João Fonseca estreia contra 'freguês' em Miami e pode fazer revanche da Davis na 2ª rodada

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João Fonseca fará um duelo de jovens na estreia do ATP 1000 de Miami, diante do norte-americano Learner Tien, 66º do mundo de somente 19 anos, e já seu "freguês" no circuito. Empolgado com o título no Challenger de Phoenix, o brasileiro de 18 anos terá a chance de se vingar do francês Ugo Humbert, de quem perdeu na Copa Davis, na segunda rodada.

O adversário da estreia, possivelmente na quarta-feira, já é conhecido do brasileiro, a quem superou nas três vezes em que se enfrentaram. Antes de se profissionalizarem, eles decidiram o US Open Juniors de 2023, no qual João Fonseca começou a chamar atenção no circuito ao levar o troféu com virada de 4/6, 6/4 e 6/3.

Já neste começo de 2025, foram dois encontros com Tien no Next Gen ATP Finals, e dois triunfos. O brasileiro fez 4/0, 4/0, 1/4 e 4/2 na fase de classificação e depois, na definição do título, buscou a virada para levantar o troféu com 2/4, 4/3 (10/8), 4/0 e 4/2.

O sorteio das chaves definiu que o primeiro Top 32 no caminho do principal tenista do País no ATP 1000 seja justamente seu algoz na Copa Davis, no mês passado: o francês Ugo Humbert, de quem perdeu sem sets corridos na derrota da seleção verde e amarela.

A chave do brasileiro, levando em consideração que os grandes favoritos avancem, terá dois duelos com rivais entre os 10 cabeças de chave do Masters 1000, na terceira fase e nas oitavas de final, o que seriam bons testes para o psicológico de João Fonseca. Em suas derrotas no Rio Open e no ATP 1000 de Indian Wells, ele admitiu que o nervosismo pesou.

Caso passe por Tien e se vingue de Humbert, o australiano Alex de Minaur, 10º favorito, aparece no caminho de João Fonseca. Nas oitavas, ele pode encarar o rival de sua grande vitória no ano: o russo Andrey Rublev (8º), a quem bateu em sets diretos no Aberto da Austrália.

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Uma pesquisa do instituto Ipsos revelou que a saúde mental é o maior motivo de preocupação entre os brasileiros quando o assunto é saúde pública. Segundo o levantamento, 52% dos entrevistados citaram o tema como prioridade, superando problemas como câncer (37%), estresse (33%), abuso de drogas (26%) e obesidade (22%).

Os dados mostram ainda diferenças importantes entre grupos. Enquanto 60% das mulheres dizem se preocupar com saúde mental, entre os homens esse índice é de 44%. A preocupação também é mais forte entre os jovens da Geração Z (60%) do que entre os Boomers (40%), indicando uma mudança geracional na forma como o tema é percebido.

A pesquisa também revela desafios estruturais. Oito em cada dez brasileiros afirmam não conseguir arcar com os custos de uma boa assistência à saúde, e 57% acreditam que a qualidade dos serviços de saúde ainda pode melhorar nos próximos anos. Além disso, 70% apoiam a vacinação obrigatória e 55% temem que a obesidade aumente no país.

O levantamento reforça a necessidade de políticas públicas que priorizem a saúde mental, ao mesmo tempo em que garantam acesso mais amplo e equitativo aos serviços de saúde para a população.

A mamografia é considerada um dos métodos mais eficazes para o diagnóstico precoce do câncer de mama, o tipo de câncer mais letal entre as mulheres no Brasil. Trata-se de um exame de imagem que permite identificar alterações suspeitas antes mesmo de sintomas surgirem, aumentando as chances de um tratamento bem-sucedido.

O procedimento é feito por meio de uma máquina que examina especificamente o tecido mamário. As mamas são posicionadas sobre uma bandeja de acrílico, onde ocorre uma leve compressão, necessária para obter imagens nítidas. A máquina, então, realiza radiografias utilizando doses baixas de radiação, menores do que as aplicadas em exames de outras regiões do corpo.

De acordo com o Ministério da Saúde, recomenda-se que mulheres entre 40 e 69 anos realizem o exame a cada dois anos como forma de rastreamento. Já mulheres com menos de 40 anos podem ser orientadas a fazer a mamografia caso haja histórico familiar de câncer de mama ou risco de tumores hereditários.

A importância do exame é reforçada pelo dado alarmante: somente em 2025, o Brasil deve registrar cerca de 73,6 mil novos casos da doença. A prevenção e o diagnóstico precoce continuam sendo as principais armas para reduzir a mortalidade e ampliar as chances de cura.

Com a chegada da primavera, o cenário de flores coloridas e temperaturas mais amenas também traz um alerta: a estação é marcada pelo aumento de alergias e doenças virais. O pólen liberado pelas flores, somado ao clima mais seco, cria condições favoráveis para a proliferação de vírus e o agravamento de problemas respiratórios e infecciosos.

Entre as doenças mais comuns nessa época do ano estão a asma, rinite alérgica, conjuntivite e outras reações alérgicas, além de enfermidades virais como catapora, sarampo, rubéola e caxumba. Crianças costumam ser mais vulneráveis, o que reforça a importância de manter a carteira de vacinação atualizada.

Médicos orientam que, para reduzir os riscos, é essencial manter hábitos de prevenção, como hidratar-se bem, evitar ambientes com poeira acumulada, lavar sempre as mãos e reforçar o uso de máscaras em locais com maior concentração de pólen ou aglomerações. Em casos de sintomas persistentes — como crises de tosse, dificuldade para respirar, coceira nos olhos e manchas na pele — a recomendação é procurar atendimento médico.

A primavera, portanto, exige atenção redobrada com a saúde, principalmente de crianças, idosos e pessoas com doenças crônicas. Mais do que apreciar a beleza da estação, é preciso cuidar para que o florescer das plantas não seja acompanhado pelo florescer de problemas de saúde.