Em jogo nervoso, Coritiba e Novorizontino empatam sem gols pela Série B

Esporte
Tipografia
  • Pequenina Pequena Media Grande Gigante
  • Padrão Helvetica Segoe Georgia Times

No duelo dos postulantes ao acesso, Coritiba e Novorizontino fizeram um jogo nervoso, com muitas faltas e discussões acaloradas, principalmente na primeira etapa., porém o placar não foi movimentado no Couto Pereira, com a dupla ficando no empate sem gols nesta quarta-feira, pela quarta rodada da Série B do Campeonato Brasileiro. O time paulista teve dois jogadores expulsos: Dantas e Patrick Brey, um em cada tempo, e ainda um pênalti desperdiçado de Robson.

Com o placar, o Coritiba perdeu a chance de se manter na liderança, chegando a sete pontos, empatado com o Cuiabá e podendo ver Goiás e CRB se isolarem na ponta. Já o Novorizontino soma cinco pontos e ocupa a sétima colocação.

A primeira etapa foi de muita intensidade e divididas fortes, deixando o jogo nervoso e faltoso. A primeira grande chance saiu do lado do Novorizontino, em chute de Matheus Frizzo de longe. A resposta do Coritiba veio de Bruno Melo, também de fora da área.

O duelo era pouco atrativo e sobrou discussões no campo. Aos 38, Dantas deixou o time paulista com um a menos, após Dantas ser expulso com a ajuda do VAR após agredir Josué. Mesmo assim, o Novorizontino teve a chance de sair na frente, em cobrança de pênalti, mas Robson parou em Pedro Rangel.

A segunda etapa foi com os nervos mais calmos e com os times mais estrategistas. Com um a menos, o Novorizontino se fechou na defesa, mas aproveitava bem o corredor para explorar o contra-ataque. Já o Coritiba tinha paciência para tocar a bola e encontrava os espaços, porém sem efetividade nas finalizações.

O tempo passava e o panorama da partida seguia o mesmo, com um ataque contra defesa dos donos da casa, porém nada que levasse perigo. Na reta final, Patrick Brey levou o segundo amarelo e deixou o Novorizontino com dois a menos. Nos acréscimos o Coritiba foi para o tudo ou nada, mas não conseguiu furar a defesa adversária e o empate sem gols persistiu até o fim.

O Coritiba agora volta a campo na segunda-feira, às 21h30, diante do Remo, no Mangueirão. Mais cedo, às 19h, o Novorizontino encara o Criciúma, dentro de casa, no Jorge Ismael de Biasi.

FICHA TÉCNICA

CORITIBA 0 X 0 NOVORIZONTINO

CORITIBA - Pedro Rangel; Zeca, Maicon, Guilherme Aquino e Bruno Melo (Carlos de Pena); Sebastián Gómez (Geovane), Machado (Júnior Brumado) e Josué; Nicolas Careca (Ruan Assis), Gustavo Coutinho e Lucas Ronier (Wallisson). Técnico: Mozart.

NOVORIZONTINO - Airton; Rodrigo Soares (Renato Palm), Rafael Donato, Patrick e Patrick Brey; Jean Irmer, Luís Oyama (Fábio Matheus), Dantas e Matheus Frizzo (Marlon); Waguininho e Robson (Pablo Dyego). Técnico: Umberto Louzer.

CARTÕES AMARELOS - Machado (Coritiba); Patrick Brey e Jean Irmer (Novorizontino).

CARTÃO VERMELHO - Dantas e Patrick Brey (Novorizontino).

ÁRBITRO - Thaillan Azevedo Gomes (AP).

RENDA - R$ 447.035,00.

PÚBLICO - 25.765 torcedores.

LOCAL - Couto Pereira, em Curitiba (PR).

Em outra categoria

A mamografia é considerada um dos métodos mais eficazes para o diagnóstico precoce do câncer de mama, o tipo de câncer mais letal entre as mulheres no Brasil. Trata-se de um exame de imagem que permite identificar alterações suspeitas antes mesmo de sintomas surgirem, aumentando as chances de um tratamento bem-sucedido.

O procedimento é feito por meio de uma máquina que examina especificamente o tecido mamário. As mamas são posicionadas sobre uma bandeja de acrílico, onde ocorre uma leve compressão, necessária para obter imagens nítidas. A máquina, então, realiza radiografias utilizando doses baixas de radiação, menores do que as aplicadas em exames de outras regiões do corpo.

De acordo com o Ministério da Saúde, recomenda-se que mulheres entre 40 e 69 anos realizem o exame a cada dois anos como forma de rastreamento. Já mulheres com menos de 40 anos podem ser orientadas a fazer a mamografia caso haja histórico familiar de câncer de mama ou risco de tumores hereditários.

A importância do exame é reforçada pelo dado alarmante: somente em 2025, o Brasil deve registrar cerca de 73,6 mil novos casos da doença. A prevenção e o diagnóstico precoce continuam sendo as principais armas para reduzir a mortalidade e ampliar as chances de cura.

Com a chegada da primavera, o cenário de flores coloridas e temperaturas mais amenas também traz um alerta: a estação é marcada pelo aumento de alergias e doenças virais. O pólen liberado pelas flores, somado ao clima mais seco, cria condições favoráveis para a proliferação de vírus e o agravamento de problemas respiratórios e infecciosos.

Entre as doenças mais comuns nessa época do ano estão a asma, rinite alérgica, conjuntivite e outras reações alérgicas, além de enfermidades virais como catapora, sarampo, rubéola e caxumba. Crianças costumam ser mais vulneráveis, o que reforça a importância de manter a carteira de vacinação atualizada.

Médicos orientam que, para reduzir os riscos, é essencial manter hábitos de prevenção, como hidratar-se bem, evitar ambientes com poeira acumulada, lavar sempre as mãos e reforçar o uso de máscaras em locais com maior concentração de pólen ou aglomerações. Em casos de sintomas persistentes — como crises de tosse, dificuldade para respirar, coceira nos olhos e manchas na pele — a recomendação é procurar atendimento médico.

A primavera, portanto, exige atenção redobrada com a saúde, principalmente de crianças, idosos e pessoas com doenças crônicas. Mais do que apreciar a beleza da estação, é preciso cuidar para que o florescer das plantas não seja acompanhado pelo florescer de problemas de saúde.

O sarampo é uma infecção aguda e viral causada pelo morbilivírus, com alto poder de transmissão entre pessoas de qualquer idade. O contágio acontece de forma direta, principalmente por secreções nasais expelidas ao tossir, espirrar ou falar.

Entre os sintomas mais comuns estão tosse persistente, febre, manchas avermelhadas na pele, dores no corpo, coriza, irritação nos olhos e manchas brancas na parte interna da boca.

Atualmente, não existe tratamento específico para o sarampo. Em quadros mais graves, pode ser necessária a administração de vitamina A. Nos casos leves, a ingestão de líquidos e o controle da febre ajudam a evitar complicações.

A vacinação é a única forma eficaz de prevenção. A vacina está disponível gratuitamente em todos os postos de saúde durante todo o ano e pode ser aplicada em crianças e adultos.

Especialistas reforçam que manter a vacinação em dia é essencial para evitar surtos e proteger não apenas quem recebe a dose, mas também a comunidade como um todo.