De Bruyne anuncia saída e Manchester City continua com 'desmonte' em pior ano de Guardiola

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Kevin de Bruyne, titular e ídolo do Manchester City desde 2015, não continuará no clube ao final desta temporada e ficará livre no mercado. Dez anos desde sua chegada à Inglaterra, o meio-campista belga decidiu não renovar e deixar a equipe após o término do Mundial de Clubes. Com isso, o clube continua o desmonte do elenco multicampeão no pior ano de Pep Guardiola à frente do comando técnico.

 

O meio-campista revelou sua decisão por meio de uma carta, divulgada no Instagram. "Irei direto ao ponto e deixá-los saber que estes serão meus últimos meses como jogador do Manchester City. Não é fácil escrever isso, mas como jogadores sabemos que, eventualmente, este dia chega. Ele está aqui, e vocês merecem ouvir primeiro de mim", escreveu o jogador. O contrato do atleta se encerraria ao final desta temporada.

 

De Bruyne chegou ao Manchester City em 2015, ainda antes do início da era Pep Guardiola no clube. Um dos destaques do Wolfsburg na temporada anterior, ele havia tido uma passagem apagada pela Inglaterra, no Chelsea, anos antes, foi contratado por 52 milhões de libras e, desde a primeira temporada, se mostrou um dos destaques da equipe.

 

Aos 33 anos, disputou 413 partidas com a camisa do Manchester City, com 106 gols no período - primeiro meio-campista do City desde Colin Bell, na década de 1970, a ultrapassar a marca de 100 gols. O clube também anunciou nesta sexta-feira que irá promover homenagens ao ídolo ao longo dos próximos jogos.

 

Nesta temporada, já eliminado da Liga dos Campeões, e longe da disputa pelo título do Campeonato Inglês, o City tem a oportunidade de conquistar, na FA Cup (Copa da Inglaterra), um último troféu para encerrar a passagem do belga pelo país.

 

"Dia triste. O que ele nos deu e sua humanidade, sua influência na última década, será impossível imaginar (o City) sem ele. Ainda temos dez jogos, espero que 11, espero que receba o amor e reconhecimento que merece", afirmou Pep Guardiola, em entrevista coletiva nesta sexta-feira. Esse 11º jogo, a qual o treinador se referiu, se trata da possível final da competição. O City encara o Nottingham Forest, pela semifinal, no dia 26 de abril.

 

Em sua passagem pela Inglaterra, conquistou seis títulos do Campeonato Inglês, duas Copas da Inglaterra, cinco Copas da Liga Inglesa e a primeira Liga dos Campeões do clube, na temporada 2022/2023. Neste mesmo ano, ajudou o City na conquista da tríplice coroa, mesmo com lesão na coxa que o tirou de combate no início de 2023/2024.

 

A tendência é que De Bruyne opte por um mercado alternativo, como a Arábia Saudita. Ao longo desta temporada, o meia foi questionado diversas vezes sobre uma iminente saída do City e reconheceu o interesse do Oriente Médio em seu futebol. "Na minha idade, você tem que estar aberto a tudo. Você está falando de quantias incríveis de dinheiro no que pode ser o fim da minha carreira. Às vezes, você tem que pensar sobre isso", afirmou De Bruyne, em agosto.

 

Além do meio-campista, Ilkay Gundogan, que retornou ao clube com contrato de uma temporada, e Jack Grealish são outros atletas que não vivem uma grande temporada e podem deixar a agremiação. Na quinta posição do Campeonato Inglês, a equipe ainda briga por uma das vagas à próxima Liga dos Campeões.

 

Até aqui, tem um terceiro lugar como pior colocação de Guardiola em uma liga nacional se deu em 2016/2017, em seu primeiro ano na Inglaterra. Além disso, em caso de revés na Copa da Inglaterra, a equipe terminará o ano sem conquistar um título - além da Supercopa da Inglaterra, partida que abre a temporada do futebol inglês, diante do United.

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Uma pesquisa do instituto Ipsos revelou que a saúde mental é o maior motivo de preocupação entre os brasileiros quando o assunto é saúde pública. Segundo o levantamento, 52% dos entrevistados citaram o tema como prioridade, superando problemas como câncer (37%), estresse (33%), abuso de drogas (26%) e obesidade (22%).

Os dados mostram ainda diferenças importantes entre grupos. Enquanto 60% das mulheres dizem se preocupar com saúde mental, entre os homens esse índice é de 44%. A preocupação também é mais forte entre os jovens da Geração Z (60%) do que entre os Boomers (40%), indicando uma mudança geracional na forma como o tema é percebido.

A pesquisa também revela desafios estruturais. Oito em cada dez brasileiros afirmam não conseguir arcar com os custos de uma boa assistência à saúde, e 57% acreditam que a qualidade dos serviços de saúde ainda pode melhorar nos próximos anos. Além disso, 70% apoiam a vacinação obrigatória e 55% temem que a obesidade aumente no país.

O levantamento reforça a necessidade de políticas públicas que priorizem a saúde mental, ao mesmo tempo em que garantam acesso mais amplo e equitativo aos serviços de saúde para a população.

A mamografia é considerada um dos métodos mais eficazes para o diagnóstico precoce do câncer de mama, o tipo de câncer mais letal entre as mulheres no Brasil. Trata-se de um exame de imagem que permite identificar alterações suspeitas antes mesmo de sintomas surgirem, aumentando as chances de um tratamento bem-sucedido.

O procedimento é feito por meio de uma máquina que examina especificamente o tecido mamário. As mamas são posicionadas sobre uma bandeja de acrílico, onde ocorre uma leve compressão, necessária para obter imagens nítidas. A máquina, então, realiza radiografias utilizando doses baixas de radiação, menores do que as aplicadas em exames de outras regiões do corpo.

De acordo com o Ministério da Saúde, recomenda-se que mulheres entre 40 e 69 anos realizem o exame a cada dois anos como forma de rastreamento. Já mulheres com menos de 40 anos podem ser orientadas a fazer a mamografia caso haja histórico familiar de câncer de mama ou risco de tumores hereditários.

A importância do exame é reforçada pelo dado alarmante: somente em 2025, o Brasil deve registrar cerca de 73,6 mil novos casos da doença. A prevenção e o diagnóstico precoce continuam sendo as principais armas para reduzir a mortalidade e ampliar as chances de cura.

Com a chegada da primavera, o cenário de flores coloridas e temperaturas mais amenas também traz um alerta: a estação é marcada pelo aumento de alergias e doenças virais. O pólen liberado pelas flores, somado ao clima mais seco, cria condições favoráveis para a proliferação de vírus e o agravamento de problemas respiratórios e infecciosos.

Entre as doenças mais comuns nessa época do ano estão a asma, rinite alérgica, conjuntivite e outras reações alérgicas, além de enfermidades virais como catapora, sarampo, rubéola e caxumba. Crianças costumam ser mais vulneráveis, o que reforça a importância de manter a carteira de vacinação atualizada.

Médicos orientam que, para reduzir os riscos, é essencial manter hábitos de prevenção, como hidratar-se bem, evitar ambientes com poeira acumulada, lavar sempre as mãos e reforçar o uso de máscaras em locais com maior concentração de pólen ou aglomerações. Em casos de sintomas persistentes — como crises de tosse, dificuldade para respirar, coceira nos olhos e manchas na pele — a recomendação é procurar atendimento médico.

A primavera, portanto, exige atenção redobrada com a saúde, principalmente de crianças, idosos e pessoas com doenças crônicas. Mais do que apreciar a beleza da estação, é preciso cuidar para que o florescer das plantas não seja acompanhado pelo florescer de problemas de saúde.