Bia Haddad estreia na 2ª rodada em Miami, mas terá pedreiras como Alexandrova e Gauff na chave

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Beatriz Haddad Maia vive um martírio no circuito de tênis, acumulando cinco derrotas seguidas. Confiante em acabar com os resultados negativos no WTA 1000 de Miami, nesta semana, a brasileira viu o sorteio das chaves não ser tão interessante e colocar "pedreiras" no caminho.

A brasileira, 16ª colocada no ranking, vai estrear somente na segunda rodada, diante de uma adversária ainda indefinida, que virá em confronto de duas tenistas que passarão pelo qualificatório. Ocorre que depois disso, terá apenas rivais bem ranqueadas.

A russa Ekaterina Alexandrova, 18ª cabeça de chave e de quem a brasileira perdeu no último encontro, em Berlim, no ano passado, surge como principal oponente já para a terceira fase. No confronto, Bia venceu os dois jogos anteriores e, caso passe, pode ter uma rival forte e inédita nas oitavas: a norte-americana Coco Gauff.

Terceira favorita e jogando em casa, a norte-americana também larga de Bye e tem cruzamentos menos complicados ante de um possível embate com Bia Haddad. Ele estreia contra a vencedora de Petra Kvitova ou Sofia Kenin e teria a instável Maria Sakkari na terceira rodada.

O calvário de Bia Haddad começou após queda na terceira fase do Aberto da Austrália, diante da russa Veronika Kudermetova. Depois, não conseguiu passar da estreia em Doha (perdeu da polonesa Magdalena Frech), em Dubai (superada pela russa Anastasia Potapova), em Mérida (eliminada pela eslovaca Rebecca Sramkova) e em Indian Wells (perdeu da britânica Sonay Kartal).

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Uma pesquisa do instituto Ipsos revelou que a saúde mental é o maior motivo de preocupação entre os brasileiros quando o assunto é saúde pública. Segundo o levantamento, 52% dos entrevistados citaram o tema como prioridade, superando problemas como câncer (37%), estresse (33%), abuso de drogas (26%) e obesidade (22%).

Os dados mostram ainda diferenças importantes entre grupos. Enquanto 60% das mulheres dizem se preocupar com saúde mental, entre os homens esse índice é de 44%. A preocupação também é mais forte entre os jovens da Geração Z (60%) do que entre os Boomers (40%), indicando uma mudança geracional na forma como o tema é percebido.

A pesquisa também revela desafios estruturais. Oito em cada dez brasileiros afirmam não conseguir arcar com os custos de uma boa assistência à saúde, e 57% acreditam que a qualidade dos serviços de saúde ainda pode melhorar nos próximos anos. Além disso, 70% apoiam a vacinação obrigatória e 55% temem que a obesidade aumente no país.

O levantamento reforça a necessidade de políticas públicas que priorizem a saúde mental, ao mesmo tempo em que garantam acesso mais amplo e equitativo aos serviços de saúde para a população.

A mamografia é considerada um dos métodos mais eficazes para o diagnóstico precoce do câncer de mama, o tipo de câncer mais letal entre as mulheres no Brasil. Trata-se de um exame de imagem que permite identificar alterações suspeitas antes mesmo de sintomas surgirem, aumentando as chances de um tratamento bem-sucedido.

O procedimento é feito por meio de uma máquina que examina especificamente o tecido mamário. As mamas são posicionadas sobre uma bandeja de acrílico, onde ocorre uma leve compressão, necessária para obter imagens nítidas. A máquina, então, realiza radiografias utilizando doses baixas de radiação, menores do que as aplicadas em exames de outras regiões do corpo.

De acordo com o Ministério da Saúde, recomenda-se que mulheres entre 40 e 69 anos realizem o exame a cada dois anos como forma de rastreamento. Já mulheres com menos de 40 anos podem ser orientadas a fazer a mamografia caso haja histórico familiar de câncer de mama ou risco de tumores hereditários.

A importância do exame é reforçada pelo dado alarmante: somente em 2025, o Brasil deve registrar cerca de 73,6 mil novos casos da doença. A prevenção e o diagnóstico precoce continuam sendo as principais armas para reduzir a mortalidade e ampliar as chances de cura.

Com a chegada da primavera, o cenário de flores coloridas e temperaturas mais amenas também traz um alerta: a estação é marcada pelo aumento de alergias e doenças virais. O pólen liberado pelas flores, somado ao clima mais seco, cria condições favoráveis para a proliferação de vírus e o agravamento de problemas respiratórios e infecciosos.

Entre as doenças mais comuns nessa época do ano estão a asma, rinite alérgica, conjuntivite e outras reações alérgicas, além de enfermidades virais como catapora, sarampo, rubéola e caxumba. Crianças costumam ser mais vulneráveis, o que reforça a importância de manter a carteira de vacinação atualizada.

Médicos orientam que, para reduzir os riscos, é essencial manter hábitos de prevenção, como hidratar-se bem, evitar ambientes com poeira acumulada, lavar sempre as mãos e reforçar o uso de máscaras em locais com maior concentração de pólen ou aglomerações. Em casos de sintomas persistentes — como crises de tosse, dificuldade para respirar, coceira nos olhos e manchas na pele — a recomendação é procurar atendimento médico.

A primavera, portanto, exige atenção redobrada com a saúde, principalmente de crianças, idosos e pessoas com doenças crônicas. Mais do que apreciar a beleza da estação, é preciso cuidar para que o florescer das plantas não seja acompanhado pelo florescer de problemas de saúde.