São Paulo usa a cabeça, vira sobre o Corinthians na Copinha e ergue 1ª taça no novo Pacaembu

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O São Paulo é o campeão da Copinha de 2025. Neste sábado, na Mercado Livre Arena Pacaembu, o time tricolor venceu o rival Corinthians por 3 a 2, de virada após sair perdendo por 2 a 0, e conquistou a taça da principal competição sub-20 do Brasil. O clássico Majestoso da base marcou também a reinauguração oficial do Pacaembu após uma reforma de mais de R$ 800 milhões do setor privado e inúmeras polêmicas e atrasos.

Esse é o quinto título do São Paulo na Copinha, o primeiro desde 2019. O tricolor paulista se iguala a Fluminense e Internacional como segundo maior campeão da competição, atrás apenas do Corinthians, que segue soberano com 11 taças do torneio.

Denner, lateral esquerdo de 16 anos, abriu o placar para o Corinthians aos 33 minutos do primeiro tempo. Ele surpreendeu a defesa adversária ao se lançar para o ataque, aparecer dentro da área e dando um corte incrível em Lucas Loss para empurrar para o fundo das redes.

Dez minutos depois, Gui Negão aproveitou um vacilo da defesa são-paulina e saiu na cara do goleiro, tocando por cobertura. A reação do São Paulo veio nos acréscimos com um gol de cabeça após cobrança de escanteio de Paulinho, substituto de Ryan Francisco, artilheiro da competição que ficou de fora da decisão por estar suspenso.

No segundo tempo, o São Paulo chegou ao empate aos 16 minutos da mesma fórmula: em um gol de cabeça vindo de um escanteio. Andrade subiu sozinho e fez o segundo gol tricolor.

A pressão são-paulina se manteve e quatro minutos depois Maik acertou um cruzamento perfeito para Paulinho, também de cabeça, completar para o fundo das redes e virar o jogo para o time tricolor.

Ainda no começo do jogo, o São Paulo perdeu o volante Hugo, que deveria ser aproveitado por Zubeldía no profissional. Ele se machucou após uma entrada forte de um rival corintiano e teve que ser substituído com dores no joelho.

Mesmo com as dificuldades de desfalques e do placar, empurrado pela torcida, o São Paulo virou o jogo e conquistou mais um título na base. Em dezembro, o sub-20 tricolor conquistou a Copa do Brasil contra o Palmeiras, também após sair atrás por 2 a 0.

FICHA TÉCNICA:

SÃO PAULO 3 X 2 CORINTHIANS

SÃO PAULO - João Pedro; Maik (Raphinha), Lucas Loss (Osório), Andrade, Guilherme Reis; Negrucci, Hugo (Samuel, Pedro Ferreira), Matheus Alves; Lucas Ferreira, Lucca (Tetê) e Paulinho (Bezerra). Técnico: Allan Barcellos.

CORINTHIANS - Kauê; Gabriel Caipira, Fernando, Garcez, Denner; Bahia (Araújo), Pellegrin (Vitinho, Luiz Eduardo), Thomas (Caraguá), Dieguinho (Richard); Nicollas (Lucas Correa), Gui Negão. Técnico: Orlando Ribeiro.

GOLS - Denner, aos 33min, Gui Negão, aos 43min, e Paulinho, aos 45min do 1º tempo; Andrade, aos 16min, e Paulinho, aos 20min do 2º tempo.

ÁRBITRO - Marianna Nanni Batalha (SP).

CARTÕES AMARELOS - Bahia, Pedro Thomas, Nicollas e Gui Negão (Corinthians); Maik, Matheus Alves e Tetê (São Paulo).

PÚBLICO E RENDA - não disponíveis.

LOCAL - Mercado Livre Arena Pacaembu, em São Paulo (SP).

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Uma pesquisa do instituto Ipsos revelou que a saúde mental é o maior motivo de preocupação entre os brasileiros quando o assunto é saúde pública. Segundo o levantamento, 52% dos entrevistados citaram o tema como prioridade, superando problemas como câncer (37%), estresse (33%), abuso de drogas (26%) e obesidade (22%).

Os dados mostram ainda diferenças importantes entre grupos. Enquanto 60% das mulheres dizem se preocupar com saúde mental, entre os homens esse índice é de 44%. A preocupação também é mais forte entre os jovens da Geração Z (60%) do que entre os Boomers (40%), indicando uma mudança geracional na forma como o tema é percebido.

A pesquisa também revela desafios estruturais. Oito em cada dez brasileiros afirmam não conseguir arcar com os custos de uma boa assistência à saúde, e 57% acreditam que a qualidade dos serviços de saúde ainda pode melhorar nos próximos anos. Além disso, 70% apoiam a vacinação obrigatória e 55% temem que a obesidade aumente no país.

O levantamento reforça a necessidade de políticas públicas que priorizem a saúde mental, ao mesmo tempo em que garantam acesso mais amplo e equitativo aos serviços de saúde para a população.

A mamografia é considerada um dos métodos mais eficazes para o diagnóstico precoce do câncer de mama, o tipo de câncer mais letal entre as mulheres no Brasil. Trata-se de um exame de imagem que permite identificar alterações suspeitas antes mesmo de sintomas surgirem, aumentando as chances de um tratamento bem-sucedido.

O procedimento é feito por meio de uma máquina que examina especificamente o tecido mamário. As mamas são posicionadas sobre uma bandeja de acrílico, onde ocorre uma leve compressão, necessária para obter imagens nítidas. A máquina, então, realiza radiografias utilizando doses baixas de radiação, menores do que as aplicadas em exames de outras regiões do corpo.

De acordo com o Ministério da Saúde, recomenda-se que mulheres entre 40 e 69 anos realizem o exame a cada dois anos como forma de rastreamento. Já mulheres com menos de 40 anos podem ser orientadas a fazer a mamografia caso haja histórico familiar de câncer de mama ou risco de tumores hereditários.

A importância do exame é reforçada pelo dado alarmante: somente em 2025, o Brasil deve registrar cerca de 73,6 mil novos casos da doença. A prevenção e o diagnóstico precoce continuam sendo as principais armas para reduzir a mortalidade e ampliar as chances de cura.

Com a chegada da primavera, o cenário de flores coloridas e temperaturas mais amenas também traz um alerta: a estação é marcada pelo aumento de alergias e doenças virais. O pólen liberado pelas flores, somado ao clima mais seco, cria condições favoráveis para a proliferação de vírus e o agravamento de problemas respiratórios e infecciosos.

Entre as doenças mais comuns nessa época do ano estão a asma, rinite alérgica, conjuntivite e outras reações alérgicas, além de enfermidades virais como catapora, sarampo, rubéola e caxumba. Crianças costumam ser mais vulneráveis, o que reforça a importância de manter a carteira de vacinação atualizada.

Médicos orientam que, para reduzir os riscos, é essencial manter hábitos de prevenção, como hidratar-se bem, evitar ambientes com poeira acumulada, lavar sempre as mãos e reforçar o uso de máscaras em locais com maior concentração de pólen ou aglomerações. Em casos de sintomas persistentes — como crises de tosse, dificuldade para respirar, coceira nos olhos e manchas na pele — a recomendação é procurar atendimento médico.

A primavera, portanto, exige atenção redobrada com a saúde, principalmente de crianças, idosos e pessoas com doenças crônicas. Mais do que apreciar a beleza da estação, é preciso cuidar para que o florescer das plantas não seja acompanhado pelo florescer de problemas de saúde.