Internacional acumula prêmios por ações para ajudar vítimas das enchentes no RS

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A temporada acabou sem títulos, mas o Internacional tem motivos para comemorar neste mês de dezembro. O clube gaúcho conquistou mais dois prêmios por causa das ações e campanhas que ajudaram as vítimas das enchentes que causaram uma tragédia no Rio Grande do Sul, entre o fim de abril e início de maio deste ano.

A campanha mais festejada foi a "Jogando Junto pela Reconstrução do RS", que ganhou três prêmios de destaque global: o Grand Prix no Prêmio Lusófonos de Criatividade, em Portugal; a Melhor Ação Social na Confut Sudamerica, e a prata no AMPRO Awards.

"Nesta campanha, pensamos em criar uma camisa, mas depois percebemos que o real potencial seria disponibilizar os espaços nos uniformes para as empresas que apoiassem a reconstrução do Estado. Foi uma parceira muito boa e uma honra para todos poder participar. Cerca de 76 milhões foram doados para a reconstrução do estado", afirma Nelson Pires, vice-presidente de marketing do Inter.

Essa iniciativa, que contou com a parceria do rival Grêmio, teve como meta estimular doações, de pessoas físicas ou jurídicas, para reconstrução do estado, com o apoio de empresas que aderiram ao projeto. Ao todo, as doações foram destinadas diretamente para famílias atingidas, para pequenas e médias empresas, para concessão de descontos, benefícios e créditos para pequenas e médias empresas e também para doação financeira para entidades responsáveis por arrecadação de donativos.

Já a campanha "Camisa Embarrada" levou três prêmios: prata e bronze no Effie Awards, bronze no El Ojo, na Argentina, e quatro ouros e um bronze no Salão de ARP. No final de maio, o time gaúcho enfrentou o Belgrano, pela Copa Sul-Americana, com o uniforme com marcas de lama. As camisetas cheia de barro, que os jogadores vestiram até então em Barueri, local que o clube atuou como mandante, foram assinadas por todos os atletas e disponíveis em um leilão virtual, com 100% do lucro revertido para ajudar na reconstrução do estado.

A ação de marketing levou a seguinte mensagem no uniforme: "representa a luta de um povo incansável, aguerrido e esperançoso. E, também, o esforço de voluntários de todo o país, que entraram nas águas, na lama e na vida de muitas cidades com amor e solidariedade jamais vistas".

"Quando voltamos aos campos, queríamos deixar claro para o país o que estávamos passando no RS. A ideia foi aprovada imediatamente pelo presidente Alessandro Barcellos. As camisas causaram um impacto grande. O leilão das peças exclusivas arrecadou o maior valor de leilões de camisas já realizado no país. Todo o valor foi doado para auxiliar às vítimas da enchente", afirma Nelson Pires.

Além destas campanhas o documentário "Gigantes", que conta a história da reconstrução de Beira-Rio e do CT Parque Gigante do ponto de vista dos funcionários do clube, ficou em segundo lugar no 66º Prêmio ARI/Banrisul de Jornalismo, enquanto a ação desenvolvida nos jogos que disputou em Criciúma, transformando o estádio Heriberto Hülse em "Beira-Hülse", levou o bronze no Salão da ARP.

Com as enchentes, o clube acumulou um prejuízo de R$ 90 milhões de impactos negativos, sendo R$ 19 milhões em perdas patrimoniais, R$ 7 milhões em custos e gastos incrementais, R$ 5 milhões em inadimplência de sócios, R$ 25 milhões em crescimento de novos sócios e R$ 33 milhões em perda de premiações.

O clube ficou 70 dias sem jogar em sua casa, o Beira-Rio, e quase 120 dias sem treinar em seu CT. Ambos ficaram semanas debaixo d'água. Naquele período, o Inter atuou em 11 jogos por nove cidades distintas desde a retomada.

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Dormir bem é importante para a saúde de homens e mulheres com sobrepeso, mostra um estudo publicado recentemente no Journal of Clinical Endocrinology & Metabolism. Pessoas com excesso de peso que ficam acordadas até muito tarde tendem a ter um risco maior de síndrome metabólica - conjunto de condições que elevam o risco de doenças cardíacas, diabete, derrame e outros problemas crônicos.

 

"Nossa pesquisa mostra que as interrupções no relógio biológico interno do corpo podem contribuir para consequências negativas à saúde de pessoas que já podem ser vulneráveis pelo peso", disse a principal autora do estudo, Brooke Shafer, pesquisadora de pós-doutorado do Laboratório de Sono, Cronobiologia e Saúde da Universidade de Saúde e Ciência do Oregon. Além disso, o sono ruim produz diferentes riscos à saúde entre homens e mulheres, mostram os resultados.

 

A PESQUISA

 

Para o estudo, foram recrutados 30 voluntários com um IMC maior que 25, o que os colocou na categoria de sobrepeso ou obesidade. A equipe usou amostras de saliva para descobrir o horário da noite em que o corpo de cada pessoa começava a produzir o hormônio melatonina, que inicia o processo de adormecer. Os participantes registraram então seus hábitos de sono nos sete dias seguintes.

 

Os pesquisadores avaliaram a diferença de tempo entre o início da melatonina e o tempo médio de sono para cada voluntário para determinar se a janela entre esses fatores era estreita ou ampla. Uma janela estreita significa que alguém adormece pouco após o início da melatonina, e uma ampla significa o oposto. A estreita sugere ainda que a pessoa está ficando acordada até muito tarde para o seu relógio biológico interno, conforme o estudo.

 

HOMENS E MULHERES

 

Homens que adormeciam mais perto do início da melatonina tendiam a ter níveis mais altos de gordura abdominal, mais triglicerídeos gordurosos no sangue e um risco geral mais alto de síndrome metabólica do que homens que dormiam mais cedo e melhor, mostram os resultados.

 

Mulheres com uma janela de sono curta tinham maior gordura corporal geral, níveis elevados de açúcar no sangue e frequência cardíaca de repouso mais alta, descobriram os pesquisadores.

 

 

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Eli Lilly anunciou nesta terça-feira, 20, que os dados preliminares de um estudo em estágio final mostraram que seu medicamento para perda de peso reduziu significativamente o risco de progressão para diabetes tipo 2 entre adultos com pré-diabetes e obesidade ou sobrepeso. Após o anúncio, a ação da empresa avançava 2,27% no pré-mercado em Nova York, Às 9h10 (de Brasília).

 

Em nota, a farmacêutica americana afirma que os resultados derivam de uma pesquisa de três anos para avaliar a eficácia e segurança de uma dose semanal de tirzepatide, ingrediente da injeção Zepbound e do medicamento para diabetes Mounjaro. O levantamento foi conduzido com 1.032 adultos com pré-diabetes e obesidade ou sobrepeso.

 

Segundo a Eli Lilly, a aplicação do medicamento em tratamento de longo prazo conseguiu "reduzir significativamente" o risco de progressão para diabete tipo 2, em 94%. Além disso, o medicamento também levou a uma redução significativa do peso em uma média de 15% a 22,9%, dependendo da dosagem, em comparação com a redução de 2,1% em pacientes que receberam placebo.

 

No entanto, pacientes que abandonaram o tratamento com tirzepatide após um período de 17 semanas voltaram a ganhar peso e a ampliar riscos de progressão para diabetes tipo 2. Contudo, esses participantes ainda mantiveram 88% menos probabilidade de desenvolver a doença, em comparação aos adultos que tomaram o placebo.

 

As vendas dos medicamentos para diabetes e perda de peso Mounjaro e Zepbound, da Eli Lilly, tornaram-se um fator fundamental para o desempenho da farmacêutica, com os lucros do segundo trimestre superando amplamente as expectativas. Somente as vendas do Mounjaro mais do que triplicaram, passando para US$ 3,09 bilhões no segundo trimestre deste ano, de US$ 979,7 milhões no ano anterior. *Com informações da Dow Jones Newswires.

De acordo com boletim InfoGripe divulgado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) nesta quinta-feira, 7, o número de casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG), aumentou 75% nas últimas quatro semanas. Entre os dias 25 de fevereiro e 2 de março, especificamente, a doença disparou em todas as regiões do Brasil. A pesquisa mostra ainda que os vírus causadores mudam conforme a região - entre eles estão o coronavírus (causador da covid-19), influenza (gripe) e o vírus sincicial respiratório (VSR).

 

Enquanto no Centro-Sul predomina a covid-19, nas regiões Sudeste e Sul, além da covid-19, há também um aumento nos casos de influenza, indicando uma coexistência de ambas as doenças. Já no Norte e Nordeste, o influenza também apresenta um crescimento significativo, principalmente entre a população adulta. Os dados foram levantados com base no Sistema de Informação de Vigilância Epidemiológica da Gripe (Sivep-Gripe).

 

Com relação ao VSR, a pesquisa apontou o ressurgimento do vírus em todas as regiões do País, com a possibilidade de associação ao retorno às aulas. Esse vírus é conhecido por ser o principal responsável pela bronquiolite em bebês, doença respiratória comum e altamente contagiosa, caracterizada por sintomas como tosse persistente e dificuldade respiratória. "Nesse caso, crianças com até 2 anos são as principais infectadas, mas também é importante destacar o risco de para idosos", afirmou Marcelo Gomes, coordenador do InfoGripe.

 

Em 2024, foram notificados 13.636 casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG), dos quais 5.285 (38,8%) apresentaram resultado laboratorial positivo para algum vírus respiratório, 5.576 (40,9%) foram negativos e 1.955 (14,3%) aguardavam resultado laboratorial. Dentre os casos positivos, 68,6% foram atribuídos à covid-19. Em seguida veio o vírus sincicial respiratório, responsável por 11,4% dos casos. Influenza A correspondeu a 9,3% dos registros e influenza B, a 0,3%.

 

Gomes também ressaltou que a incidência de SRAG por covid-19 impacta mais fortemente as crianças de até 2 anos e a população com 65 anos ou mais. "Por outro lado, a mortalidade decorrente da doença tem sido especialmente elevada entre os idosos, com predominância da infecção pelo coronavírus", afirmou o especialista.

 

Cuidados e prevenção

 

Com relação à covid e à gripe, a Fiocruz ressalta que a vacinação segue sendo o principal meio de enfrentamento. Além disso, a instituição destacou a eficácia do uso de máscaras do tipo N95 e PFF2, que reduzem o risco de contrair vírus respiratórios, especialmente em unidades de saúde, que possuem grande circulação de pessoas infectadas.

 

Outra recomendação é buscar atendimento médico em caso de surgimento de sintomas parecidos com resfriados, principalmente aqueles que fazem parte de grupo de risco, para que sejam encaminhados para tratamento adequado à eventual doença.