Ramón Díaz diz que derrota do Corinthians em clássico 'chateia', mas que 'não é para drama'

Esporte
Tipografia
  • Pequenina Pequena Media Grande Gigante
  • Padrão Helvetica Segoe Georgia Times

A sequência de dez vitórias consecutivas do Corinthians chegou ao fim e logo em um clássico contra o São Paulo pelo Campeonato Paulista. Neste domingo, a equipe foi derrotada por 3 a 1 no MorumBis e, além de ter perdido a primeira no ano, também viu o Mirassol assumir a liderança do Grupo A. Apesar dos revezes e do resultado que "chateia", segundo o treinador Ramón Díaz, ele e seu filho, o auxiliar Emiliano Díaz, garantem que não há motivo para "drama".

 

De acordo com o argentino, a derrota se deu por conta de erros pontuais e, no geral, por causa de má atuação coletiva no segundo tempo. Para ele, a equipe teve boas chances de sair do estádio do rival com a vitória. Por isso, reiterou que há pontos a se corrigir já no próximo treino, sem tempo para ficar triste.

 

Na coletiva de imprensa após o jogo com o São Paulo, Ramón ressaltou que estava "muito contente" com o time nos últimos "quatro ou cinco meses" e que o duelo com o tricolor era importante para seguir na boa fase, sem dar espaço para o azar. "Cacá (por exemplo) teve uma oportunidade de cabeça, mas pegou na trave. E o adversário aproveitou muito bem a bola parada. O futebol é assim", comentou o treinador.

 

Emiliano endossou as palavras do pai, dizendo que a forma com que o Corinthians perdeu "dói muito", mas o foco deve ser em corrigir os erros pontuais citados por ambos. "Não é para fazer um drama do que aconteceu. Dói muito, o grupo está chateado, mas estamos no Corinthians. Amanhã tem que acordar, treinar de novo e logo tem outro jogo", pontuou o auxiliar.

 

Para eles, os números do jogo mostraram que o alvinegro estava bem, especialmente no primeiro tempo, mas o desempenho caiu no segundo, especialmente quando o São Paulo marcou os primeiros gols. Lucas Moura abriu o placar aos quatro minutos da etapa final e Oscar, aos 11. Os comandados de Díaz ainda diminuíram com Martínez, mas Lucas aumentou a vantagem logo em seguida e o confronto terminou em 3 a 1.

 

O Corinthians volta a campo na próxima quarta-feira, quando visita a Ponte Preta, às 19h45, no estádio Moisés Lucarelli, em Campinas (SP). Apesar da derrota, o clube ainda está confortável na zona de classificação às quartas de final no Grupo A, com nove pontos e a seis pontos do terceiro colocado, Inter de Limeira, que tem um jogo a menos. O agora líder Mirassol também tem nove, mas supera o alvinegro no saldo de gols.

Em outra categoria

A mamografia é considerada um dos métodos mais eficazes para o diagnóstico precoce do câncer de mama, o tipo de câncer mais letal entre as mulheres no Brasil. Trata-se de um exame de imagem que permite identificar alterações suspeitas antes mesmo de sintomas surgirem, aumentando as chances de um tratamento bem-sucedido.

O procedimento é feito por meio de uma máquina que examina especificamente o tecido mamário. As mamas são posicionadas sobre uma bandeja de acrílico, onde ocorre uma leve compressão, necessária para obter imagens nítidas. A máquina, então, realiza radiografias utilizando doses baixas de radiação, menores do que as aplicadas em exames de outras regiões do corpo.

De acordo com o Ministério da Saúde, recomenda-se que mulheres entre 40 e 69 anos realizem o exame a cada dois anos como forma de rastreamento. Já mulheres com menos de 40 anos podem ser orientadas a fazer a mamografia caso haja histórico familiar de câncer de mama ou risco de tumores hereditários.

A importância do exame é reforçada pelo dado alarmante: somente em 2025, o Brasil deve registrar cerca de 73,6 mil novos casos da doença. A prevenção e o diagnóstico precoce continuam sendo as principais armas para reduzir a mortalidade e ampliar as chances de cura.

Com a chegada da primavera, o cenário de flores coloridas e temperaturas mais amenas também traz um alerta: a estação é marcada pelo aumento de alergias e doenças virais. O pólen liberado pelas flores, somado ao clima mais seco, cria condições favoráveis para a proliferação de vírus e o agravamento de problemas respiratórios e infecciosos.

Entre as doenças mais comuns nessa época do ano estão a asma, rinite alérgica, conjuntivite e outras reações alérgicas, além de enfermidades virais como catapora, sarampo, rubéola e caxumba. Crianças costumam ser mais vulneráveis, o que reforça a importância de manter a carteira de vacinação atualizada.

Médicos orientam que, para reduzir os riscos, é essencial manter hábitos de prevenção, como hidratar-se bem, evitar ambientes com poeira acumulada, lavar sempre as mãos e reforçar o uso de máscaras em locais com maior concentração de pólen ou aglomerações. Em casos de sintomas persistentes — como crises de tosse, dificuldade para respirar, coceira nos olhos e manchas na pele — a recomendação é procurar atendimento médico.

A primavera, portanto, exige atenção redobrada com a saúde, principalmente de crianças, idosos e pessoas com doenças crônicas. Mais do que apreciar a beleza da estação, é preciso cuidar para que o florescer das plantas não seja acompanhado pelo florescer de problemas de saúde.

O sarampo é uma infecção aguda e viral causada pelo morbilivírus, com alto poder de transmissão entre pessoas de qualquer idade. O contágio acontece de forma direta, principalmente por secreções nasais expelidas ao tossir, espirrar ou falar.

Entre os sintomas mais comuns estão tosse persistente, febre, manchas avermelhadas na pele, dores no corpo, coriza, irritação nos olhos e manchas brancas na parte interna da boca.

Atualmente, não existe tratamento específico para o sarampo. Em quadros mais graves, pode ser necessária a administração de vitamina A. Nos casos leves, a ingestão de líquidos e o controle da febre ajudam a evitar complicações.

A vacinação é a única forma eficaz de prevenção. A vacina está disponível gratuitamente em todos os postos de saúde durante todo o ano e pode ser aplicada em crianças e adultos.

Especialistas reforçam que manter a vacinação em dia é essencial para evitar surtos e proteger não apenas quem recebe a dose, mas também a comunidade como um todo.