Manchester United anuncia construção de novo estádio para 100 mil torcedores

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O Old Trafford, casa do Manchester United, está com os dias contados. Isto porque o clube anunciou nesta terça-feira o início da construção de seu novo estádio, próximo ao local em que se encontra o atual, na região metropolitana da cidade. A ideia é que ele seja demolido e dê espaço para uma nova arena, com capacidade para 100 mil torcedores, até 2031.

 

"Nosso estádio atual nos serviu brilhantemente nos últimos 115 anos, mas ficou atrás das melhores arenas do esporte mundial. Ao construir ao lado do local existente, poderemos preservar a essência de Old Trafford, criando um estádio verdadeiramente de última geração que transforma a experiência dos fãs, apenas passos de nossa casa histórica", afirmou Jim Ratcliffe, um dos donos do Manchester United.

 

Desde que se tornou um dos acionistas, Ratcliffe tem promovido mudanças nas estruturas do United e tinha como meta a construção de um novo estádio. Esse projeto será liderado pelo escritório de arquitetura Foster + Partners, que já trabalhou na reforma do Wembley, em 2007, para a Olimpíada de Londres, e no Lusail Stadium, casa da final da Copa do Mundo de 2022, no Catar.

 

Com um custo aproximado de 2 bilhões de libras (R$ 15,1 bilhões), o The Athletic revelou que um dos planos para financiar a obra é a venda dos naming rights do novo estádio. Construído em 1910, o Old Trafford tinha uma capacidade máxima para 74 mil torcedores, com possibilidade de expansão para 87 mil. A nova casa aumenta esse público base em 35%, chegando à casa dos 100 mil torcedores.

 

Além disso, um estudo, conduzido pelo United no último ano, revelou que a construção do novo estádio deve trazer um impacto positivo para a economia local, movimentando 7,3 bilhões de libras (R$ 55,3 bilhões) ao Reino Unido, assim como a criação de 92 mil novos empregos e mais de 17 mil novas casas, além de gerar 1,8 milhão de visitantes adicionais anualmente.

 

"Assim como importante é a oportunidade de um novo estádio ser o catalisador para a renovação social e econômica da área de Old Trafford, criando empregos e investimentos, não apenas durante a fase de construção, mas de forma duradoura quando o distrito do estádio estiver completo", afirmou Ratcliffe.

 

Em imagens reveladas em evento realizado em Londres nesta terça-feira, é possível se ter uma ideia do interior e exterior do novo estádio. Ele assemelha ao projeto do Lusail, mas com um "véu" externo que, de acordo com o projeto da Foster + Partners, funcionará como uma espécie da guarda-chuva, recolhendo a energia e água da chuva para reúso.

 

"O estádio será o coração de um novo distrito sustentável, que é completamente caminhável, servido por transporte público e dotado pela natureza. É uma cidade em miniatura de uso misto do futuro, impulsionando uma nova onda de crescimento e criando um destino global do qual os torcedores poderão se orgulhar", afirmou Norman Foster, fundador e presidente executivo da Foster + Partners.

 

Com o novo estádio, o United se junta a outros clubes do Big Six - os times considerados como grandes na Inglaterra - que reformaram ou mudaram de casa ao longo dos últimos anos. Arsenal, Manchester City e Tottenham adotaram novas arenas desde o início deste século. Apenas Liverpool e Chelsea continuam em seus respectivos estádios, Anfield e Stamford Bridge.

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A mamografia é considerada um dos métodos mais eficazes para o diagnóstico precoce do câncer de mama, o tipo de câncer mais letal entre as mulheres no Brasil. Trata-se de um exame de imagem que permite identificar alterações suspeitas antes mesmo de sintomas surgirem, aumentando as chances de um tratamento bem-sucedido.

O procedimento é feito por meio de uma máquina que examina especificamente o tecido mamário. As mamas são posicionadas sobre uma bandeja de acrílico, onde ocorre uma leve compressão, necessária para obter imagens nítidas. A máquina, então, realiza radiografias utilizando doses baixas de radiação, menores do que as aplicadas em exames de outras regiões do corpo.

De acordo com o Ministério da Saúde, recomenda-se que mulheres entre 40 e 69 anos realizem o exame a cada dois anos como forma de rastreamento. Já mulheres com menos de 40 anos podem ser orientadas a fazer a mamografia caso haja histórico familiar de câncer de mama ou risco de tumores hereditários.

A importância do exame é reforçada pelo dado alarmante: somente em 2025, o Brasil deve registrar cerca de 73,6 mil novos casos da doença. A prevenção e o diagnóstico precoce continuam sendo as principais armas para reduzir a mortalidade e ampliar as chances de cura.

Com a chegada da primavera, o cenário de flores coloridas e temperaturas mais amenas também traz um alerta: a estação é marcada pelo aumento de alergias e doenças virais. O pólen liberado pelas flores, somado ao clima mais seco, cria condições favoráveis para a proliferação de vírus e o agravamento de problemas respiratórios e infecciosos.

Entre as doenças mais comuns nessa época do ano estão a asma, rinite alérgica, conjuntivite e outras reações alérgicas, além de enfermidades virais como catapora, sarampo, rubéola e caxumba. Crianças costumam ser mais vulneráveis, o que reforça a importância de manter a carteira de vacinação atualizada.

Médicos orientam que, para reduzir os riscos, é essencial manter hábitos de prevenção, como hidratar-se bem, evitar ambientes com poeira acumulada, lavar sempre as mãos e reforçar o uso de máscaras em locais com maior concentração de pólen ou aglomerações. Em casos de sintomas persistentes — como crises de tosse, dificuldade para respirar, coceira nos olhos e manchas na pele — a recomendação é procurar atendimento médico.

A primavera, portanto, exige atenção redobrada com a saúde, principalmente de crianças, idosos e pessoas com doenças crônicas. Mais do que apreciar a beleza da estação, é preciso cuidar para que o florescer das plantas não seja acompanhado pelo florescer de problemas de saúde.

O sarampo é uma infecção aguda e viral causada pelo morbilivírus, com alto poder de transmissão entre pessoas de qualquer idade. O contágio acontece de forma direta, principalmente por secreções nasais expelidas ao tossir, espirrar ou falar.

Entre os sintomas mais comuns estão tosse persistente, febre, manchas avermelhadas na pele, dores no corpo, coriza, irritação nos olhos e manchas brancas na parte interna da boca.

Atualmente, não existe tratamento específico para o sarampo. Em quadros mais graves, pode ser necessária a administração de vitamina A. Nos casos leves, a ingestão de líquidos e o controle da febre ajudam a evitar complicações.

A vacinação é a única forma eficaz de prevenção. A vacina está disponível gratuitamente em todos os postos de saúde durante todo o ano e pode ser aplicada em crianças e adultos.

Especialistas reforçam que manter a vacinação em dia é essencial para evitar surtos e proteger não apenas quem recebe a dose, mas também a comunidade como um todo.