João Fonseca sofrerá queda no ranking com eliminação no Rio Open e deixará o Top 70

Esporte
Tipografia
  • Pequenina Pequena Media Grande Gigante
  • Padrão Helvetica Segoe Georgia Times

A eliminação precoce no Rio Open vai custar boas posições para João Fonseca no ranking da Associação dos Tenistas Profissionais (ATP). O tenista de 18 anos deve perder oito colocações e deixar o Top 70 na próxima atualização da lista, na segunda-feira que vem, dia 24. Sua nova posição deve ser a 76ª.

A queda se deve à derrota logo na primeira rodada do maior torneio da América do Sul. Fonseca defendia a pontuação obtida no ano passado, quando alcançou a surpreendente fase de quartas de final no saibro do Jockey Club Brasileiro, na capital fluminense. Sem defender os 100 pontos que tinha conquistado, ele sairá da lista dos 70 melhores do mundo, caindo para o 76º lugar.

O brasileiro ocupa atualmente o 68º posto, a melhor posição de sua carreira. Fonseca alcançou tal marca na segunda desta semana, após obter o melhor resultado de sua trajetória entre os profissionais, com o título do ATP 250 de Buenos Aires, na Argentina, no último domingo.

Apesar da queda, o carioca de 18 anos deve seguir com o status de número 1 do Brasil. Isso porque o número dois, Thiago Wild, também caiu na rodada de abertura do Rio Open. O único que pode superar Fonseca é Thiago Monteiro, que venceu na estreia e ocupa atualmente o 99º posto. Como também alcançou as quartas em 2024, Monteiro teria que conquistar o título no Rio para virar o número 1 brasileiro.

Depois da queda precoce na capital fluminense, Fonseca deve voltar às quadras somente em março para as disputas dos Masters 1000 de Indian Wells e de Miami, ambos nos Estados Unidos. O primeiro começará no dia 5 do próximo mês. A competição na Flórida terá início no dia 19.

Em outra categoria

A mamografia é considerada um dos métodos mais eficazes para o diagnóstico precoce do câncer de mama, o tipo de câncer mais letal entre as mulheres no Brasil. Trata-se de um exame de imagem que permite identificar alterações suspeitas antes mesmo de sintomas surgirem, aumentando as chances de um tratamento bem-sucedido.

O procedimento é feito por meio de uma máquina que examina especificamente o tecido mamário. As mamas são posicionadas sobre uma bandeja de acrílico, onde ocorre uma leve compressão, necessária para obter imagens nítidas. A máquina, então, realiza radiografias utilizando doses baixas de radiação, menores do que as aplicadas em exames de outras regiões do corpo.

De acordo com o Ministério da Saúde, recomenda-se que mulheres entre 40 e 69 anos realizem o exame a cada dois anos como forma de rastreamento. Já mulheres com menos de 40 anos podem ser orientadas a fazer a mamografia caso haja histórico familiar de câncer de mama ou risco de tumores hereditários.

A importância do exame é reforçada pelo dado alarmante: somente em 2025, o Brasil deve registrar cerca de 73,6 mil novos casos da doença. A prevenção e o diagnóstico precoce continuam sendo as principais armas para reduzir a mortalidade e ampliar as chances de cura.

Com a chegada da primavera, o cenário de flores coloridas e temperaturas mais amenas também traz um alerta: a estação é marcada pelo aumento de alergias e doenças virais. O pólen liberado pelas flores, somado ao clima mais seco, cria condições favoráveis para a proliferação de vírus e o agravamento de problemas respiratórios e infecciosos.

Entre as doenças mais comuns nessa época do ano estão a asma, rinite alérgica, conjuntivite e outras reações alérgicas, além de enfermidades virais como catapora, sarampo, rubéola e caxumba. Crianças costumam ser mais vulneráveis, o que reforça a importância de manter a carteira de vacinação atualizada.

Médicos orientam que, para reduzir os riscos, é essencial manter hábitos de prevenção, como hidratar-se bem, evitar ambientes com poeira acumulada, lavar sempre as mãos e reforçar o uso de máscaras em locais com maior concentração de pólen ou aglomerações. Em casos de sintomas persistentes — como crises de tosse, dificuldade para respirar, coceira nos olhos e manchas na pele — a recomendação é procurar atendimento médico.

A primavera, portanto, exige atenção redobrada com a saúde, principalmente de crianças, idosos e pessoas com doenças crônicas. Mais do que apreciar a beleza da estação, é preciso cuidar para que o florescer das plantas não seja acompanhado pelo florescer de problemas de saúde.

O sarampo é uma infecção aguda e viral causada pelo morbilivírus, com alto poder de transmissão entre pessoas de qualquer idade. O contágio acontece de forma direta, principalmente por secreções nasais expelidas ao tossir, espirrar ou falar.

Entre os sintomas mais comuns estão tosse persistente, febre, manchas avermelhadas na pele, dores no corpo, coriza, irritação nos olhos e manchas brancas na parte interna da boca.

Atualmente, não existe tratamento específico para o sarampo. Em quadros mais graves, pode ser necessária a administração de vitamina A. Nos casos leves, a ingestão de líquidos e o controle da febre ajudam a evitar complicações.

A vacinação é a única forma eficaz de prevenção. A vacina está disponível gratuitamente em todos os postos de saúde durante todo o ano e pode ser aplicada em crianças e adultos.

Especialistas reforçam que manter a vacinação em dia é essencial para evitar surtos e proteger não apenas quem recebe a dose, mas também a comunidade como um todo.