Inter de Milão vence a 6ª seguida e pressiona o Napoli na briga pela ponta do Italiano

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A Inter de Milão conquistou a sexta vitória consecutiva no Campeonato Italiano e se aproximou do líder Napoli ao derrotar o Venezia por 1 a 0, neste domingo, no Pier Luigi Penzo, pela 20ª rodada. O gol da vitória econômica foi marcado por Darmian aos 16 minutos do primeiro tempo.

O resultado serviu para jogar pressão sobre o Napoli, já que a diferença entre eles caiu para um ponto (44 a 43). A Inter de Milão tem um jogo a menos e pode assumir a liderança em caso de vitória.

O duelo serviu também para a Inter aumentar o tabu sobre o rival, já que a última derrota ocorreu em 1999, pelo Campeonato Italiano. Neste período, foram sete jogos, com seis vitórias e um empate da equipe de Milão.

O primeiro tempo foi de total domínio da Inter, que criou as principais oportunidades e não deixou o adversário ameaçar. O Venezia não conseguiu desferir um chute no gol, apesar de atuar com o apoio de seus torcedores.

A Inter não teve muito espaço para atacar e também foi pouco criativa. No entanto, fez o suficiente para abrir o placar aos 16 minutos. Darmian aproveitou a sobra dentro da área e mandou para o fundo das redes.

No segundo tempo, o Venezia precisou sair da defesa e conseguiu criar a sua primeira chance de gol. Doumbia pegou o rebote e viu o goleiro Yann Sommer fazer uma grande defesa para impedir o empate. Do outro lado, a Inter também atacava, tanto que Filip Stankovic protagonizou um milagre na tentativa de Davide Frattesi.

A Inter se acomodou no resultado e precisou suportar uma pressão no fim para sair com a vitória. Aos 29, Busio mandou na trave. Já Pohjanpalo teve uma última chance, já nos acréscimos, mas chutou no meio do gol, facilitando a defesa de Sommer.

Mais cedo, o Genoa recebeu o Parma e venceu por 1 a 0, subindo para 11º lugar, com 23 pontos, e impedindo que o adversário se distanciasse da zona de rebaixamento. O Parma ocupa a 17ª colocação, com 19.

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Uma pesquisa do instituto Ipsos revelou que a saúde mental é o maior motivo de preocupação entre os brasileiros quando o assunto é saúde pública. Segundo o levantamento, 52% dos entrevistados citaram o tema como prioridade, superando problemas como câncer (37%), estresse (33%), abuso de drogas (26%) e obesidade (22%).

Os dados mostram ainda diferenças importantes entre grupos. Enquanto 60% das mulheres dizem se preocupar com saúde mental, entre os homens esse índice é de 44%. A preocupação também é mais forte entre os jovens da Geração Z (60%) do que entre os Boomers (40%), indicando uma mudança geracional na forma como o tema é percebido.

A pesquisa também revela desafios estruturais. Oito em cada dez brasileiros afirmam não conseguir arcar com os custos de uma boa assistência à saúde, e 57% acreditam que a qualidade dos serviços de saúde ainda pode melhorar nos próximos anos. Além disso, 70% apoiam a vacinação obrigatória e 55% temem que a obesidade aumente no país.

O levantamento reforça a necessidade de políticas públicas que priorizem a saúde mental, ao mesmo tempo em que garantam acesso mais amplo e equitativo aos serviços de saúde para a população.

A mamografia é considerada um dos métodos mais eficazes para o diagnóstico precoce do câncer de mama, o tipo de câncer mais letal entre as mulheres no Brasil. Trata-se de um exame de imagem que permite identificar alterações suspeitas antes mesmo de sintomas surgirem, aumentando as chances de um tratamento bem-sucedido.

O procedimento é feito por meio de uma máquina que examina especificamente o tecido mamário. As mamas são posicionadas sobre uma bandeja de acrílico, onde ocorre uma leve compressão, necessária para obter imagens nítidas. A máquina, então, realiza radiografias utilizando doses baixas de radiação, menores do que as aplicadas em exames de outras regiões do corpo.

De acordo com o Ministério da Saúde, recomenda-se que mulheres entre 40 e 69 anos realizem o exame a cada dois anos como forma de rastreamento. Já mulheres com menos de 40 anos podem ser orientadas a fazer a mamografia caso haja histórico familiar de câncer de mama ou risco de tumores hereditários.

A importância do exame é reforçada pelo dado alarmante: somente em 2025, o Brasil deve registrar cerca de 73,6 mil novos casos da doença. A prevenção e o diagnóstico precoce continuam sendo as principais armas para reduzir a mortalidade e ampliar as chances de cura.

Com a chegada da primavera, o cenário de flores coloridas e temperaturas mais amenas também traz um alerta: a estação é marcada pelo aumento de alergias e doenças virais. O pólen liberado pelas flores, somado ao clima mais seco, cria condições favoráveis para a proliferação de vírus e o agravamento de problemas respiratórios e infecciosos.

Entre as doenças mais comuns nessa época do ano estão a asma, rinite alérgica, conjuntivite e outras reações alérgicas, além de enfermidades virais como catapora, sarampo, rubéola e caxumba. Crianças costumam ser mais vulneráveis, o que reforça a importância de manter a carteira de vacinação atualizada.

Médicos orientam que, para reduzir os riscos, é essencial manter hábitos de prevenção, como hidratar-se bem, evitar ambientes com poeira acumulada, lavar sempre as mãos e reforçar o uso de máscaras em locais com maior concentração de pólen ou aglomerações. Em casos de sintomas persistentes — como crises de tosse, dificuldade para respirar, coceira nos olhos e manchas na pele — a recomendação é procurar atendimento médico.

A primavera, portanto, exige atenção redobrada com a saúde, principalmente de crianças, idosos e pessoas com doenças crônicas. Mais do que apreciar a beleza da estação, é preciso cuidar para que o florescer das plantas não seja acompanhado pelo florescer de problemas de saúde.