Caixinha diz que faltou o 'algo a mais' ao Santos para vencer clássico contra o Palmeiras

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A derrota do Santos para o Palmeiras, com um gol sofrido nos acréscimos, nesta quarta-feira, na Vila Belmiro, foi justificado pelo treinador Pedro Caixinha como um ensinamento a ser seguido. De acordo com o comandante português, faltou ao conjunto santista dar o "algo a mais", em campo.

 

"Há momentos em todos os jogos em que o algo mais tem de vir de dentro. É a nossa vontade de competir. Algo tem de vir na nossa entrega ao jogo. Ainda não estamos nisso", afirmou técnico ao falar da virada palmeirense nos 2 a 1.

 

Caixinha explicou que detalhes acabaram complicando o desempenho da equipe no decorrer do confronto. "Não conseguimos compactar a equipe. Em termos gerais: jogar contra uma equipe como o Palmeiras, temos de ser muito competitivos. O jogo pedia que fôssemos muito mais. Houve momentos em que não o fizemos. Isso nos penalizou", declarou.

 

Apesar do tom sereno na entrevista coletiva, o treinador santista fez uma cobrança. De acordo com ele, a resposta a essa derrota precisa ser imediata.

 

"Temos de dar uma resposta no próximo jogo. Independentemente das condições, temos de ser seriamente competitivos. Pensarmos seriamente em ter de ganhar esse compromisso. As equipes grandes dão sempre uma resposta rápida e acho que tem de ser assim. Precisamos forjar isso."

 

Em um confronto marcado pelo equilíbrio, Caixinha disse que o primeiro tempo já sinalizou que o time não estava em seus melhores dias. "Acredito que não entramos bem no jogo. Não fomos bem na primeira linha para pressionar a bola de saída. O que queríamos no jogo era criar momentos de pressão."

 

Atento a todos os cenários da partida, o comandante também comentou sobre a pressão que a torcida exerceu quando o time não correspondeu em campo. "Quem não consegue lidar com esse tipo de pressão, não pode estar em um time grande. O que queremos é que nossa torcida tenha orgulho de nós. Precisamos de um tempo para colocar o Santos onde merece. Peço que durante a partida (a torcida) apoie os jogadores. Pode botar pressão em mim".

 

Por fim, ele se mostrou otimista apesar de ter amargado a derrota diante do rival. "Tenho certeza de que vamos fazer um grande trabalho. Minha energia está totalmente focada nisso", disse.

 

Após a terceira rodada, o Santos divide a liderança do Grupo B com o Guarani (que tem um jogo a menos) com quatro pontos. No fim de semana, o time volta a campo e viaja até Rio Claro para encarar o Velo Clube no sábado.

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Ministério da Saúde atualiza, nesta quarta (15), o número de notificações de intoxicação por metanol após consumo de bebida alcoólica. Até o momento, 148 notificações foram registradas, sendo 41 casos confirmados e 107 em investigação. Outras 469 notificações foram descartadas. 

O estado de São Paulo concentra 60,81% das notificações, com 33 casos confirmados e 57 ainda em investigação.  

Até a última atualização, apenas os estados de São Paulo, Paraná e Rio Grande do Sul haviam registrado casos confirmados. Agora, o estado de Pernambuco também confirmou casos por esse tipo de intoxicação. Com isso, os números de casos confirmados são: 33 em SP, 4 no PR, 3 em PE e 1 no Rio Grande do Sul. 

Em relação aos casos em investigação, São Paulo investiga 57, Pernambuco (31), Rio de Janeiro (6), Mato Grosso do Sul (4), Piauí (3), Rio Grande do Sul (3), Alagoas (1), Goiás (1) e Paraná (1). 

Em relação aos óbitos, 6 foram confirmados no estado de São Paulo e 2 em Pernambuco. Outros 10 seguem em investigação, sendo 4 em SP, 3 em PE, 1 no MS, 1 na PB e 1 no PR. 

Uma pesquisa do instituto Ipsos revelou que a saúde mental é o maior motivo de preocupação entre os brasileiros quando o assunto é saúde pública. Segundo o levantamento, 52% dos entrevistados citaram o tema como prioridade, superando problemas como câncer (37%), estresse (33%), abuso de drogas (26%) e obesidade (22%).

Os dados mostram ainda diferenças importantes entre grupos. Enquanto 60% das mulheres dizem se preocupar com saúde mental, entre os homens esse índice é de 44%. A preocupação também é mais forte entre os jovens da Geração Z (60%) do que entre os Boomers (40%), indicando uma mudança geracional na forma como o tema é percebido.

A pesquisa também revela desafios estruturais. Oito em cada dez brasileiros afirmam não conseguir arcar com os custos de uma boa assistência à saúde, e 57% acreditam que a qualidade dos serviços de saúde ainda pode melhorar nos próximos anos. Além disso, 70% apoiam a vacinação obrigatória e 55% temem que a obesidade aumente no país.

O levantamento reforça a necessidade de políticas públicas que priorizem a saúde mental, ao mesmo tempo em que garantam acesso mais amplo e equitativo aos serviços de saúde para a população.

A mamografia é considerada um dos métodos mais eficazes para o diagnóstico precoce do câncer de mama, o tipo de câncer mais letal entre as mulheres no Brasil. Trata-se de um exame de imagem que permite identificar alterações suspeitas antes mesmo de sintomas surgirem, aumentando as chances de um tratamento bem-sucedido.

O procedimento é feito por meio de uma máquina que examina especificamente o tecido mamário. As mamas são posicionadas sobre uma bandeja de acrílico, onde ocorre uma leve compressão, necessária para obter imagens nítidas. A máquina, então, realiza radiografias utilizando doses baixas de radiação, menores do que as aplicadas em exames de outras regiões do corpo.

De acordo com o Ministério da Saúde, recomenda-se que mulheres entre 40 e 69 anos realizem o exame a cada dois anos como forma de rastreamento. Já mulheres com menos de 40 anos podem ser orientadas a fazer a mamografia caso haja histórico familiar de câncer de mama ou risco de tumores hereditários.

A importância do exame é reforçada pelo dado alarmante: somente em 2025, o Brasil deve registrar cerca de 73,6 mil novos casos da doença. A prevenção e o diagnóstico precoce continuam sendo as principais armas para reduzir a mortalidade e ampliar as chances de cura.