Corinthians perde 2 mandos de campo e tem multa de R$ 220 mil por confusão na final do Paulista

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O Tribunal de Justiça Desportiva de São Paulo (TJD-SP) anunciou, nesta quinta-feira, punições a Corinthians e Palmeiras por confusões durante a final do Campeonato Paulista em março. O time de Parque São Jorge perdeu dois mandos de campo no Estadual.

 

Além da perda de mando, o Corinthians recebeu uma multa de R$ 220 mil por desordem e lançamento de objetos no campo. A Comissão Disciplinar também puniu o Palmeiras por atrasar o início da partida. A equipe foi enquadrada no art. 206, com multa de R$ 1 mil.

 

O treinador palmeirense Abel Ferreira recebeu quatro partidas como punição, ao ser enquadrado no art. 243-F, por ofensas. Ele também teve multa fixada em R$ 10 mil.

 

Entre os atletas punidos, o volante corintiano José Martinez pegou quatro partidas de suspensão por confusão com o goleiro reserva do Palmeiras Marcelo Lomba, que foi suspenso por um jogo. O meia Rodrigo Garro, atualmente lesionado, também pegou um jogo por ato desleal.

 

Diversos jogadores das duas equipes foram julgados e absolvidos, casos de Matheus Donelli, Breno Bidon, André Ramalho, Ángel Romero, Talles Magno, Matheus Bidu, Memphis Depay, Charles, Carrillo, Matheuzinho, Raniele e Cacá, no Corinthians.

 

Enquanto no Palmeiras os atletas são Flaco Lopez, Richard Ríos, Murilo, Weverton, Facundo Torres, Vitor Roque, Micael, Felipe Anderson, Piquerez, Naves. Todos foram julgados no art. 257, que versa sobre tumulto, e absolvidos.

 

O zagueiro Félix Torres, expulso na partida, foi julgado por agressão e o meia Igor Coronado por conduta indisciplinar. Ambos foram absolvidos.

 

Francisco Assis, gerente de operações responsável pelo gramado da Neo Química Arena, pegou 15 dias de suspensão, convertidos em advertência por conduta indisciplinar após brigar com o preparador de goleiros do Palmeiras Rogério Godoy, que recebeu a mesma pena, assim como Daniel Gonçalves, coordenador científico do time alviverde.

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Uma pesquisa do instituto Ipsos revelou que a saúde mental é o maior motivo de preocupação entre os brasileiros quando o assunto é saúde pública. Segundo o levantamento, 52% dos entrevistados citaram o tema como prioridade, superando problemas como câncer (37%), estresse (33%), abuso de drogas (26%) e obesidade (22%).

Os dados mostram ainda diferenças importantes entre grupos. Enquanto 60% das mulheres dizem se preocupar com saúde mental, entre os homens esse índice é de 44%. A preocupação também é mais forte entre os jovens da Geração Z (60%) do que entre os Boomers (40%), indicando uma mudança geracional na forma como o tema é percebido.

A pesquisa também revela desafios estruturais. Oito em cada dez brasileiros afirmam não conseguir arcar com os custos de uma boa assistência à saúde, e 57% acreditam que a qualidade dos serviços de saúde ainda pode melhorar nos próximos anos. Além disso, 70% apoiam a vacinação obrigatória e 55% temem que a obesidade aumente no país.

O levantamento reforça a necessidade de políticas públicas que priorizem a saúde mental, ao mesmo tempo em que garantam acesso mais amplo e equitativo aos serviços de saúde para a população.

A mamografia é considerada um dos métodos mais eficazes para o diagnóstico precoce do câncer de mama, o tipo de câncer mais letal entre as mulheres no Brasil. Trata-se de um exame de imagem que permite identificar alterações suspeitas antes mesmo de sintomas surgirem, aumentando as chances de um tratamento bem-sucedido.

O procedimento é feito por meio de uma máquina que examina especificamente o tecido mamário. As mamas são posicionadas sobre uma bandeja de acrílico, onde ocorre uma leve compressão, necessária para obter imagens nítidas. A máquina, então, realiza radiografias utilizando doses baixas de radiação, menores do que as aplicadas em exames de outras regiões do corpo.

De acordo com o Ministério da Saúde, recomenda-se que mulheres entre 40 e 69 anos realizem o exame a cada dois anos como forma de rastreamento. Já mulheres com menos de 40 anos podem ser orientadas a fazer a mamografia caso haja histórico familiar de câncer de mama ou risco de tumores hereditários.

A importância do exame é reforçada pelo dado alarmante: somente em 2025, o Brasil deve registrar cerca de 73,6 mil novos casos da doença. A prevenção e o diagnóstico precoce continuam sendo as principais armas para reduzir a mortalidade e ampliar as chances de cura.

Com a chegada da primavera, o cenário de flores coloridas e temperaturas mais amenas também traz um alerta: a estação é marcada pelo aumento de alergias e doenças virais. O pólen liberado pelas flores, somado ao clima mais seco, cria condições favoráveis para a proliferação de vírus e o agravamento de problemas respiratórios e infecciosos.

Entre as doenças mais comuns nessa época do ano estão a asma, rinite alérgica, conjuntivite e outras reações alérgicas, além de enfermidades virais como catapora, sarampo, rubéola e caxumba. Crianças costumam ser mais vulneráveis, o que reforça a importância de manter a carteira de vacinação atualizada.

Médicos orientam que, para reduzir os riscos, é essencial manter hábitos de prevenção, como hidratar-se bem, evitar ambientes com poeira acumulada, lavar sempre as mãos e reforçar o uso de máscaras em locais com maior concentração de pólen ou aglomerações. Em casos de sintomas persistentes — como crises de tosse, dificuldade para respirar, coceira nos olhos e manchas na pele — a recomendação é procurar atendimento médico.

A primavera, portanto, exige atenção redobrada com a saúde, principalmente de crianças, idosos e pessoas com doenças crônicas. Mais do que apreciar a beleza da estação, é preciso cuidar para que o florescer das plantas não seja acompanhado pelo florescer de problemas de saúde.