COB anuncia presidente da CBDG como chefe da Missão Brasileira nos Jogos Olímpicos de Inverno

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O Comitê Olímpico do Brasil (COB) anunciou nesta quinta-feira, em grande evento na Arena Ice Brasil, em São Paulo, que Emilio Strapasson, ex-atleta de skeleton e atual presidente da Confederação Brasileira de Desportos no Gelo (CBDG), será o chefe da Missão Brasileira nos Jogos Olímpicos de Inverno Milão-Cortina 2026.

A entidade nacional usou a data festiva, já que falta exato um ano para a competição internacional, para definir quem seria o líder da delegação brasileira. E Strapasson não escondeu a alegria e satisfação pela escolha.

"Me sinto muito honrado com a indicação e agradecido ao presidente Marco La Porta (do COB) pela confiança. Ser chefe de missão é uma oportunidade de estar a serviço dos atletas desde agora, acompanhando a luta pela qualificação para os Jogos e preparando a logística da nossa delegação para que eles possam performar no seu máximo na Itália", destacou Emílio Strapasson.

Empresário e gestor esportivo, o gaúcho de Porto Alegre foi o primeiro atleta de Skeleton do Brasil a participar de campeonatos continentais e no Mundial de 2011, no qual terminou entre os 30 melhores do mundo. Strapasson sempre foi bastante atuante para o desenvolvimento dos esportes de inverno do País e espera que sua experiência seja importante nesta nova missão.

"Ser um atleta olímpico é uma conquista pessoal e coletiva, é a realização de um sonho e também é carregar a responsabilidade de representar todo um país. Meu trabalho será de dar todo o apoio, junto à equipe do COB e da CBDN (Confederação Brasileira de Desportos na Neve), para que isso aconteça. Tenho certeza que teremos uma participação histórica no próximo ano", mostrou confiança.

"A um ano dos Jogos e com os resultados que o Brasil vem alcançando nesta temporada, confesso que as expectativas crescem bastante. Nosso melhor resultado até hoje foi o 9° lugar de Isabel Clark em 2006, em Turim, na Itália, e por uma feliz coincidência, será 20 anos depois, também na Itália, que teremos a chance de melhorar esta marca. A previsão, portanto, é de levarmos a maior delegação e obter os melhores resultados da história na nossa 10a participação em edições dos Jogos Olímpicos de Inverno", completou.

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A mamografia é considerada um dos métodos mais eficazes para o diagnóstico precoce do câncer de mama, o tipo de câncer mais letal entre as mulheres no Brasil. Trata-se de um exame de imagem que permite identificar alterações suspeitas antes mesmo de sintomas surgirem, aumentando as chances de um tratamento bem-sucedido.

O procedimento é feito por meio de uma máquina que examina especificamente o tecido mamário. As mamas são posicionadas sobre uma bandeja de acrílico, onde ocorre uma leve compressão, necessária para obter imagens nítidas. A máquina, então, realiza radiografias utilizando doses baixas de radiação, menores do que as aplicadas em exames de outras regiões do corpo.

De acordo com o Ministério da Saúde, recomenda-se que mulheres entre 40 e 69 anos realizem o exame a cada dois anos como forma de rastreamento. Já mulheres com menos de 40 anos podem ser orientadas a fazer a mamografia caso haja histórico familiar de câncer de mama ou risco de tumores hereditários.

A importância do exame é reforçada pelo dado alarmante: somente em 2025, o Brasil deve registrar cerca de 73,6 mil novos casos da doença. A prevenção e o diagnóstico precoce continuam sendo as principais armas para reduzir a mortalidade e ampliar as chances de cura.

Com a chegada da primavera, o cenário de flores coloridas e temperaturas mais amenas também traz um alerta: a estação é marcada pelo aumento de alergias e doenças virais. O pólen liberado pelas flores, somado ao clima mais seco, cria condições favoráveis para a proliferação de vírus e o agravamento de problemas respiratórios e infecciosos.

Entre as doenças mais comuns nessa época do ano estão a asma, rinite alérgica, conjuntivite e outras reações alérgicas, além de enfermidades virais como catapora, sarampo, rubéola e caxumba. Crianças costumam ser mais vulneráveis, o que reforça a importância de manter a carteira de vacinação atualizada.

Médicos orientam que, para reduzir os riscos, é essencial manter hábitos de prevenção, como hidratar-se bem, evitar ambientes com poeira acumulada, lavar sempre as mãos e reforçar o uso de máscaras em locais com maior concentração de pólen ou aglomerações. Em casos de sintomas persistentes — como crises de tosse, dificuldade para respirar, coceira nos olhos e manchas na pele — a recomendação é procurar atendimento médico.

A primavera, portanto, exige atenção redobrada com a saúde, principalmente de crianças, idosos e pessoas com doenças crônicas. Mais do que apreciar a beleza da estação, é preciso cuidar para que o florescer das plantas não seja acompanhado pelo florescer de problemas de saúde.

O sarampo é uma infecção aguda e viral causada pelo morbilivírus, com alto poder de transmissão entre pessoas de qualquer idade. O contágio acontece de forma direta, principalmente por secreções nasais expelidas ao tossir, espirrar ou falar.

Entre os sintomas mais comuns estão tosse persistente, febre, manchas avermelhadas na pele, dores no corpo, coriza, irritação nos olhos e manchas brancas na parte interna da boca.

Atualmente, não existe tratamento específico para o sarampo. Em quadros mais graves, pode ser necessária a administração de vitamina A. Nos casos leves, a ingestão de líquidos e o controle da febre ajudam a evitar complicações.

A vacinação é a única forma eficaz de prevenção. A vacina está disponível gratuitamente em todos os postos de saúde durante todo o ano e pode ser aplicada em crianças e adultos.

Especialistas reforçam que manter a vacinação em dia é essencial para evitar surtos e proteger não apenas quem recebe a dose, mas também a comunidade como um todo.