Leclerc mostra descontentamento com desempenho da Ferrari na Austrália: 'Coisas para rever'

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O tão prometido equilíbrio de forças com as principais escuderias do grid da Fórmula 1 não foi visto na equipe Ferrari e seus dois pilotos acabaram descontentes com o desempenho da equipe no GP da Austrália, em Melbourne, que abriu a temporada no domingo. Depois de o estreante Lewis Hamilton reclamar, foi a vez de Charles Leclerc criticar o rendimento do carro.

Mesmo prejudicada pela estratégia por causa da chuva, a expectativa na Ferrari era de ao menos terminar entre os cinco melhores na Austrália. Mas não foi o que ocorreu, com Leclerc somente em oitavo e Hamilton ainda pior, na décima posição.

"Foi uma corrida difícil e há coisas que temos de rever e trabalhar. Não fomos os mais rápidos lá (na Austrália), mas mesmo nessas condições climáticas, havia uma chance de marcar alguns pontos importantes que não capitalizamos", reclamou Leclerc.

A vencedora McLaren virou motivo de comparação do monegasco para refletir a disparidade entre as equipes. A Ferrari ficou atrás, ainda, de pilotos da Red Bull, Mercedes, Williams, Aston Martin e Sauber, o que aumentou a indignação.

"Se você olhar para o ritmo da McLaren, foi inacreditável, ainda mais forte do que nos treinos, por exemplo. Então, temos de analisar isso, mas estamos na defensiva. É apenas a primeira corrida de 24, há muitas outras corridas, então precisamos manter a calma e continuar trabalhando na direção certa", avaliou Leclerc, que espera uma resposta melhor já neste fim de semana, no GP da China.

"Foi um domingo complicado no geral, mas vamos analisar isso. É apenas a primeira corrida da temporada, sim, não é a primeira corrida que esperávamos, mas olhando para frente, precisamos nos motivar novamente para Xangai e nos recuperar do que foi um primeiro fim de semana decepcionante", disse ele, que rodou por causa da chuva.

"Há duas coisas que temos que analisar. A primeira é fácil, foi um erro meu. A segunda é algo que resolveremos como uma equipe, analisando nossas decisões e garantindo que tomaremos a decisão certa se a situação surgir novamente."

Em outra categoria

Uma pesquisa do instituto Ipsos revelou que a saúde mental é o maior motivo de preocupação entre os brasileiros quando o assunto é saúde pública. Segundo o levantamento, 52% dos entrevistados citaram o tema como prioridade, superando problemas como câncer (37%), estresse (33%), abuso de drogas (26%) e obesidade (22%).

Os dados mostram ainda diferenças importantes entre grupos. Enquanto 60% das mulheres dizem se preocupar com saúde mental, entre os homens esse índice é de 44%. A preocupação também é mais forte entre os jovens da Geração Z (60%) do que entre os Boomers (40%), indicando uma mudança geracional na forma como o tema é percebido.

A pesquisa também revela desafios estruturais. Oito em cada dez brasileiros afirmam não conseguir arcar com os custos de uma boa assistência à saúde, e 57% acreditam que a qualidade dos serviços de saúde ainda pode melhorar nos próximos anos. Além disso, 70% apoiam a vacinação obrigatória e 55% temem que a obesidade aumente no país.

O levantamento reforça a necessidade de políticas públicas que priorizem a saúde mental, ao mesmo tempo em que garantam acesso mais amplo e equitativo aos serviços de saúde para a população.

A mamografia é considerada um dos métodos mais eficazes para o diagnóstico precoce do câncer de mama, o tipo de câncer mais letal entre as mulheres no Brasil. Trata-se de um exame de imagem que permite identificar alterações suspeitas antes mesmo de sintomas surgirem, aumentando as chances de um tratamento bem-sucedido.

O procedimento é feito por meio de uma máquina que examina especificamente o tecido mamário. As mamas são posicionadas sobre uma bandeja de acrílico, onde ocorre uma leve compressão, necessária para obter imagens nítidas. A máquina, então, realiza radiografias utilizando doses baixas de radiação, menores do que as aplicadas em exames de outras regiões do corpo.

De acordo com o Ministério da Saúde, recomenda-se que mulheres entre 40 e 69 anos realizem o exame a cada dois anos como forma de rastreamento. Já mulheres com menos de 40 anos podem ser orientadas a fazer a mamografia caso haja histórico familiar de câncer de mama ou risco de tumores hereditários.

A importância do exame é reforçada pelo dado alarmante: somente em 2025, o Brasil deve registrar cerca de 73,6 mil novos casos da doença. A prevenção e o diagnóstico precoce continuam sendo as principais armas para reduzir a mortalidade e ampliar as chances de cura.

Com a chegada da primavera, o cenário de flores coloridas e temperaturas mais amenas também traz um alerta: a estação é marcada pelo aumento de alergias e doenças virais. O pólen liberado pelas flores, somado ao clima mais seco, cria condições favoráveis para a proliferação de vírus e o agravamento de problemas respiratórios e infecciosos.

Entre as doenças mais comuns nessa época do ano estão a asma, rinite alérgica, conjuntivite e outras reações alérgicas, além de enfermidades virais como catapora, sarampo, rubéola e caxumba. Crianças costumam ser mais vulneráveis, o que reforça a importância de manter a carteira de vacinação atualizada.

Médicos orientam que, para reduzir os riscos, é essencial manter hábitos de prevenção, como hidratar-se bem, evitar ambientes com poeira acumulada, lavar sempre as mãos e reforçar o uso de máscaras em locais com maior concentração de pólen ou aglomerações. Em casos de sintomas persistentes — como crises de tosse, dificuldade para respirar, coceira nos olhos e manchas na pele — a recomendação é procurar atendimento médico.

A primavera, portanto, exige atenção redobrada com a saúde, principalmente de crianças, idosos e pessoas com doenças crônicas. Mais do que apreciar a beleza da estação, é preciso cuidar para que o florescer das plantas não seja acompanhado pelo florescer de problemas de saúde.