Bahia vence o Atlético Nacional e assume a liderança do Grupo F da Libertadores

Esporte
Tipografia
  • Pequenina Pequena Media Grande Gigante
  • Padrão Helvetica Segoe Georgia Times

Em um dos grupos mais embolados da Libertadores, o Bahia conseguiu abrir vantagem dos demais. Na Casa de Apostas da Arena Fonte Nova, em Salvador, nesta quinta-feira, o time baiano conseguiu furar a defesa do Atlético Nacional-COL e com gol de Willian José, venceu o por 1 a 0 para assumir a liderança do Grupo F na terceira rodada.

 

Foi o segundo triunfo seguido do Bahia na chave e manteve a sua invencibilidade, chegando a sete pontos, contra cinco do Internacional, vice-líder. O Atlético Nacional é o terceiro, com três, enquanto o Nacional-URU soma apenas um.

 

O jogo começou com as duas equipes dispostas a valer suas estratégias. Empurrado pela torcida, o Bahia conseguiu de certa forma envolver o adversário, com toques rápidos, triangulações e jogadas de linhas de fundo, mas nada que levasse certo perigo ao gol colombiano.

 

Do outro lado, o Atlético Nacional era firme nas disputas e explorava bem os espaços para armar os contra-ataques, principalmente com a velocidade de Román. Na reta final, a melhor chance do time brasileiro saiu dos pés de Lucho Rodríguez, que pegou a sobra na área e parou na defesa com os pés de Ospina.

 

O Bahia voltou melhor na segunda etapa, conseguindo pisar mais na área, mas sem conseguir finalizar a gol, com chutes bloqueados. Era visível que o time colombiano jogava para se defender e pouco forçava as jogadas ofensivas, priorizando a posse de bola na defesa. De tanto rodar a bola, o Bahia enfim abriu espaço na defesa colombiana e abriu o placar, aos 26.

 

Caio Alexandre deu belo passe entre as linhas para Willian José bater cruzado para marcar. Após a abertura do placar, o time brasileiro passou a jogar com inteligência, mantendo a posse de bola no ataque e neutralizando as investidas colombianas. O time até sofreu um susto na reta final, com o Atlético tendo um gol anulado por falta em Mingo. Sem pressa, o Bahia só administrou o resultado até o fim da partida.

 

O Bahia agora vira a chave para o Campeonato Brasileiro, onde encara o Palmeiras, no domingo, às 18h30, no Allianz Parque, em São Paulo. Pela Libertadores, o próximo duelo acontece somente em maio, contra o Nacional-URU, em Salvador.

 

FICHA TÉCNICA

 

BAHIA 1 X 0 ATLÉTICO NACIONAL-COL

 

BAHIA - Marcos Felipe; Gilberto, David Duarte, Santiago Mingo e Luciano Juba; Caio Alexandre (Erick), Jean Lucas (Acevedo) e Everton Ribeiro (Rodrigo Nestor); Cauly (Ademir), Lucho Rodríguez (William José) e Erick Pulga. Técnico: Rogério Ceni.

 

ATLÉTICO NACIONAL - Ospina; Andrés Román (Joan Castro), Arias, Tesillo e Camilo Cândido; Campuzano, Mateus Uribe e Rivero (Billy Arce); Sarmiento (Cardona), Morelos (Parra) e Asprilla. Técnico: Javier Gandolfi.

 

GOL - Willian José, aos 26 minutos do segundo tempo.

 

CARTÕES AMARELOS - Santiago Mingo (Bahia) e Campuzano (Atlético).

 

ÁRBITRO - Mario Díaz de Vivar (PAR).

 

RENDA - R$ 1.443.582,50.

 

PÚBLICO - 40.790 torcedores.

 

LOCAL - Casa de Apostas Arena Fonte Nova, em Salvador (BA).

Em outra categoria

Ministério da Saúde atualiza, nesta quarta (15), o número de notificações de intoxicação por metanol após consumo de bebida alcoólica. Até o momento, 148 notificações foram registradas, sendo 41 casos confirmados e 107 em investigação. Outras 469 notificações foram descartadas. 

O estado de São Paulo concentra 60,81% das notificações, com 33 casos confirmados e 57 ainda em investigação.  

Até a última atualização, apenas os estados de São Paulo, Paraná e Rio Grande do Sul haviam registrado casos confirmados. Agora, o estado de Pernambuco também confirmou casos por esse tipo de intoxicação. Com isso, os números de casos confirmados são: 33 em SP, 4 no PR, 3 em PE e 1 no Rio Grande do Sul. 

Em relação aos casos em investigação, São Paulo investiga 57, Pernambuco (31), Rio de Janeiro (6), Mato Grosso do Sul (4), Piauí (3), Rio Grande do Sul (3), Alagoas (1), Goiás (1) e Paraná (1). 

Em relação aos óbitos, 6 foram confirmados no estado de São Paulo e 2 em Pernambuco. Outros 10 seguem em investigação, sendo 4 em SP, 3 em PE, 1 no MS, 1 na PB e 1 no PR. 

Uma pesquisa do instituto Ipsos revelou que a saúde mental é o maior motivo de preocupação entre os brasileiros quando o assunto é saúde pública. Segundo o levantamento, 52% dos entrevistados citaram o tema como prioridade, superando problemas como câncer (37%), estresse (33%), abuso de drogas (26%) e obesidade (22%).

Os dados mostram ainda diferenças importantes entre grupos. Enquanto 60% das mulheres dizem se preocupar com saúde mental, entre os homens esse índice é de 44%. A preocupação também é mais forte entre os jovens da Geração Z (60%) do que entre os Boomers (40%), indicando uma mudança geracional na forma como o tema é percebido.

A pesquisa também revela desafios estruturais. Oito em cada dez brasileiros afirmam não conseguir arcar com os custos de uma boa assistência à saúde, e 57% acreditam que a qualidade dos serviços de saúde ainda pode melhorar nos próximos anos. Além disso, 70% apoiam a vacinação obrigatória e 55% temem que a obesidade aumente no país.

O levantamento reforça a necessidade de políticas públicas que priorizem a saúde mental, ao mesmo tempo em que garantam acesso mais amplo e equitativo aos serviços de saúde para a população.

A mamografia é considerada um dos métodos mais eficazes para o diagnóstico precoce do câncer de mama, o tipo de câncer mais letal entre as mulheres no Brasil. Trata-se de um exame de imagem que permite identificar alterações suspeitas antes mesmo de sintomas surgirem, aumentando as chances de um tratamento bem-sucedido.

O procedimento é feito por meio de uma máquina que examina especificamente o tecido mamário. As mamas são posicionadas sobre uma bandeja de acrílico, onde ocorre uma leve compressão, necessária para obter imagens nítidas. A máquina, então, realiza radiografias utilizando doses baixas de radiação, menores do que as aplicadas em exames de outras regiões do corpo.

De acordo com o Ministério da Saúde, recomenda-se que mulheres entre 40 e 69 anos realizem o exame a cada dois anos como forma de rastreamento. Já mulheres com menos de 40 anos podem ser orientadas a fazer a mamografia caso haja histórico familiar de câncer de mama ou risco de tumores hereditários.

A importância do exame é reforçada pelo dado alarmante: somente em 2025, o Brasil deve registrar cerca de 73,6 mil novos casos da doença. A prevenção e o diagnóstico precoce continuam sendo as principais armas para reduzir a mortalidade e ampliar as chances de cura.