Schumacher viaja de helicóptero à Suíça antes de nascimento de neta, diz jornal

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Sem ser visto publicamente desde 2013, quando sofreu grave acidente de esqui nos Alpes Franceses, Michael Schumacher deixou a Espanha, onde passa boa parte de seus dias, e viajou de helicóptero para a Suíça, dias antes do nascimento de sua primeira neta, Millie, filha de Gina-Maria Schumacher. A viagem para a casa da família, em Gland, já estava planejada, mesmo antes da data do nascimento da criança.

De acordo com informações dos jornais alemães Bild e Bunte, Schumacher passou o inverno europeu em Maiorca, na Espanha, na casa de campo de sua família. A ida para a Suíça, na primavera, aconteceria mesmo sem o nascimento de Millie. Lá, o piloto permanece instalado em uma de suas residências, no Lago Genebra.

A expectativa de familiares é de que o nascimento de Millie, no fim de março, possa ser uma "força em sua difícil e longa batalha". Gina é filha de Schumacher com Corinna, que estão juntos desde 1995. Além dela, Mick Schumacher, ex-piloto da Fórmula 1 e atualmente em provas de Endurance da Federação Internacional de Automobilismo (FIA), é outro filho do casal.

"Bem-vinda ao mundo, Millie. Nossos corações estão mais cheios do que nunca. Somos mais do que abençoados em ter você em nossas vidas", escreveu Gina, por meio de suas redes sociais, no começo de abril. Millie nasceu em 29 de março, na Suíça, fruto do relacionamento da filha de Schumacher com Iain Bethke.

Além de acompanhar o nascimento da neta, o nome de Schumacher ganhou destaque nos últimos dias por uma aparição simbólica na Fórmula 1. Ele contou com o auxílio de Corinna para assinar um capacete que foi utilizado por Jackie Stewart, lenda escocesa da Fórmula 1, durante uma volta simbólica Grande Prêmio do Bahrein neste domingo.

"É maravilhoso que Michael tenha podido assinar o capacete para essa causa tão nobre, relacionada a uma doença que ainda não tem cura", declarou Stewart, que aos 85 anos segue ativo em campanhas sociais. "Sua mulher o ajudou, e agora o capacete conta com a assinatura de todos os campeões ainda vivos."

Aos 56 anos, Schumacher vive recluso, sob cuidados intensivos e com informações restritas a um círculo íntimo. Desde que bateu a cabeça em uma descida de esqui em Meribel, sua condição de saúde é mantida sob absoluto sigilo. A família optou por preservar sua privacidade.

Por isso, pouco se sabe sobre como se encontra Michael Schumacher. Algumas das informações mais recentes indicam que, atualmente, o piloto não consegue mais falar. "Lamento que hoje falemos dele como se estivesse morto. Ele não está morto, está lá, mas não consegue se comunicar", disse Pietro Ferrari, vice-presidente da empresa que leva seu sobrenome, em uma entrevista a um jornal italiano, em 2021.

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Ministério da Saúde atualiza, nesta quarta (15), o número de notificações de intoxicação por metanol após consumo de bebida alcoólica. Até o momento, 148 notificações foram registradas, sendo 41 casos confirmados e 107 em investigação. Outras 469 notificações foram descartadas. 

O estado de São Paulo concentra 60,81% das notificações, com 33 casos confirmados e 57 ainda em investigação.  

Até a última atualização, apenas os estados de São Paulo, Paraná e Rio Grande do Sul haviam registrado casos confirmados. Agora, o estado de Pernambuco também confirmou casos por esse tipo de intoxicação. Com isso, os números de casos confirmados são: 33 em SP, 4 no PR, 3 em PE e 1 no Rio Grande do Sul. 

Em relação aos casos em investigação, São Paulo investiga 57, Pernambuco (31), Rio de Janeiro (6), Mato Grosso do Sul (4), Piauí (3), Rio Grande do Sul (3), Alagoas (1), Goiás (1) e Paraná (1). 

Em relação aos óbitos, 6 foram confirmados no estado de São Paulo e 2 em Pernambuco. Outros 10 seguem em investigação, sendo 4 em SP, 3 em PE, 1 no MS, 1 na PB e 1 no PR. 

Uma pesquisa do instituto Ipsos revelou que a saúde mental é o maior motivo de preocupação entre os brasileiros quando o assunto é saúde pública. Segundo o levantamento, 52% dos entrevistados citaram o tema como prioridade, superando problemas como câncer (37%), estresse (33%), abuso de drogas (26%) e obesidade (22%).

Os dados mostram ainda diferenças importantes entre grupos. Enquanto 60% das mulheres dizem se preocupar com saúde mental, entre os homens esse índice é de 44%. A preocupação também é mais forte entre os jovens da Geração Z (60%) do que entre os Boomers (40%), indicando uma mudança geracional na forma como o tema é percebido.

A pesquisa também revela desafios estruturais. Oito em cada dez brasileiros afirmam não conseguir arcar com os custos de uma boa assistência à saúde, e 57% acreditam que a qualidade dos serviços de saúde ainda pode melhorar nos próximos anos. Além disso, 70% apoiam a vacinação obrigatória e 55% temem que a obesidade aumente no país.

O levantamento reforça a necessidade de políticas públicas que priorizem a saúde mental, ao mesmo tempo em que garantam acesso mais amplo e equitativo aos serviços de saúde para a população.

A mamografia é considerada um dos métodos mais eficazes para o diagnóstico precoce do câncer de mama, o tipo de câncer mais letal entre as mulheres no Brasil. Trata-se de um exame de imagem que permite identificar alterações suspeitas antes mesmo de sintomas surgirem, aumentando as chances de um tratamento bem-sucedido.

O procedimento é feito por meio de uma máquina que examina especificamente o tecido mamário. As mamas são posicionadas sobre uma bandeja de acrílico, onde ocorre uma leve compressão, necessária para obter imagens nítidas. A máquina, então, realiza radiografias utilizando doses baixas de radiação, menores do que as aplicadas em exames de outras regiões do corpo.

De acordo com o Ministério da Saúde, recomenda-se que mulheres entre 40 e 69 anos realizem o exame a cada dois anos como forma de rastreamento. Já mulheres com menos de 40 anos podem ser orientadas a fazer a mamografia caso haja histórico familiar de câncer de mama ou risco de tumores hereditários.

A importância do exame é reforçada pelo dado alarmante: somente em 2025, o Brasil deve registrar cerca de 73,6 mil novos casos da doença. A prevenção e o diagnóstico precoce continuam sendo as principais armas para reduzir a mortalidade e ampliar as chances de cura.