Eberlin promete Ponte Preta como 'fênix' e coloca acesso na Série C como principal objetivo

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O planejamento da temporada 2025 está acontecendo a todo vapor no estádio Moisés Lucarelli. Afinal, após o doloroso rebaixamento para a Série C do Campeonato Brasileiro, o principal objetivo da Ponte Preta se tornou o acesso para voltar o quanto antes para a segunda divisão nacional. Quem prometeu isso foi o presidente Marco Antônio Eberlin, em entrevista nesta segunda-feira, quando pediu o apoio da torcida.

"Apesar do nosso mascote ser uma Macaca, que sejamos como uma fênix mais uma vez. Estamos em uma situação difícil, que o torcedor deixe de ficar nas redes sociais e venha para o Moisés Lucarelli. Se a torcida comparecer não tem como não retornarmos para a Série B já neste primeiro ano. Vamos montar um bom time", prometeu.

Eberlin comentou sobre o impacto financeiro que o rebaixamento para Série C irá impactar no clube, mas afirmou que pode vender alguns jogadores para manter as contas em ordem. E que irá focar em ir o quanto mais longe possível na Copa do Brasil, para que com os valores dos prêmios das classificações a cada fase, para investir no próprio elenco.

"São R$ 5 milhões de déficit no orçamento, mas temos a Copa do Brasil, então isso vai amortizar. Vamos ter que lançar mão de alguns jogadores com vendas em 2025, para que não ocorra nenhum atraso de pagamento e para a gente execute o planejamento. A ideia da Ponte é subir para a Série B no próximo ano, e isso passa por planejamento."

O presidente da Ponte aproveitou para admitir os erros cometidos em 2024. Segundo ele, os jogadores precisam ter personalidade para vestir as cores alvinegras, por conta da pressão que acontece no clube.

"Aliada à qualidade técnica precisa ter personalidade forte, pois se cobra muito aqui, e é difícil medir isso. Pode até pedir informações sobre ele, às vezes já jogou em time grande e aí você tem um parâmetro, mas quando o atleta passou por equipes menores na carreira, quando ele vem para a Ponte, muitos jogadores não conseguem assimilar".

Apesar da baixa em campo, Eberlin comemorou as contas em ordem no Moisés Lucarelli e as melhorias feitas durante o seu mandato. "Em um único mês (teve problema em pagar salário no mês). Desde de dezembro de 2023, somente uma vez. Depois de três anos, conseguimos colocar em ordem a parte de atletas e funcionários, a Ponte não tem um rastro financeiro desse ano com ninguém. A Ponte é hoje um clube organizado."

Mais uma vez, aproveitou para criticar seus antecessores, que em sua visão "maltrataram" a Ponte Preta, que acabou superada por equipes de menor porte como Mirassol e Novorizontino, que atualmente estão à frente do time campineiro em muitas questões.

Segundo Eberlin, a dívida atual do clube passa de R$ 400 milhões, além da penhora do estádio Moisés Lucarelli em uma ação do ex-presidente Sérgio Carnielli. "A Ponte Preta foi extremamente maltratada nos últimos 20 anos. Chegamos para reconstruir o clube, e ela vem caindo há pelo menos 30 anos, batendo na trave. A Ponte não se preparou para competir, ficou para trás na questão de infraestrutura, deteriorada, e estamos recriando tudo isso para voltar a competir com nossos rivais."

Segundo o dirigente, a dívida de R$ 400 milhões foi a herança deixada por ex-dirigentes. "E são estas mesmas pessoas que deixaram essa dívida que nos apedrejam e querem voltar ao poder. Nós temos o estádio penhorado para um ex-presidente, se perdermos judicialmente, o estádio pode ir a leilão. São coisas que o torcedor não vê pelas derrotas dentro de campo."

Por fim, comentou sobre o futuro: a possível criação de SAF e as eleições no final de 2025. Ele afirmou que não deseja seguir na presidência, mas espera deixar na mão de alguém do atual grupo de situação e não para "aquelas pessoas que enterraram o clube".

A Ponte Preta estreia no Paulistão diante do Novorizontino no dia 15 de janeiro, no estádio Jorge Ismael de Biasi, em Novo Horizonte. A FPF ainda não desmembrou a tabela, por isso a data ainda pode sofrer alteração, assim como o horário.

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Dormir bem é importante para a saúde de homens e mulheres com sobrepeso, mostra um estudo publicado recentemente no Journal of Clinical Endocrinology & Metabolism. Pessoas com excesso de peso que ficam acordadas até muito tarde tendem a ter um risco maior de síndrome metabólica - conjunto de condições que elevam o risco de doenças cardíacas, diabete, derrame e outros problemas crônicos.

 

"Nossa pesquisa mostra que as interrupções no relógio biológico interno do corpo podem contribuir para consequências negativas à saúde de pessoas que já podem ser vulneráveis pelo peso", disse a principal autora do estudo, Brooke Shafer, pesquisadora de pós-doutorado do Laboratório de Sono, Cronobiologia e Saúde da Universidade de Saúde e Ciência do Oregon. Além disso, o sono ruim produz diferentes riscos à saúde entre homens e mulheres, mostram os resultados.

 

A PESQUISA

 

Para o estudo, foram recrutados 30 voluntários com um IMC maior que 25, o que os colocou na categoria de sobrepeso ou obesidade. A equipe usou amostras de saliva para descobrir o horário da noite em que o corpo de cada pessoa começava a produzir o hormônio melatonina, que inicia o processo de adormecer. Os participantes registraram então seus hábitos de sono nos sete dias seguintes.

 

Os pesquisadores avaliaram a diferença de tempo entre o início da melatonina e o tempo médio de sono para cada voluntário para determinar se a janela entre esses fatores era estreita ou ampla. Uma janela estreita significa que alguém adormece pouco após o início da melatonina, e uma ampla significa o oposto. A estreita sugere ainda que a pessoa está ficando acordada até muito tarde para o seu relógio biológico interno, conforme o estudo.

 

HOMENS E MULHERES

 

Homens que adormeciam mais perto do início da melatonina tendiam a ter níveis mais altos de gordura abdominal, mais triglicerídeos gordurosos no sangue e um risco geral mais alto de síndrome metabólica do que homens que dormiam mais cedo e melhor, mostram os resultados.

 

Mulheres com uma janela de sono curta tinham maior gordura corporal geral, níveis elevados de açúcar no sangue e frequência cardíaca de repouso mais alta, descobriram os pesquisadores.

 

 

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Eli Lilly anunciou nesta terça-feira, 20, que os dados preliminares de um estudo em estágio final mostraram que seu medicamento para perda de peso reduziu significativamente o risco de progressão para diabetes tipo 2 entre adultos com pré-diabetes e obesidade ou sobrepeso. Após o anúncio, a ação da empresa avançava 2,27% no pré-mercado em Nova York, Às 9h10 (de Brasília).

 

Em nota, a farmacêutica americana afirma que os resultados derivam de uma pesquisa de três anos para avaliar a eficácia e segurança de uma dose semanal de tirzepatide, ingrediente da injeção Zepbound e do medicamento para diabetes Mounjaro. O levantamento foi conduzido com 1.032 adultos com pré-diabetes e obesidade ou sobrepeso.

 

Segundo a Eli Lilly, a aplicação do medicamento em tratamento de longo prazo conseguiu "reduzir significativamente" o risco de progressão para diabete tipo 2, em 94%. Além disso, o medicamento também levou a uma redução significativa do peso em uma média de 15% a 22,9%, dependendo da dosagem, em comparação com a redução de 2,1% em pacientes que receberam placebo.

 

No entanto, pacientes que abandonaram o tratamento com tirzepatide após um período de 17 semanas voltaram a ganhar peso e a ampliar riscos de progressão para diabetes tipo 2. Contudo, esses participantes ainda mantiveram 88% menos probabilidade de desenvolver a doença, em comparação aos adultos que tomaram o placebo.

 

As vendas dos medicamentos para diabetes e perda de peso Mounjaro e Zepbound, da Eli Lilly, tornaram-se um fator fundamental para o desempenho da farmacêutica, com os lucros do segundo trimestre superando amplamente as expectativas. Somente as vendas do Mounjaro mais do que triplicaram, passando para US$ 3,09 bilhões no segundo trimestre deste ano, de US$ 979,7 milhões no ano anterior. *Com informações da Dow Jones Newswires.

De acordo com boletim InfoGripe divulgado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) nesta quinta-feira, 7, o número de casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG), aumentou 75% nas últimas quatro semanas. Entre os dias 25 de fevereiro e 2 de março, especificamente, a doença disparou em todas as regiões do Brasil. A pesquisa mostra ainda que os vírus causadores mudam conforme a região - entre eles estão o coronavírus (causador da covid-19), influenza (gripe) e o vírus sincicial respiratório (VSR).

 

Enquanto no Centro-Sul predomina a covid-19, nas regiões Sudeste e Sul, além da covid-19, há também um aumento nos casos de influenza, indicando uma coexistência de ambas as doenças. Já no Norte e Nordeste, o influenza também apresenta um crescimento significativo, principalmente entre a população adulta. Os dados foram levantados com base no Sistema de Informação de Vigilância Epidemiológica da Gripe (Sivep-Gripe).

 

Com relação ao VSR, a pesquisa apontou o ressurgimento do vírus em todas as regiões do País, com a possibilidade de associação ao retorno às aulas. Esse vírus é conhecido por ser o principal responsável pela bronquiolite em bebês, doença respiratória comum e altamente contagiosa, caracterizada por sintomas como tosse persistente e dificuldade respiratória. "Nesse caso, crianças com até 2 anos são as principais infectadas, mas também é importante destacar o risco de para idosos", afirmou Marcelo Gomes, coordenador do InfoGripe.

 

Em 2024, foram notificados 13.636 casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG), dos quais 5.285 (38,8%) apresentaram resultado laboratorial positivo para algum vírus respiratório, 5.576 (40,9%) foram negativos e 1.955 (14,3%) aguardavam resultado laboratorial. Dentre os casos positivos, 68,6% foram atribuídos à covid-19. Em seguida veio o vírus sincicial respiratório, responsável por 11,4% dos casos. Influenza A correspondeu a 9,3% dos registros e influenza B, a 0,3%.

 

Gomes também ressaltou que a incidência de SRAG por covid-19 impacta mais fortemente as crianças de até 2 anos e a população com 65 anos ou mais. "Por outro lado, a mortalidade decorrente da doença tem sido especialmente elevada entre os idosos, com predominância da infecção pelo coronavírus", afirmou o especialista.

 

Cuidados e prevenção

 

Com relação à covid e à gripe, a Fiocruz ressalta que a vacinação segue sendo o principal meio de enfrentamento. Além disso, a instituição destacou a eficácia do uso de máscaras do tipo N95 e PFF2, que reduzem o risco de contrair vírus respiratórios, especialmente em unidades de saúde, que possuem grande circulação de pessoas infectadas.

 

Outra recomendação é buscar atendimento médico em caso de surgimento de sintomas parecidos com resfriados, principalmente aqueles que fazem parte de grupo de risco, para que sejam encaminhados para tratamento adequado à eventual doença.