Scaloni exalta grupo após perder medalhões para escalar Argentina: 'Jogar com melhor que temos'

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Ao invés de reclamar por perder jogadores do calibre de Lionel Messi, Paulo Dybala e Lautaro Martínez, para os duelos contra Uruguai e Brasil, pelas Eliminatórias Sul-Americanas, o técnico Lionel Scaloni resolveu exaltar a força do elenco e a confiança nos substitutos que dispõe para os dois compromissos que terá pela frente nesta Data Fifa.

"Vamos encarar o jogo com o melhor que temos e sem reclamações", disse o treinador em entrevista coletiva nesta quinta-feira. Sabíamos que vários jogadores estavam lesionados e existia a possibilidade de perder alguns (nomes importantes)", completou o treinador argentino na coletiva de imprensa concedida nesta quinta-feira.

Diante dessa situação, Scaloni foi forçado a levar adiante seu plano de testar novas peças, algo que tinha em mente quando a Argentina garantisse sua classificação para a próxima Copa do Mundo.

"Com as ausências que temos, pode ser uma oportunidade para alguns mostrarem seu valor, para analisá-los para o que está por vir,", explicou o técnico campeão da Copa do Mundo de 2022.

Nesse sentido, ele destacou o atacante do Atlético de Madrid Giuliano Simeone, que tem grandes chances de acompanhar Julián Álvarez no ataque da Argentina, no encontro desta sexta-feira, diante do Uruguai.

"O presente é bom, ele está indo cada vez melhor, e qualquer treinador gosta dele. É uma grande ajuda por sua versatilidade", disse Scaloni sobre o atleta, que é filho de Diego Simeone, técnico do Atlético de Madrid.

O comandante também mencionou dois outros nomes convocados pela primeira vez: Santiago Castro e Benjamín Domínguez, ambos do Bologna, da Itália. "Castro é um jovem que está jogando bem e vem se adaptando ao futebol italiano. Domínguez também nos dá muitas opções", disse o treinador.

Da lista de medalhões lesionados, Messi foi o primeiro a ser descartado por causa de uma lesão no adutor. Nesta quarta-feira, a lista de desfalques aumentou com Lautaro Martínez (lesão na coxa esquerda). Por fim, Paulo Dybala fechou o pacote de baixas ao ter confirmada uma cirurgia no joelho.

Líder isolado das Eliminatórias com 25 pontos, os argentinos enfrentam seus dois maiores rivais nesta Data Fifa. Nesta sexta-feira, os atuais campeões do mundo visitam o Uruguai no Centenário, em Montevidéu. Na próxima terça, no Monumental de Nuñez, os hermanos recebem a seleção brasileira.

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Uma pesquisa do instituto Ipsos revelou que a saúde mental é o maior motivo de preocupação entre os brasileiros quando o assunto é saúde pública. Segundo o levantamento, 52% dos entrevistados citaram o tema como prioridade, superando problemas como câncer (37%), estresse (33%), abuso de drogas (26%) e obesidade (22%).

Os dados mostram ainda diferenças importantes entre grupos. Enquanto 60% das mulheres dizem se preocupar com saúde mental, entre os homens esse índice é de 44%. A preocupação também é mais forte entre os jovens da Geração Z (60%) do que entre os Boomers (40%), indicando uma mudança geracional na forma como o tema é percebido.

A pesquisa também revela desafios estruturais. Oito em cada dez brasileiros afirmam não conseguir arcar com os custos de uma boa assistência à saúde, e 57% acreditam que a qualidade dos serviços de saúde ainda pode melhorar nos próximos anos. Além disso, 70% apoiam a vacinação obrigatória e 55% temem que a obesidade aumente no país.

O levantamento reforça a necessidade de políticas públicas que priorizem a saúde mental, ao mesmo tempo em que garantam acesso mais amplo e equitativo aos serviços de saúde para a população.

A mamografia é considerada um dos métodos mais eficazes para o diagnóstico precoce do câncer de mama, o tipo de câncer mais letal entre as mulheres no Brasil. Trata-se de um exame de imagem que permite identificar alterações suspeitas antes mesmo de sintomas surgirem, aumentando as chances de um tratamento bem-sucedido.

O procedimento é feito por meio de uma máquina que examina especificamente o tecido mamário. As mamas são posicionadas sobre uma bandeja de acrílico, onde ocorre uma leve compressão, necessária para obter imagens nítidas. A máquina, então, realiza radiografias utilizando doses baixas de radiação, menores do que as aplicadas em exames de outras regiões do corpo.

De acordo com o Ministério da Saúde, recomenda-se que mulheres entre 40 e 69 anos realizem o exame a cada dois anos como forma de rastreamento. Já mulheres com menos de 40 anos podem ser orientadas a fazer a mamografia caso haja histórico familiar de câncer de mama ou risco de tumores hereditários.

A importância do exame é reforçada pelo dado alarmante: somente em 2025, o Brasil deve registrar cerca de 73,6 mil novos casos da doença. A prevenção e o diagnóstico precoce continuam sendo as principais armas para reduzir a mortalidade e ampliar as chances de cura.

Com a chegada da primavera, o cenário de flores coloridas e temperaturas mais amenas também traz um alerta: a estação é marcada pelo aumento de alergias e doenças virais. O pólen liberado pelas flores, somado ao clima mais seco, cria condições favoráveis para a proliferação de vírus e o agravamento de problemas respiratórios e infecciosos.

Entre as doenças mais comuns nessa época do ano estão a asma, rinite alérgica, conjuntivite e outras reações alérgicas, além de enfermidades virais como catapora, sarampo, rubéola e caxumba. Crianças costumam ser mais vulneráveis, o que reforça a importância de manter a carteira de vacinação atualizada.

Médicos orientam que, para reduzir os riscos, é essencial manter hábitos de prevenção, como hidratar-se bem, evitar ambientes com poeira acumulada, lavar sempre as mãos e reforçar o uso de máscaras em locais com maior concentração de pólen ou aglomerações. Em casos de sintomas persistentes — como crises de tosse, dificuldade para respirar, coceira nos olhos e manchas na pele — a recomendação é procurar atendimento médico.

A primavera, portanto, exige atenção redobrada com a saúde, principalmente de crianças, idosos e pessoas com doenças crônicas. Mais do que apreciar a beleza da estação, é preciso cuidar para que o florescer das plantas não seja acompanhado pelo florescer de problemas de saúde.