Lilly, a aplicação do medicamento em tratamento de longo prazo conseguiu "reduzir significativamente" o risco de progressão para diabete tipo 2, em 94%. Além disso, o medicamento também levou a uma redução significativa do peso em uma média de 15% a 22,9%, dependendo da dosagem, em comparação com a redução de 2,1% em pacientes que receberam placebo.

 

No entanto, pacientes que abandonaram o tratamento com tirzepatide após um período de 17 semanas voltaram a ganhar peso e a ampliar riscos de progressão para diabetes tipo 2. Contudo, esses participantes ainda mantiveram 88% menos probabilidade de desenvolver a doença, em comparação aos adultos que tomaram o placebo.

 

As vendas dos medicamentos para diabetes e perda de peso Mounjaro e Zepbound, da Eli Lilly, tornaram-se um fator fundamental para o desempenho da farmacêutica, com os lucros do segundo trimestre superando amplamente as expectativas. Somente as vendas do Mounjaro mais do que triplicaram, passando para US$ 3,09 bilhões no segundo trimestre deste ano, de US$ 979,7 milhões no ano anterior. *Com informações da Dow Jones Newswires.

De acordo com boletim InfoGripe divulgado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) nesta quinta-feira, 7, o número de casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG), aumentou 75% nas últimas quatro semanas. Entre os dias 25 de fevereiro e 2 de março, especificamente, a doença disparou em todas as regiões do Brasil. A pesquisa mostra ainda que os vírus causadores mudam conforme a região - entre eles estão o coronavírus (causador da covid-19), influenza (gripe) e o vírus sincicial respiratório (VSR).

 

Enquanto no Centro-Sul predomina a covid-19, nas regiões Sudeste e Sul, além da covid-19, há também um aumento nos casos de influenza, indicando uma coexistência de ambas as doenças. Já no Norte e Nordeste, o influenza também apresenta um crescimento significativo, principalmente entre a população adulta. Os dados foram levantados com base no Sistema de Informação de Vigilância Epidemiológica da Gripe (Sivep-Gripe).

 

Com relação ao VSR, a pesquisa apontou o ressurgimento do vírus em todas as regiões do País, com a possibilidade de associação ao retorno às aulas. Esse vírus é conhecido por ser o principal responsável pela bronquiolite em bebês, doença respiratória comum e altamente contagiosa, caracterizada por sintomas como tosse persistente e dificuldade respiratória. "Nesse caso, crianças com até 2 anos são as principais infectadas, mas também é importante destacar o risco de para idosos", afirmou Marcelo Gomes, coordenador do InfoGripe.

 

Em 2024, foram notificados 13.636 casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG), dos quais 5.285 (38,8%) apresentaram resultado laboratorial positivo para algum vírus respiratório, 5.576 (40,9%) foram negativos e 1.955 (14,3%) aguardavam resultado laboratorial. Dentre os casos positivos, 68,6% foram atribuídos à covid-19. Em seguida veio o vírus sincicial respiratório, responsável por 11,4% dos casos. Influenza A correspondeu a 9,3% dos registros e influenza B, a 0,3%.

 

Gomes também ressaltou que a incidência de SRAG por covid-19 impacta mais fortemente as crianças de até 2 anos e a população com 65 anos ou mais. "Por outro lado, a mortalidade decorrente da doença tem sido especialmente elevada entre os idosos, com predominância da infecção pelo coronavírus", afirmou o especialista.

 

Cuidados e prevenção

 

Com relação à covid e à gripe, a Fiocruz ressalta que a vacinação segue sendo o principal meio de enfrentamento. Além disso, a instituição destacou a eficácia do uso de máscaras do tipo N95 e PFF2, que reduzem o risco de contrair vírus respiratórios, especialmente em unidades de saúde, que possuem grande circulação de pessoas infectadas.

 

Outra recomendação é buscar atendimento médico em caso de surgimento de sintomas parecidos com resfriados, principalmente aqueles que fazem parte de grupo de risco, para que sejam encaminhados para tratamento adequado à eventual doença.