Red Bull anuncia saída de Lawson após só duas corridas e terá Tsunoda ao lado de Verstappen

Esporte
Tipografia
  • Pequenina Pequena Media Grande Gigante
  • Padrão Helvetica Segoe Georgia Times

Liam Lawson durou apenas duas corridas como companheiro de Max Verstappen na Red Bull. O time austríaco anunciou nesta quinta-feira, que o neozelandês foi rebaixado para a Racing Bulls, time B do grupo no grid, e que Yuki Tsunoda será companheiro de Verstappen já a partir da próxima semana, no GP do Japão de Fórmula 1, em Suzuka.

 

Lawson mostrou um desempenho muito abaixo do esperado nas duas primeiras corridas da temporada, largando em 18º no GP da Austrália - onde abandonou - e em 20º e último no GP da China, chegando em 12º na corrida em Xangai.

 

Enquanto isso, Verstappen esteve entre os ponteiros, ficando em 2º em Melbourne e em 4º na China. Pela performance ruim, Helmut Marko, consultor da Red Bull, optou por rebaixar Lawson já no início da temporada.

 

Antes de iniciar a edição 2025 na Red Bull, Lawson havia completado apenas 11 corridas de Fórmula 1 e foi, em geral, mais lento que Tsunoda nas provas em que foram companheiros de equipe no ano passado. "Foi difícil ver Liam lutando com o carro nas duas primeiras corridas e, como resultado, tomamos coletivamente a decisão de fazer uma mudança antecipada", disse o diretor da equipe Red Bull, Christian Horner, em um comunicado.

 

Esse tem sido o "modus operandi" da Red Bull na última década. Daniil Kvyat e Pierre Gasly foram outros pilotos mandados embora do time principal e rebaixados antes da metade de uma temporada. Enquanto Daniel Ricciardo foi demitido na reta final da última temporada na Racing Bulls para dar lugar justamente a Lawson.

 

Sérgio Pérez e Alex Albon foram outros pilotos que a Red Bull tentou em anos recentes e se frustrou por não andarem perto de Verstappen como deveriam.

 

Tsunoda está desde 2021 na equipe B da Red Bull na Fórmula 1, principalmente pela sua ligação com a Honda, fornecedora de motores dos dois times do grupo austríaco. Neste ano, ainda não pontuou em duas corridas pela Racing Bulls.

Em outra categoria

Uma pesquisa do instituto Ipsos revelou que a saúde mental é o maior motivo de preocupação entre os brasileiros quando o assunto é saúde pública. Segundo o levantamento, 52% dos entrevistados citaram o tema como prioridade, superando problemas como câncer (37%), estresse (33%), abuso de drogas (26%) e obesidade (22%).

Os dados mostram ainda diferenças importantes entre grupos. Enquanto 60% das mulheres dizem se preocupar com saúde mental, entre os homens esse índice é de 44%. A preocupação também é mais forte entre os jovens da Geração Z (60%) do que entre os Boomers (40%), indicando uma mudança geracional na forma como o tema é percebido.

A pesquisa também revela desafios estruturais. Oito em cada dez brasileiros afirmam não conseguir arcar com os custos de uma boa assistência à saúde, e 57% acreditam que a qualidade dos serviços de saúde ainda pode melhorar nos próximos anos. Além disso, 70% apoiam a vacinação obrigatória e 55% temem que a obesidade aumente no país.

O levantamento reforça a necessidade de políticas públicas que priorizem a saúde mental, ao mesmo tempo em que garantam acesso mais amplo e equitativo aos serviços de saúde para a população.

A mamografia é considerada um dos métodos mais eficazes para o diagnóstico precoce do câncer de mama, o tipo de câncer mais letal entre as mulheres no Brasil. Trata-se de um exame de imagem que permite identificar alterações suspeitas antes mesmo de sintomas surgirem, aumentando as chances de um tratamento bem-sucedido.

O procedimento é feito por meio de uma máquina que examina especificamente o tecido mamário. As mamas são posicionadas sobre uma bandeja de acrílico, onde ocorre uma leve compressão, necessária para obter imagens nítidas. A máquina, então, realiza radiografias utilizando doses baixas de radiação, menores do que as aplicadas em exames de outras regiões do corpo.

De acordo com o Ministério da Saúde, recomenda-se que mulheres entre 40 e 69 anos realizem o exame a cada dois anos como forma de rastreamento. Já mulheres com menos de 40 anos podem ser orientadas a fazer a mamografia caso haja histórico familiar de câncer de mama ou risco de tumores hereditários.

A importância do exame é reforçada pelo dado alarmante: somente em 2025, o Brasil deve registrar cerca de 73,6 mil novos casos da doença. A prevenção e o diagnóstico precoce continuam sendo as principais armas para reduzir a mortalidade e ampliar as chances de cura.

Com a chegada da primavera, o cenário de flores coloridas e temperaturas mais amenas também traz um alerta: a estação é marcada pelo aumento de alergias e doenças virais. O pólen liberado pelas flores, somado ao clima mais seco, cria condições favoráveis para a proliferação de vírus e o agravamento de problemas respiratórios e infecciosos.

Entre as doenças mais comuns nessa época do ano estão a asma, rinite alérgica, conjuntivite e outras reações alérgicas, além de enfermidades virais como catapora, sarampo, rubéola e caxumba. Crianças costumam ser mais vulneráveis, o que reforça a importância de manter a carteira de vacinação atualizada.

Médicos orientam que, para reduzir os riscos, é essencial manter hábitos de prevenção, como hidratar-se bem, evitar ambientes com poeira acumulada, lavar sempre as mãos e reforçar o uso de máscaras em locais com maior concentração de pólen ou aglomerações. Em casos de sintomas persistentes — como crises de tosse, dificuldade para respirar, coceira nos olhos e manchas na pele — a recomendação é procurar atendimento médico.

A primavera, portanto, exige atenção redobrada com a saúde, principalmente de crianças, idosos e pessoas com doenças crônicas. Mais do que apreciar a beleza da estação, é preciso cuidar para que o florescer das plantas não seja acompanhado pelo florescer de problemas de saúde.