Zubeldía se revolta com pergunta em coletiva após empate do São Paulo com o Botafogo

Esporte
Tipografia
  • Pequenina Pequena Media Grande Gigante
  • Padrão Helvetica Segoe Georgia Times

O técnico do São Paulo, Luis Zubeldía, se irritou com a pergunta de um repórter na coletiva de imprensa após o empate por 2 a 2 com o Botafogo, no Engenhão, pelo Campeonato Brasileiro, nesta quarta-feira. O argentino não gostou de ter que responder sobre a cobrança interna no elenco e a discussão que Alan Franco e André Silva tiveram no gramado ao final da partida e, segundo ele, preferiria ter falado sobre outros aspectos do jogo.

O clube tricolor não vive boa fase, tendo vencido somente um dos últimos sete jogos e ainda sem triunfos pelo torneio nacional, com três empates. Contra o alvinegro carioca, chegou a ficar à frente por duas vezes no placar, mas acabou cedendo o empate na reta final do duelo.

Quando foi questionado sobre o desentendimento entre André Silva e Alan Franco, no qual o zagueiro argentino teve que ser acalmado por alguns dos companheiros em campo, ele interpelou o jornalista. "Para você, isso é uma pergunta importante? Não é importante", disse Zubeldía, preferindo ressaltar a postura de sua equipe em campo. "Terminamos a partida fazendo um grande esforço e, para você, é importante essa pergunta?"

O treinador defendeu seus jogadores na sequência e quis minimizar o ocorrido. "Não é normal uma discussão? Para que fazer essa pergunta? Depois de uma partida importante, prestar atenção ou desviar o foco para uma discussão de dois ou três jogadores que poderiam estar agitados depois do empate, porque queriam ganhar. Te parece ser uma pergunta importante?", contestou o argentino.

Em outra categoria

A mamografia é considerada um dos métodos mais eficazes para o diagnóstico precoce do câncer de mama, o tipo de câncer mais letal entre as mulheres no Brasil. Trata-se de um exame de imagem que permite identificar alterações suspeitas antes mesmo de sintomas surgirem, aumentando as chances de um tratamento bem-sucedido.

O procedimento é feito por meio de uma máquina que examina especificamente o tecido mamário. As mamas são posicionadas sobre uma bandeja de acrílico, onde ocorre uma leve compressão, necessária para obter imagens nítidas. A máquina, então, realiza radiografias utilizando doses baixas de radiação, menores do que as aplicadas em exames de outras regiões do corpo.

De acordo com o Ministério da Saúde, recomenda-se que mulheres entre 40 e 69 anos realizem o exame a cada dois anos como forma de rastreamento. Já mulheres com menos de 40 anos podem ser orientadas a fazer a mamografia caso haja histórico familiar de câncer de mama ou risco de tumores hereditários.

A importância do exame é reforçada pelo dado alarmante: somente em 2025, o Brasil deve registrar cerca de 73,6 mil novos casos da doença. A prevenção e o diagnóstico precoce continuam sendo as principais armas para reduzir a mortalidade e ampliar as chances de cura.

Com a chegada da primavera, o cenário de flores coloridas e temperaturas mais amenas também traz um alerta: a estação é marcada pelo aumento de alergias e doenças virais. O pólen liberado pelas flores, somado ao clima mais seco, cria condições favoráveis para a proliferação de vírus e o agravamento de problemas respiratórios e infecciosos.

Entre as doenças mais comuns nessa época do ano estão a asma, rinite alérgica, conjuntivite e outras reações alérgicas, além de enfermidades virais como catapora, sarampo, rubéola e caxumba. Crianças costumam ser mais vulneráveis, o que reforça a importância de manter a carteira de vacinação atualizada.

Médicos orientam que, para reduzir os riscos, é essencial manter hábitos de prevenção, como hidratar-se bem, evitar ambientes com poeira acumulada, lavar sempre as mãos e reforçar o uso de máscaras em locais com maior concentração de pólen ou aglomerações. Em casos de sintomas persistentes — como crises de tosse, dificuldade para respirar, coceira nos olhos e manchas na pele — a recomendação é procurar atendimento médico.

A primavera, portanto, exige atenção redobrada com a saúde, principalmente de crianças, idosos e pessoas com doenças crônicas. Mais do que apreciar a beleza da estação, é preciso cuidar para que o florescer das plantas não seja acompanhado pelo florescer de problemas de saúde.

O sarampo é uma infecção aguda e viral causada pelo morbilivírus, com alto poder de transmissão entre pessoas de qualquer idade. O contágio acontece de forma direta, principalmente por secreções nasais expelidas ao tossir, espirrar ou falar.

Entre os sintomas mais comuns estão tosse persistente, febre, manchas avermelhadas na pele, dores no corpo, coriza, irritação nos olhos e manchas brancas na parte interna da boca.

Atualmente, não existe tratamento específico para o sarampo. Em quadros mais graves, pode ser necessária a administração de vitamina A. Nos casos leves, a ingestão de líquidos e o controle da febre ajudam a evitar complicações.

A vacinação é a única forma eficaz de prevenção. A vacina está disponível gratuitamente em todos os postos de saúde durante todo o ano e pode ser aplicada em crianças e adultos.

Especialistas reforçam que manter a vacinação em dia é essencial para evitar surtos e proteger não apenas quem recebe a dose, mas também a comunidade como um todo.