Cavaliers derrubam série invicta dos Celtics na NBA; líder do Oeste perde

Esporte
Tipografia
  • Pequenina Pequena Media Grande Gigante
  • Padrão Helvetica Segoe Georgia Times

A rodada deste domingo na NBA foi marcada pelo embate entre os dois melhores times da temporada regular até agora. Em casa, o Cleveland Cavaliers fez valer o grande momento vivido no campeonato ao superar o Boston Celtics, os atuais campeões, por 115 a 111. Na mesma noite, o Oklahoma City Thunder, líder da Conferência Oeste, foi superado pelo Houston Rockets. Já os Los Angeles Lakers, de LeBron James, venceu fora de casa.

 

Diante de sua torcida, os Cavaliers derrubaram a série invicta de sete jogos dos Celtics, em clima de revanche. O time de Cleveland vem sendo a sensação da temporada. E chegou a emplacar um início de campeonato de 15 vitórias em 15 jogos. A incrível sequência havia sido encerrada justamente pelos Celtics no mês passado.

 

A situação, desta vez, se inverteu. E o time de Cleveland mostrou por que é o melhor time da competição até agora. Em um jogo marcado pelo equilíbrio, com 10 mudanças na liderança do placar, o time da casa deslanchou no último quarto, sob o comando de Donovan Mitchell, que marcou 20 dos seus 35 pontos justamente no período final do confronto.

 

Darius Garland contribuiu com 22 num desempenho coletivo acima da média neste domingo. Jarrett Allen (8 pontos e 10 rebotes) e Evan Mobley (9 pontos e 10 rebotes) se aproximaram de um "double-double" cada um. E os reservas Georges Niang e Caris LeVert registraram 13 pontos cada.

 

Pelos Celtics, Jayson Tatum foi o destaque, com 33 pontos. Payton Pritchard ajudou com 24 e Kristaps Porzingis anotou 21. Os visitantes contaram com dois desfalques de peso: Jaylen Brown e Derrick White.

 

O resultado manteve os Cavaliers na liderança disparada da Conferência Leste, com 18 vitórias e apenas três derrotas. Logo atrás, os Celtics apresentam retrospecto de 16 triunfos e quatro revezes.

 

Na Conferência Oeste, o líder Oklahoma City Thunder decepcionou ao ser derrotado pelo Houston Rockets por 119 a 116. Em mais um duelo parelho na NBA, o confronto foi decidido nos segundos finais após uma falha de Shai Gilgeous-Alexander. Dillon Brooks anotou a cesta decisiva, sob o apoio de Fred VanVleet, que exibiu sua melhor performance da temporada até agora, com 38 pontos.

 

Alperen Sengun ficou perto de um "triple-double", com seus 20 pontos, 14 rebotes e nove assistências. Antes de cometer o erro num momento decisivo, Gilgeous-Alexander contribuiu com 32 pontos e oito rebotes para o Thunder, que agora exibe 15 vitórias e cinco derrotas. Os Rockets pularam para o segundo lugar da tabela, com 15 triunfos e seis revezes.

 

Sem conseguir se aproximar dos primeiros colocados, o Los Angeles Lakers venceu o Utah Jazz por 105 a 104, fora de casa. A equipe da Califórnia ocupa a sexta colocação, entre oscilações e atuações abaixo do esperado, com 12 triunfos e oito derrotas.

 

Nesta segunda, os astros dos Lakers não decepcionaram. Anthony Davis foi o cestinha da partida e ainda terminou a noite com um "double-double": 33 pontos e 11 rebotes. LeBron James registrou 27 pontos e 14 assistências. Pelo Jazz, Lauri Markkanen e John Collins marcaram 22 e 21 pontos, respectivamente. A equipe de Utah figura na 14ª e penúltima colocação da tabela, com quatro vitórias e 16 derrotas.

 

Confira os resultados da noite deste domingo:

 

Memphis Grizzlies 136 x 121 Indiana Pacers

Brooklyn Nets 92 x 100 Orlando Magic

New York Knicks 118 x 85 New Orleans Pelicans

Cleveland Cavaliers 115 x 111 Boston Celtics

Toronto Raptors 119 x 116 Miami Heat

Houston Rockets 119 x 116 Oklahoma City Thunder

Utah Jazz 104 x 105 Los Angeles Lakers

Portland Trail Blazers 131 x 137 Dallas Mavericks

Sacramento Kings 125 x 127 San Antonio Spurs

Los Angeles Clippers 126 x 122 Denver Nuggets

 

Acompanhe os jogos desta segunda-feira:

 

Boston Celtics x Miami Heat

Atlanta Hawks x New Orleans Pelicans

Chicago Bulls x Brooklyn Nets

Minnesota Timberwolves x Los Angeles Lakers

Em outra categoria

No Outubro Rosa, mês dedicado ao combate da doença, oncologista da Imuno Santos esclarece estratégicas de prevenção e tratamento

O que você faria se pudesse prever um tumor? Com o avanço da ciência e tecnologia, já é possível saber, antes mesmo da apresentação de sintomas, se uma pessoa tem ou não predisposição para a doença. Neste mês de conscientização do câncer de mama, que deve afetar mais de 73,6 mil mulheres no Brasil em 2025, segundo o Ministério da Saúde e o Inca (Instituto Nacional de Câncer), o rastreamento genético é uma potente aliada da medicina. 

A oncologista da Imuno Santos, Suelli Monterroso, explica que o exame é um complemento importante aos métodos tradicionais, como a mamografia, ultrassonografia e ressonância magnética. ”O teste genético pode ser feito para identificar mutações hereditárias no DNA que possam evoluir para doenças cancerígenas, neurológicas e cardíacas. Isso permite escolhas estratégicas, como antecipação e aumento da frequência de análises de rastreamento, o que amplia as chances de cura em casos de detecção de tumores em estágios iniciais”, destaca.

Outra medida para quem possui alta probabilidade de ter neoplasia mamária, são as cirurgias preventivas redutoras de risco. A mastectomia, por exemplo, remove uma ou ambas as mamas e reduz em até 90% as chances do diagnóstico de câncer de mama em quadros de mutações genéticas ou forte histórico familiar. 

Homens também são afetados

Embora o câncer de mama seja mais comum em mulheres, homens também podem desenvolver a doença. No Brasil, desconsiderando  os tumores de pele não melanoma, é o que mais acomete mulheres. Apesar de representar apenas 1% dos casos, o sexo masculino também faz parte do universo de suscetívis a doença. O diagnóstico raro, se comparado a incidência no público feminino (1 a cada 8 mulheres), alerta para a importância da atenção redobrada. 

“A presença de um nódulo, geralmente duro, irregular e indolor, é o sintoma mais encontrado nos consultórios. Entretanto, os mamilos podem apresentar indícios como edema cutâneo na pele, dor, descamação, ulceração, secreção papilar e hiperemia. Por isso, é fundamental que todos criem o hábito de fazer o autoexame em momentos como o do banho, em que a sensibilidade é maior”, enfatiza a oncologista. 

Redução de mortalidade

De acordo com o Governo Federal, o câncer de mama é a primeira causa de morte por tumor em mulheres no Brasil e em 2023 registrou mais de 20 mil óbitos pela doença. No entanto, graças a ampliação da faixa etária para a realização de mamografia pelo SUS (Sistema Único de Saúde), a tendência é que essa mortalidade seja reduzida. 

Agora, as mulheres de 40 a 49 anos têm direito a mamografia pelo SUS, mesmo que não apresentem anomalias. Outra novidade é que o rastreamento ativo será realizado a cada dois anos até os 74 anos de idade. Até então, o exame preventivo era obrigatório entre 50 e 69 anos. A ação de combate é fundamental, considerando que o envelhecimento é um fator de risco e cerca de 60% dos casos de câncer de mama são diagnosticados nesta fase da vida. 

Tratamento

O diagnóstico de câncer de mama só é confirmado mediante a biópsia. O tratamento adequado varia de acordo com o tipo e estágio do tumor, e pode consistir em procedimentos como cirurgia (cirurgia conservadora da mama ou mastectomia), quimioterapia, imunoterapia, radioterapia e hormonioterapia.

Dados apontam que 72% dos brasileiros sofrem de distúrbios do sono; médico alerta para os riscos à saúde e ensina hábitos simples que fazem diferença na hora de descansar



Muitas pessoas encaram o sono como um luxo ou uma perda de tempo. No ritmo acelerado da vida moderna, sacrificar algumas horas de descanso parece uma forma de ser mais produtivo. No entanto, segundo especialistas, essa visão é um equívoco. A ciência tem mostrado que o descanso noturno tem um impacto em diversos aspectos da nossa saúde, tanto física quanto mental.

De acordo com estudos realizados pela Fiocruz em 2023, 72% da população brasileira tem alguma doença relacionada ao sono. O sono de qualidade é um dos pilares mais importantes para uma boa saúde, tão imprescindível quanto a alimentação saudável e a prática regular de exercícios. 

“Durante o sono, o corpo não está parado, mas sim em um estado de reparo e regeneração. É nesse período que o sistema imunológico se fortalece, aumentando nossa capacidade de combater infecções. A privação crônica de sono está relacionada a um maior risco de desenvolver problemas de saúde graves, como obesidade, diabetes tipo 2 e doenças cardiovasculares”, comenta o neurologista da Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo, Edson Issamu Yokoo.

Além dos benefícios físicos, o sono desempenha um papel na saúde mental e cognitiva. Ele é fundamental para a consolidação da memória e para o processamento de informações que acumulamos ao longo do dia. 

“Uma boa noite de sono melhora a capacidade de aprendizado, a concentração e a resolução de problemas. A falta de sono, por sua vez, pode levar a problemas como irritabilidade, ansiedade e até mesmo quadros de depressão”, explica o médico.

Um estudo publicado no Psychological Bulletin, da American Psychological Association, apontou por meio da análise de diversos estudos sobre o tema que a privação do sono por uma ou mais noites resulta no aumento de sintomas de ansiedade e preocupação.

“O bem-estar emocional também é regulado pelo sono. Quando dormimos bem, nosso corpo consegue gerenciar melhor os hormônios do humor, permitindo que controlemos nossas emoções para reagir de forma mais equilibrada aos desafios diários. Uma noite mal dormida pode nos deixar mais sensíveis e propensos a mudanças de humor”, aponta o neurologista.

Para entender como o sono funciona, é preciso falar da melatonina. Este hormônio, produzido naturalmente pela glândula pineal no cérebro, é o responsável por regular nosso relógio biológico. 

“A produção desse hormônio aumenta com a escuridão, sinalizando ao corpo que é hora de se preparar para dormir. A luz, especialmente a luz azul de telas de celulares e computadores, suprime a produção de melatonina, o que explica por que usar o celular antes de dormir atrapalha o sono”, comenta Yokoo.

Quebrando alguns mitos sobre o sono

Apesar da importância do sono, muitas crenças populares ainda confundem as pessoas. Segundo o neurologista, é um mito, por exemplo, que se pode compensar a falta de sono no fim de semana. 

“Embora dormir mais ajude a se sentir melhor, a ´dívida de sono’ acumulada durante a semana não é totalmente resolvida e continua a afetar o corpo. Outro mito comum é que roncar é normal. O ronco é um sinal de que existe obstrução física/mecânica parcial  nas vias respiratórias durante o sono. O turbilhonamento do ar quando passa por esta obstrução é que dá o som de ronco”, explica o neurologista.

Segundo o especialista, a apneia é quando existe uma parada respiratória temporária durante o sono, que pode levar à dessaturação de oxigênio sanguíneo. “A presença de ronco aumenta muito a chance de se ter apneia, que leva à consequências variadas no cérebro, desde prejudicar os ciclos do sono até causando pequenas lesões isquêmicas cerebrais, podendo ocasionar à situação de Acidente Vascular Encefálico e crises epilépticas ou demências. Ou seja, o ronco não é um sinal da apneia, mas um potencial causador da condição”, comenta o médico.

Yokoo aponta ainda mais um mito, aquele que diz que o cochilo a tarde sempre é benéfico. Segundo ele, um cochilo curto e bem sincronizado (geralmente de 20 a 30 minutos) pode ser ótimo para melhorar o humor, a atenção e o desempenho. No entanto, cochilos longos ou tirados muito tarde no dia podem atrapalhar o sono noturno. Se você tem dificuldade para dormir à noite, pode ser melhor evitar cochilos.

“Tem também a ideia de que quanto mais tempo você dorme, melhor, que é mito. O ideal para a maioria dos adultos é [dormir] entre 7 e 9 horas por noite. Dormir em excesso consistentemente pode estar associado a problemas como diabetes e depressão”, explica.

O neurologista da Rede de Hospitais São Camilo aponta algumas dicas importantes para melhorar a qualidade do sono:

  • Crie uma rotina: Tente ir para a cama e acordar no mesmo horário todos os dias, até nos fins de semana.
  • Controle o ambiente: Mantenha o quarto escuro, silencioso e com uma temperatura agradável.
  • Desconecte-se: Evite o uso de telas pelo menos uma hora antes de dormir.
  • Relaxe: Realize atividades relaxantes antes de dormir, como ler um livro ou tomar um banho morno.

“Vale ressaltar que priorizar o sono não é um ato de preguiça, mas sim um investimento na sua saúde e bem-estar físico e mental a longo prazo, melhorando a qualidade de vida do paciente”, finaliza o neurologista.

Ministério da Saúde atualiza, nesta quarta (15), o número de notificações de intoxicação por metanol após consumo de bebida alcoólica. Até o momento, 148 notificações foram registradas, sendo 41 casos confirmados e 107 em investigação. Outras 469 notificações foram descartadas. 

O estado de São Paulo concentra 60,81% das notificações, com 33 casos confirmados e 57 ainda em investigação.  

Até a última atualização, apenas os estados de São Paulo, Paraná e Rio Grande do Sul haviam registrado casos confirmados. Agora, o estado de Pernambuco também confirmou casos por esse tipo de intoxicação. Com isso, os números de casos confirmados são: 33 em SP, 4 no PR, 3 em PE e 1 no Rio Grande do Sul. 

Em relação aos casos em investigação, São Paulo investiga 57, Pernambuco (31), Rio de Janeiro (6), Mato Grosso do Sul (4), Piauí (3), Rio Grande do Sul (3), Alagoas (1), Goiás (1) e Paraná (1). 

Em relação aos óbitos, 6 foram confirmados no estado de São Paulo e 2 em Pernambuco. Outros 10 seguem em investigação, sendo 4 em SP, 3 em PE, 1 no MS, 1 na PB e 1 no PR.