Guarani mostra força em casa e bate Botafogo-SP na estreia do Paulistão

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O Guarani começou a temporada 2025 de forma positiva. Recebeu o Botafogo no Brinco de Ouro, em Campinas, e bateu os visitantes pelo placar de 2 a 0. Os gols foram marcados por Jean Victor, contra, e Giva, um em cada tempo. Uma grata surpresa para o torcida bugrina, desanimada após o rebaixamento à Série C do Brasileiro, no final do ano passado.

Com o resultado, o Guarani somou os primeiros três pontos e assumiu a liderança do Grupo B, que conta com Red Bull Bragantino, Portuguesa e Santos. Sem pontuar, o Botafogo divide o Grupo A com Corinthians, Inter de Limeira e Mirassol.

Os dois rivais protagonizaram um primeiro tempo equilibrado, mas o time da casa não demorou para abrir o placar. Logo aos seis minutos, Emerson Barbosa cruzou, o lateral Jean Victor tocou de cabeça para trás e a bola enganou o goleiro Victor Souza. A chuva tomou conta do gramado e Anderson Leite precisou sair ainda na etapa inicial, desfalcando o time campineiro.

Atrás do placar, o Botafogo forçou jogadas ofensivas na reta final do primeiro tempo, mas não pressionou o adversário. Aos 40 minutos, Toró conseguiu a única finalização, mas a bola foi à direita de Gabriel Mesquita. O primeiro tempo teve um resultado justo.

Na etapa final, o Botafogo criou maior volume ofensivo, mas esbarrou na boa marcação do Guarani, que se manteve no comando do placar. Aos 17 minutos, o time campineiro aumentou a vantagem com o volante Giva. Ele aproveitou erro de Edson na defesa e chutou no alto, para ampliar o marcador.

Jean Victor tentou responder e criou uma boa oportunidade ao visitante. Pelo lado do Guarani, Matheus Régis e Renan Barnabé também tiveram participações ofensivas positivas. Na reta final, o dono da casa administrou o placar e garantiu os três pontos na estreia do Paulistão.

Na próxima rodada, o Guarani entra em campo para enfrentar a Inter de Limeira, no sábado, às 16h, no estádio Major Levy Sobrinho. O Botafogo encara o São Paulo, na segunda-feira, às 20h, no estádio Santa Cruz, em Ribeirão Preto.

FICHA TÉCNICA

GUARANI 2 X 0 BOTAFOGO-SP

GUARANI - Gabriel Mesquita; Yan Henrique (Lucas Justen), Raphael Rodrigues, Márcio Silva (Titi) e Emerson Barbosa; Nathan Camargo, Anderson Leite (Giva), Isaque e Caio Mello (Mateus Sarará); Eliseu Manuel (Renan Barnabé) e Matheus Régis. Técnico: Maurício Souza.

BOTAFOGO-SP - Victor Souza (João Carlos); Jeferson, Edson, Allyson e Jean Victor; Jean (Alexandre); Gabriel Bispo e Leandro Maciel (Gustavo Bochecha); Silvinho, Toró (Jonatha, Cafu) e Pablo Thomaz (Douglas Baggio). Técnico: Márcio Zanardi.

GOLS - Jean Victor, contra, aos 7 minutos do primeiro tempo; Giva, aos 12 do segundo.

ÁRBITRO - Lucas Canetto Bellote.

CARTÕES AMARELOS - Lucas Justen e Nathan Camargo (Guarani); Leandro Maciel (Botafogo.

RENDA - R$ 90.185,00.

PÚBLICO - 3.575 torcedores.

LOCAL - Estádio Brinco de Ouro, em Campinas (SP).

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Uma pesquisa do instituto Ipsos revelou que a saúde mental é o maior motivo de preocupação entre os brasileiros quando o assunto é saúde pública. Segundo o levantamento, 52% dos entrevistados citaram o tema como prioridade, superando problemas como câncer (37%), estresse (33%), abuso de drogas (26%) e obesidade (22%).

Os dados mostram ainda diferenças importantes entre grupos. Enquanto 60% das mulheres dizem se preocupar com saúde mental, entre os homens esse índice é de 44%. A preocupação também é mais forte entre os jovens da Geração Z (60%) do que entre os Boomers (40%), indicando uma mudança geracional na forma como o tema é percebido.

A pesquisa também revela desafios estruturais. Oito em cada dez brasileiros afirmam não conseguir arcar com os custos de uma boa assistência à saúde, e 57% acreditam que a qualidade dos serviços de saúde ainda pode melhorar nos próximos anos. Além disso, 70% apoiam a vacinação obrigatória e 55% temem que a obesidade aumente no país.

O levantamento reforça a necessidade de políticas públicas que priorizem a saúde mental, ao mesmo tempo em que garantam acesso mais amplo e equitativo aos serviços de saúde para a população.

A mamografia é considerada um dos métodos mais eficazes para o diagnóstico precoce do câncer de mama, o tipo de câncer mais letal entre as mulheres no Brasil. Trata-se de um exame de imagem que permite identificar alterações suspeitas antes mesmo de sintomas surgirem, aumentando as chances de um tratamento bem-sucedido.

O procedimento é feito por meio de uma máquina que examina especificamente o tecido mamário. As mamas são posicionadas sobre uma bandeja de acrílico, onde ocorre uma leve compressão, necessária para obter imagens nítidas. A máquina, então, realiza radiografias utilizando doses baixas de radiação, menores do que as aplicadas em exames de outras regiões do corpo.

De acordo com o Ministério da Saúde, recomenda-se que mulheres entre 40 e 69 anos realizem o exame a cada dois anos como forma de rastreamento. Já mulheres com menos de 40 anos podem ser orientadas a fazer a mamografia caso haja histórico familiar de câncer de mama ou risco de tumores hereditários.

A importância do exame é reforçada pelo dado alarmante: somente em 2025, o Brasil deve registrar cerca de 73,6 mil novos casos da doença. A prevenção e o diagnóstico precoce continuam sendo as principais armas para reduzir a mortalidade e ampliar as chances de cura.

Com a chegada da primavera, o cenário de flores coloridas e temperaturas mais amenas também traz um alerta: a estação é marcada pelo aumento de alergias e doenças virais. O pólen liberado pelas flores, somado ao clima mais seco, cria condições favoráveis para a proliferação de vírus e o agravamento de problemas respiratórios e infecciosos.

Entre as doenças mais comuns nessa época do ano estão a asma, rinite alérgica, conjuntivite e outras reações alérgicas, além de enfermidades virais como catapora, sarampo, rubéola e caxumba. Crianças costumam ser mais vulneráveis, o que reforça a importância de manter a carteira de vacinação atualizada.

Médicos orientam que, para reduzir os riscos, é essencial manter hábitos de prevenção, como hidratar-se bem, evitar ambientes com poeira acumulada, lavar sempre as mãos e reforçar o uso de máscaras em locais com maior concentração de pólen ou aglomerações. Em casos de sintomas persistentes — como crises de tosse, dificuldade para respirar, coceira nos olhos e manchas na pele — a recomendação é procurar atendimento médico.

A primavera, portanto, exige atenção redobrada com a saúde, principalmente de crianças, idosos e pessoas com doenças crônicas. Mais do que apreciar a beleza da estação, é preciso cuidar para que o florescer das plantas não seja acompanhado pelo florescer de problemas de saúde.