Toyota insinua volta à F-1, cita parceria com a Haas e pondera: 'Sem pular etapas'

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Uma das principais montadoras do mundo, a Toyota vem indicando um retorno à Fórmula 1 no futuro após 16 anos de ausência no grid. Diretor da global da Toyota Gazoo Racing, Masaya Kaji, afirmou que esse é um caminho que pode ser seguido, mas enfatizou que a empresa não vai 'pular etapas' para aparecer novamente na principal categoria do automobilismo.

"Não acho que estamos no estágio de dizer: 'Vamos começar um time imediatamente'. Por enquanto, o importante é construir parcerias, como com a Haas, e trabalhar com vários times. Não estamos em um estágio de pular etapas, precisamos focar no agora", afirmou o diretor, que apontou em diversos momentos um desejo de ingressar à F-1.

"Estamos estudando as tecnologias atuais e as de 2026. Sinto que estamos gradualmente nos movendo nessa direção, mas não estamos no ponto de direcionar todos os nossos recursos para um retorno à F1. Mas o que acontece depois de 2030 ainda é incerto. Estamos trabalhando em várias novas tecnologias, então ainda precisamos ver se nosso objetivo se alinha com a F-1", disse ao Motorsport.

A parceria entre Haas e Toyota começou no ano passado com o intuito de iniciar o primeiro programa de desenvolvimento com testes de carros anteriores (TPC). Está previsto também a construção de um simulador em Banbury, base da equipe. A montadora usa a iniciativa para dar mais experiência a seus engenheiros e projetando colocar um de seus pilotos na F-1.

O mais perto de conseguir um assento na principal modalidade do automobilismo é Ryo Hirakawa, piloto reserva da Alpine. "Nesse sentido (de retornar à modalidade), isso de fato nos deixaria mais próximos de colocar pilotos na F-1. Mas, realisticamente, temos que avaliar quanto dinheiro e quantos membros da equipe seriam necessários para que isso acontecesse."

A montadora esteve na F-1 entre os anos de 2002 e 2009 com a Panasonic Toyota Racing, mas não conseguiu resultados expressivos. Foram 13 pódios, três potes, sem nenhuma vitória. A melhor colocação no Mundial de Construtores foi um quarto lugar em 2005, com Ralf Schumacher e Jarno Trulli.

A Toyota, no entanto, entra em 2025 apenas com uma parceria com a Haas. A F-1 está de férias e retorna para o Grande Prêmio da Austrália, que acontecerá entre os dias 14 e 16 de março.

Em outra categoria

Uma pesquisa do instituto Ipsos revelou que a saúde mental é o maior motivo de preocupação entre os brasileiros quando o assunto é saúde pública. Segundo o levantamento, 52% dos entrevistados citaram o tema como prioridade, superando problemas como câncer (37%), estresse (33%), abuso de drogas (26%) e obesidade (22%).

Os dados mostram ainda diferenças importantes entre grupos. Enquanto 60% das mulheres dizem se preocupar com saúde mental, entre os homens esse índice é de 44%. A preocupação também é mais forte entre os jovens da Geração Z (60%) do que entre os Boomers (40%), indicando uma mudança geracional na forma como o tema é percebido.

A pesquisa também revela desafios estruturais. Oito em cada dez brasileiros afirmam não conseguir arcar com os custos de uma boa assistência à saúde, e 57% acreditam que a qualidade dos serviços de saúde ainda pode melhorar nos próximos anos. Além disso, 70% apoiam a vacinação obrigatória e 55% temem que a obesidade aumente no país.

O levantamento reforça a necessidade de políticas públicas que priorizem a saúde mental, ao mesmo tempo em que garantam acesso mais amplo e equitativo aos serviços de saúde para a população.

A mamografia é considerada um dos métodos mais eficazes para o diagnóstico precoce do câncer de mama, o tipo de câncer mais letal entre as mulheres no Brasil. Trata-se de um exame de imagem que permite identificar alterações suspeitas antes mesmo de sintomas surgirem, aumentando as chances de um tratamento bem-sucedido.

O procedimento é feito por meio de uma máquina que examina especificamente o tecido mamário. As mamas são posicionadas sobre uma bandeja de acrílico, onde ocorre uma leve compressão, necessária para obter imagens nítidas. A máquina, então, realiza radiografias utilizando doses baixas de radiação, menores do que as aplicadas em exames de outras regiões do corpo.

De acordo com o Ministério da Saúde, recomenda-se que mulheres entre 40 e 69 anos realizem o exame a cada dois anos como forma de rastreamento. Já mulheres com menos de 40 anos podem ser orientadas a fazer a mamografia caso haja histórico familiar de câncer de mama ou risco de tumores hereditários.

A importância do exame é reforçada pelo dado alarmante: somente em 2025, o Brasil deve registrar cerca de 73,6 mil novos casos da doença. A prevenção e o diagnóstico precoce continuam sendo as principais armas para reduzir a mortalidade e ampliar as chances de cura.

Com a chegada da primavera, o cenário de flores coloridas e temperaturas mais amenas também traz um alerta: a estação é marcada pelo aumento de alergias e doenças virais. O pólen liberado pelas flores, somado ao clima mais seco, cria condições favoráveis para a proliferação de vírus e o agravamento de problemas respiratórios e infecciosos.

Entre as doenças mais comuns nessa época do ano estão a asma, rinite alérgica, conjuntivite e outras reações alérgicas, além de enfermidades virais como catapora, sarampo, rubéola e caxumba. Crianças costumam ser mais vulneráveis, o que reforça a importância de manter a carteira de vacinação atualizada.

Médicos orientam que, para reduzir os riscos, é essencial manter hábitos de prevenção, como hidratar-se bem, evitar ambientes com poeira acumulada, lavar sempre as mãos e reforçar o uso de máscaras em locais com maior concentração de pólen ou aglomerações. Em casos de sintomas persistentes — como crises de tosse, dificuldade para respirar, coceira nos olhos e manchas na pele — a recomendação é procurar atendimento médico.

A primavera, portanto, exige atenção redobrada com a saúde, principalmente de crianças, idosos e pessoas com doenças crônicas. Mais do que apreciar a beleza da estação, é preciso cuidar para que o florescer das plantas não seja acompanhado pelo florescer de problemas de saúde.