Ceni crê na vinda de técnico estrangeiro para seleção e exalta evolução do Bahia: 'Feliz aqui'

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Cotado entre os treinadores nacionais para assumir a vaga deixada na seleção brasileira após a demissão de Dorival Júnior, Rogério Ceni disse acreditar que o próximo profissional a comandar o selecionado deve ser um técnico de fora.

Em entrevista coletiva, o ex-goleiro afirmou que, independentemente do nome que venha a ser escolhido, o responsável pela função de trabalhar à beira do campo vai precisar de autonomia para poder resgatar o futebol nacional com a camisa amarela.

"Quem deve vir é um treinador de fora, que tenha capacidade e bagagem (experiência). Assim a seleção vai ter, sem dúvida nenhuma, mais chances de sucesso. Qualquer um que assuma vai precisar de mais liberdade para trabalhar", afirmou Ceni.

Antigo sonho da CBF, Carlo Ancelotti continua como prioridade da entidade, que dá o acerto com o comandante italiano como muito próximo. O mau momento do treinador à frente do Real Madrid, reforça a confiança dos dirigentes.

Em meio à expectativa de quem será o novo técnico da seleção brasileira, Rogério vem colhendo os frutos do seu trabalho no comando do Bahia. Campeão estadual deste ano com a equipe, ele vem brilhando também em outras competições.

Na Libertadores, o time baiano lidera o Grupo F de forma isolada (sete pontos em três rodadas) e ostenta 77% de aproveitamento. No Nacional, com a expressiva vitória sobre o Palmeiras no Allianz Parque, neste domingo, o conjunto da Fonte Nova figura na sétima posição com nove pontos.

"Estou feliz onde trabalho e tenho contrato até dezembro. Estou satisfeito por tudo que está acontecendo (no Bahia). Importante para o torcedor entender o crescimento em pouco tempo no futebol, onde se leva tempo para construir coisas", afirmou o ex-goleiro que, no ano passado livrou o clube do rebaixamento no Nacional e ainda obteve a classificação da equipe para a fase preliminar da Libertadores.

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Uma pesquisa do instituto Ipsos revelou que a saúde mental é o maior motivo de preocupação entre os brasileiros quando o assunto é saúde pública. Segundo o levantamento, 52% dos entrevistados citaram o tema como prioridade, superando problemas como câncer (37%), estresse (33%), abuso de drogas (26%) e obesidade (22%).

Os dados mostram ainda diferenças importantes entre grupos. Enquanto 60% das mulheres dizem se preocupar com saúde mental, entre os homens esse índice é de 44%. A preocupação também é mais forte entre os jovens da Geração Z (60%) do que entre os Boomers (40%), indicando uma mudança geracional na forma como o tema é percebido.

A pesquisa também revela desafios estruturais. Oito em cada dez brasileiros afirmam não conseguir arcar com os custos de uma boa assistência à saúde, e 57% acreditam que a qualidade dos serviços de saúde ainda pode melhorar nos próximos anos. Além disso, 70% apoiam a vacinação obrigatória e 55% temem que a obesidade aumente no país.

O levantamento reforça a necessidade de políticas públicas que priorizem a saúde mental, ao mesmo tempo em que garantam acesso mais amplo e equitativo aos serviços de saúde para a população.

A mamografia é considerada um dos métodos mais eficazes para o diagnóstico precoce do câncer de mama, o tipo de câncer mais letal entre as mulheres no Brasil. Trata-se de um exame de imagem que permite identificar alterações suspeitas antes mesmo de sintomas surgirem, aumentando as chances de um tratamento bem-sucedido.

O procedimento é feito por meio de uma máquina que examina especificamente o tecido mamário. As mamas são posicionadas sobre uma bandeja de acrílico, onde ocorre uma leve compressão, necessária para obter imagens nítidas. A máquina, então, realiza radiografias utilizando doses baixas de radiação, menores do que as aplicadas em exames de outras regiões do corpo.

De acordo com o Ministério da Saúde, recomenda-se que mulheres entre 40 e 69 anos realizem o exame a cada dois anos como forma de rastreamento. Já mulheres com menos de 40 anos podem ser orientadas a fazer a mamografia caso haja histórico familiar de câncer de mama ou risco de tumores hereditários.

A importância do exame é reforçada pelo dado alarmante: somente em 2025, o Brasil deve registrar cerca de 73,6 mil novos casos da doença. A prevenção e o diagnóstico precoce continuam sendo as principais armas para reduzir a mortalidade e ampliar as chances de cura.

Com a chegada da primavera, o cenário de flores coloridas e temperaturas mais amenas também traz um alerta: a estação é marcada pelo aumento de alergias e doenças virais. O pólen liberado pelas flores, somado ao clima mais seco, cria condições favoráveis para a proliferação de vírus e o agravamento de problemas respiratórios e infecciosos.

Entre as doenças mais comuns nessa época do ano estão a asma, rinite alérgica, conjuntivite e outras reações alérgicas, além de enfermidades virais como catapora, sarampo, rubéola e caxumba. Crianças costumam ser mais vulneráveis, o que reforça a importância de manter a carteira de vacinação atualizada.

Médicos orientam que, para reduzir os riscos, é essencial manter hábitos de prevenção, como hidratar-se bem, evitar ambientes com poeira acumulada, lavar sempre as mãos e reforçar o uso de máscaras em locais com maior concentração de pólen ou aglomerações. Em casos de sintomas persistentes — como crises de tosse, dificuldade para respirar, coceira nos olhos e manchas na pele — a recomendação é procurar atendimento médico.

A primavera, portanto, exige atenção redobrada com a saúde, principalmente de crianças, idosos e pessoas com doenças crônicas. Mais do que apreciar a beleza da estação, é preciso cuidar para que o florescer das plantas não seja acompanhado pelo florescer de problemas de saúde.