Renato Gaúcho reafirma sonho de treinar a seleção brasileira: 'Se tiver oportunidade...'

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Um dos principais técnicos do futebol brasileiro nos últimos anos, Renato Gaúcho já teve seu nome cotado para assumir a seleção, mas os caminhos entre o treinador e a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) nunca se cruzaram. Atualmente sem clube, após deixar o Grêmio ao final da última temporada, ele ainda mantém vivo o sonho de dirigir o time nacional.

 

"Sim, (o sonho de assumir a seleção) continua. O treinador, independentemente de quem quer que seja, tem que ter o sonho de treinar a seleção brasileira desde que ele se garanta", afirmou Renato, em entrevista à ESPN. Antes da saída de Tite, em 2022, o nome do treinador foi cotado como um dos substitutos.

 

Renato também teve o nome ventilado para trabalhar à frente da seleção brasileira em 2019, quando o Grêmio vinha dos títulos da Libertadores e da Copa do Brasil nos anos anteriores. Tite, por sua vez, havia sido eliminado da Copa do Mundo da Rússia nas quartas de final, diante da Bélgica. O título da seleção na Copa América naquele ano, no entanto, manteve o treinador à frente do cargo até o Mundial do Catar.

 

"Como treinador, tem que pensar em chegar à seleção, que é o máximo do futebol brasileiro. Se vou chegar um dia, não sei, mas por que vou falar que não tenho esse sonho? Quando faço os trabalhos nos clubes, é para ganhar títulos e ser lembrado para a seleção brasileira", defendeu Renato Gaúcho.

 

Em 2024, o treinador encerrou sua quarta passagem pelo comando técnico do Grêmio. Nesta, chegou na reta final da Série B e permaneceu entre 2022 e 2024. Chegou ao vice-campeonato brasileiro e conquistou dois títulos gaúchos para o clube tricolor. "Como se chega à seleção? Fazendo grandes trabalhos e ganhando taças. Por isso que eu falo: a minha parte eu faço. Se tiver oportunidade, ótimo. Se não chegar, vou continuar tendo esse sonho", explicou.

 

Após a derrota da seleção brasileira para a Argentina nesta terça-feira, pelas Eliminatórias da Copa do Mundo, o nome de Dorival Júnior voltou a balançar no cargo. A CBF terá uma reunião nesta sexta-feira com o treinador para definir a continuidade ou término do trabalho. Carlo Ancelotti e Filipe Luís são alguns dos nomes cotados para assumir o Brasil em caso de descontinuidade da comissão técnica de Dorival.

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Uma pesquisa do instituto Ipsos revelou que a saúde mental é o maior motivo de preocupação entre os brasileiros quando o assunto é saúde pública. Segundo o levantamento, 52% dos entrevistados citaram o tema como prioridade, superando problemas como câncer (37%), estresse (33%), abuso de drogas (26%) e obesidade (22%).

Os dados mostram ainda diferenças importantes entre grupos. Enquanto 60% das mulheres dizem se preocupar com saúde mental, entre os homens esse índice é de 44%. A preocupação também é mais forte entre os jovens da Geração Z (60%) do que entre os Boomers (40%), indicando uma mudança geracional na forma como o tema é percebido.

A pesquisa também revela desafios estruturais. Oito em cada dez brasileiros afirmam não conseguir arcar com os custos de uma boa assistência à saúde, e 57% acreditam que a qualidade dos serviços de saúde ainda pode melhorar nos próximos anos. Além disso, 70% apoiam a vacinação obrigatória e 55% temem que a obesidade aumente no país.

O levantamento reforça a necessidade de políticas públicas que priorizem a saúde mental, ao mesmo tempo em que garantam acesso mais amplo e equitativo aos serviços de saúde para a população.

A mamografia é considerada um dos métodos mais eficazes para o diagnóstico precoce do câncer de mama, o tipo de câncer mais letal entre as mulheres no Brasil. Trata-se de um exame de imagem que permite identificar alterações suspeitas antes mesmo de sintomas surgirem, aumentando as chances de um tratamento bem-sucedido.

O procedimento é feito por meio de uma máquina que examina especificamente o tecido mamário. As mamas são posicionadas sobre uma bandeja de acrílico, onde ocorre uma leve compressão, necessária para obter imagens nítidas. A máquina, então, realiza radiografias utilizando doses baixas de radiação, menores do que as aplicadas em exames de outras regiões do corpo.

De acordo com o Ministério da Saúde, recomenda-se que mulheres entre 40 e 69 anos realizem o exame a cada dois anos como forma de rastreamento. Já mulheres com menos de 40 anos podem ser orientadas a fazer a mamografia caso haja histórico familiar de câncer de mama ou risco de tumores hereditários.

A importância do exame é reforçada pelo dado alarmante: somente em 2025, o Brasil deve registrar cerca de 73,6 mil novos casos da doença. A prevenção e o diagnóstico precoce continuam sendo as principais armas para reduzir a mortalidade e ampliar as chances de cura.

Com a chegada da primavera, o cenário de flores coloridas e temperaturas mais amenas também traz um alerta: a estação é marcada pelo aumento de alergias e doenças virais. O pólen liberado pelas flores, somado ao clima mais seco, cria condições favoráveis para a proliferação de vírus e o agravamento de problemas respiratórios e infecciosos.

Entre as doenças mais comuns nessa época do ano estão a asma, rinite alérgica, conjuntivite e outras reações alérgicas, além de enfermidades virais como catapora, sarampo, rubéola e caxumba. Crianças costumam ser mais vulneráveis, o que reforça a importância de manter a carteira de vacinação atualizada.

Médicos orientam que, para reduzir os riscos, é essencial manter hábitos de prevenção, como hidratar-se bem, evitar ambientes com poeira acumulada, lavar sempre as mãos e reforçar o uso de máscaras em locais com maior concentração de pólen ou aglomerações. Em casos de sintomas persistentes — como crises de tosse, dificuldade para respirar, coceira nos olhos e manchas na pele — a recomendação é procurar atendimento médico.

A primavera, portanto, exige atenção redobrada com a saúde, principalmente de crianças, idosos e pessoas com doenças crônicas. Mais do que apreciar a beleza da estação, é preciso cuidar para que o florescer das plantas não seja acompanhado pelo florescer de problemas de saúde.