Piastri lidera 2º treino livre com quatro bandeiras vermelhas no Japão; Bortoleto é 13º

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O segundo treino livre do Japão, realizado na madrugada desta sexta-feira, voltou a ter a McLaren no centro das atenções. Oscar Piastri fez o melhor tempo da atividade com 1min28s114 e terminou em primeiro, seguido do companheiro de equipe Lando Norris (1min28s163) e com Isack Hadjar, da Racing Bulls, na terceira colocação (1min28s518). Com quatro bandeiras vermelhas e até princípio de incêndio a sessão teve menos de meia hora de pista livre. O brasileiro Gabriel Bortoleto terminou em 13º.

 

Jack Doohan bateu forte na barreira de pneus logo no início e a primeira interrupção durou quase 20 minutos. Logo depois, Fernando Alonso passou reto na curva com a sua Aston Martin e ficou preso na brita provocando mais uma paralisação.

 

Dando sequência aos imprevistos que marcaram o TL2, parte do gramado começou a pegar fogo por causa de faíscas espalhadas pelo vento obrigando a organização a conter o princípio de incêndio. Restando poucos minutos para o fim, o fogo voltou a aparecer na curva 17 e a quarta bandeira vermelha foi acionada.

 

No curto período de pista livre, Piastri conseguiu impor seu ritmo e fechou o treino com o melhor tempo. A Ferrari de Lewis Hamilton apareceu em quarto com Liam Lawson, agora pela Racing Bulls, em quinto lugar, à frente de George Russell (Mercedes) e do ferrarista Charles Leclerc. O atual tetracampeão Max Verstappen foi apenas o oitavo.

 

Último colocado no primeiro treino livre, Bortoleto conseguiu melhorar o desempenho da sua Sauber e ficou em 13º na sessão. Ele completou 13 voltas e terminou uma posição atrás de Nico Hulkenberg, seu companheiro de equipe.

 

Após o treino livre recheado de paralisações, os pilotos retornam à pista no final da noite para mais uma atividade. O terceiro treino livre está marcado para as 23h30 (horário de Brasília). O GP do Japão acontece na madrugada de domingo, no circuito de Suzuka, às 2 horas (horário de Brasília).

 

Confira os tempos do 2º treino livre do GP do Japão:

 

1.º - Oscar Piastri (AUS/McLaren), em 1min28s114

2.º - Lando Norris (ING/McLaren), em 1min28s163

3.º - Isack Hadjar (FRA/Racing Bulls), em 1min28s518

4.º - Lewis Hamilton (ING/Ferrari), em 1min28s544

5.º - Liam Lawson (NZL/Racing Bulls), em 1min28s559

6.º - George Russell (ING/Mercedes), em 1min28s567

7.º - Charles Leclerc (MON/Ferrari), em 1min28s586

8.º - Max Verstappen (HOL/Red Bull), em 1min28s670

9.º - Pierre Gasly (FRA/Alpine Renault), em 1min28s757

10.º - Carlos Sainz Jr. (ESP/Williams), em 1min28s832

11.º - Alexander Albon (TAI/Williams), em 1min29s023

12.º - Nico Hulkenberg (ALE/Sauber), em 1min29s062

13.º - Gabriel Bortoleto (BRA/Sauber), em 1min29s335

14.º - Esteban Ocon (FRA/Haas), em 1min29s507

15.º - Oliver Bearman (GBR/Haas), em 1min29s654

16.º - Andrea Kimi Antonelli(ITA/Mercedes), em 1min29s733

17.º - Fernando Alonso (ESP/Aston Martin), em 1min29s978

18.º - Yuki Tsunoda (JAP/ Red Bull), em 1min30s625

19º - Lance Stroll (CAN/Aston Martin), em 1min30s845

20º - Jack Doohan (AUS/Alpine), em 1min31s659

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Uma pesquisa do instituto Ipsos revelou que a saúde mental é o maior motivo de preocupação entre os brasileiros quando o assunto é saúde pública. Segundo o levantamento, 52% dos entrevistados citaram o tema como prioridade, superando problemas como câncer (37%), estresse (33%), abuso de drogas (26%) e obesidade (22%).

Os dados mostram ainda diferenças importantes entre grupos. Enquanto 60% das mulheres dizem se preocupar com saúde mental, entre os homens esse índice é de 44%. A preocupação também é mais forte entre os jovens da Geração Z (60%) do que entre os Boomers (40%), indicando uma mudança geracional na forma como o tema é percebido.

A pesquisa também revela desafios estruturais. Oito em cada dez brasileiros afirmam não conseguir arcar com os custos de uma boa assistência à saúde, e 57% acreditam que a qualidade dos serviços de saúde ainda pode melhorar nos próximos anos. Além disso, 70% apoiam a vacinação obrigatória e 55% temem que a obesidade aumente no país.

O levantamento reforça a necessidade de políticas públicas que priorizem a saúde mental, ao mesmo tempo em que garantam acesso mais amplo e equitativo aos serviços de saúde para a população.

A mamografia é considerada um dos métodos mais eficazes para o diagnóstico precoce do câncer de mama, o tipo de câncer mais letal entre as mulheres no Brasil. Trata-se de um exame de imagem que permite identificar alterações suspeitas antes mesmo de sintomas surgirem, aumentando as chances de um tratamento bem-sucedido.

O procedimento é feito por meio de uma máquina que examina especificamente o tecido mamário. As mamas são posicionadas sobre uma bandeja de acrílico, onde ocorre uma leve compressão, necessária para obter imagens nítidas. A máquina, então, realiza radiografias utilizando doses baixas de radiação, menores do que as aplicadas em exames de outras regiões do corpo.

De acordo com o Ministério da Saúde, recomenda-se que mulheres entre 40 e 69 anos realizem o exame a cada dois anos como forma de rastreamento. Já mulheres com menos de 40 anos podem ser orientadas a fazer a mamografia caso haja histórico familiar de câncer de mama ou risco de tumores hereditários.

A importância do exame é reforçada pelo dado alarmante: somente em 2025, o Brasil deve registrar cerca de 73,6 mil novos casos da doença. A prevenção e o diagnóstico precoce continuam sendo as principais armas para reduzir a mortalidade e ampliar as chances de cura.

Com a chegada da primavera, o cenário de flores coloridas e temperaturas mais amenas também traz um alerta: a estação é marcada pelo aumento de alergias e doenças virais. O pólen liberado pelas flores, somado ao clima mais seco, cria condições favoráveis para a proliferação de vírus e o agravamento de problemas respiratórios e infecciosos.

Entre as doenças mais comuns nessa época do ano estão a asma, rinite alérgica, conjuntivite e outras reações alérgicas, além de enfermidades virais como catapora, sarampo, rubéola e caxumba. Crianças costumam ser mais vulneráveis, o que reforça a importância de manter a carteira de vacinação atualizada.

Médicos orientam que, para reduzir os riscos, é essencial manter hábitos de prevenção, como hidratar-se bem, evitar ambientes com poeira acumulada, lavar sempre as mãos e reforçar o uso de máscaras em locais com maior concentração de pólen ou aglomerações. Em casos de sintomas persistentes — como crises de tosse, dificuldade para respirar, coceira nos olhos e manchas na pele — a recomendação é procurar atendimento médico.

A primavera, portanto, exige atenção redobrada com a saúde, principalmente de crianças, idosos e pessoas com doenças crônicas. Mais do que apreciar a beleza da estação, é preciso cuidar para que o florescer das plantas não seja acompanhado pelo florescer de problemas de saúde.