Zubeldía e São Paulo: qual o futuro do técnico no clube após 5 derrotas e problemas na defesa?

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Luis Zubeldía deve completar um ano no comando do São Paulo em abril. Com contrato até o fim de 2025, o técnico argentino encara, neste começo de ano, a maior pressão desde que chegou ao clube. Já são cinco jogos sem vencer no Paulistão. As exibições não ajudam e mostram um time com desempenho pior ao que encerrou 2024.

 

Desde que o São Paulo garantiu a vaga na Libertadores, ao empatar com o Atlético-MG por 2 a 2, na 35ª rodada do Brasileirão 2024, o time não chegou nem perto das melhores exibições que apresentou no ano passado. Considerado o período desta partida até aqui, foram 16 jogos: seis derrotas, seis empates e apenas quatro vitórias.

 

Todos os triunfos foram no Campeonato Paulista. O único em que o time passou sem tomar gols foi contra o Guarani (1 a 0). As outras foram sobre Corinthians (3 a 1), Portuguesa (2 a 1) e Mirassol (4 a 1). Foram duas falhas defensivas que permitiram que a Ponte Preta virasse em pleno MorumBis, na noite de quarta-feira.

 

Apesar da instabilidade, o time já tinha garantida a vaga no mata-mata do Paulistão e jogará contra o Novorizontino. Internamente, o departamento de futebol apoia o treinador e sua comissão técnica. Há o entendimento de que não há por que fazer terra arrasada. Zubeldía argumenta que o time irá melhorar até que comecem as competições nacionais e a Libertadores, no fim de março.

 

Após a derrota para a Ponte Preta, Lucas Moura conversou com a imprensa na zona mista e afirmou que Zubeldía tem "total apoio" do grupo de jogadores. "A culpa é muito mais dos jogadores do que dele. A gente tem plena consciência que precisa melhorar. Não é normal essa sequência de resultados com o elenco que a gente tem", avaliou o jogador, que é uma das lideranças do plantel são-paulino. O camisa 7 ainda garantiu que "não há desespero", já que a classificação está garantida e trata a má fase com um sinal de alerta.

 

SÃO PAULO ENCARA DESAFIO FISCAL EM 2025

Com obrigação de fechar o ano em superávit, como demanda do FIDC (Fundo de investimento em direitos creditórios) que amortiza a dívida financeira do clube, o São Paulo lida com um teto de gastos em 2025. Foi feita uma limpa no elenco, e o departamento de futebol teve limitações para a janela de transferências.

 

Recentemente, problemas no fluxo de caixa atrasaram pagamentos. Na fala aos repórteres da zona mista, Lucas Moura negou que os resultados ruins tenham relação com atrasos de pagamentos referentes a luvas e premiações.

 

Segundo o Estadão apurou, não há falta de pagamentos de salários. Entre as dívidas são-paulinas, veio à tona um débito com o Grêmio, por atraso no pagamento pelo atacante Ferreirinha. Chegou a circular a informação de que o clube gaúcho iria recorrer à Câmara Nacional de Resolução de Disputas (CRND) da CBF. Entretanto, a reportagem do Estadão ouviu que as direções devem resolver a situação amigavelmente.

 

O São Paulo fecha a primeira fase do Paulistão contra o São Bernardo, no domingo, às 18h30, no Estádio Primeiro de Maio. Se vencer, encara o Novorizontino no MorumBis nas quartas de final. Em caso de derrota ou empate, o time depende do resultado da equipe de Novo Horizonte para saber onde será a próxima partida.

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A mamografia é considerada um dos métodos mais eficazes para o diagnóstico precoce do câncer de mama, o tipo de câncer mais letal entre as mulheres no Brasil. Trata-se de um exame de imagem que permite identificar alterações suspeitas antes mesmo de sintomas surgirem, aumentando as chances de um tratamento bem-sucedido.

O procedimento é feito por meio de uma máquina que examina especificamente o tecido mamário. As mamas são posicionadas sobre uma bandeja de acrílico, onde ocorre uma leve compressão, necessária para obter imagens nítidas. A máquina, então, realiza radiografias utilizando doses baixas de radiação, menores do que as aplicadas em exames de outras regiões do corpo.

De acordo com o Ministério da Saúde, recomenda-se que mulheres entre 40 e 69 anos realizem o exame a cada dois anos como forma de rastreamento. Já mulheres com menos de 40 anos podem ser orientadas a fazer a mamografia caso haja histórico familiar de câncer de mama ou risco de tumores hereditários.

A importância do exame é reforçada pelo dado alarmante: somente em 2025, o Brasil deve registrar cerca de 73,6 mil novos casos da doença. A prevenção e o diagnóstico precoce continuam sendo as principais armas para reduzir a mortalidade e ampliar as chances de cura.

Com a chegada da primavera, o cenário de flores coloridas e temperaturas mais amenas também traz um alerta: a estação é marcada pelo aumento de alergias e doenças virais. O pólen liberado pelas flores, somado ao clima mais seco, cria condições favoráveis para a proliferação de vírus e o agravamento de problemas respiratórios e infecciosos.

Entre as doenças mais comuns nessa época do ano estão a asma, rinite alérgica, conjuntivite e outras reações alérgicas, além de enfermidades virais como catapora, sarampo, rubéola e caxumba. Crianças costumam ser mais vulneráveis, o que reforça a importância de manter a carteira de vacinação atualizada.

Médicos orientam que, para reduzir os riscos, é essencial manter hábitos de prevenção, como hidratar-se bem, evitar ambientes com poeira acumulada, lavar sempre as mãos e reforçar o uso de máscaras em locais com maior concentração de pólen ou aglomerações. Em casos de sintomas persistentes — como crises de tosse, dificuldade para respirar, coceira nos olhos e manchas na pele — a recomendação é procurar atendimento médico.

A primavera, portanto, exige atenção redobrada com a saúde, principalmente de crianças, idosos e pessoas com doenças crônicas. Mais do que apreciar a beleza da estação, é preciso cuidar para que o florescer das plantas não seja acompanhado pelo florescer de problemas de saúde.

O sarampo é uma infecção aguda e viral causada pelo morbilivírus, com alto poder de transmissão entre pessoas de qualquer idade. O contágio acontece de forma direta, principalmente por secreções nasais expelidas ao tossir, espirrar ou falar.

Entre os sintomas mais comuns estão tosse persistente, febre, manchas avermelhadas na pele, dores no corpo, coriza, irritação nos olhos e manchas brancas na parte interna da boca.

Atualmente, não existe tratamento específico para o sarampo. Em quadros mais graves, pode ser necessária a administração de vitamina A. Nos casos leves, a ingestão de líquidos e o controle da febre ajudam a evitar complicações.

A vacinação é a única forma eficaz de prevenção. A vacina está disponível gratuitamente em todos os postos de saúde durante todo o ano e pode ser aplicada em crianças e adultos.

Especialistas reforçam que manter a vacinação em dia é essencial para evitar surtos e proteger não apenas quem recebe a dose, mas também a comunidade como um todo.