Zverev e Draper avançam sem sustos no Masters de Roma; Rune cai em duelo de quase quatro horas

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Enquanto Jannik Sinner, o número 1 do mundo, descansava para o confronto com Jesper de Jong nesta segunda-feira, e Carlos Alcaraz, o terceiro do ranking da ATP, acompanhava o clássico entre Barcelona e Real Madrid pela TV, o alemão Alexander Zverev foi à quadra, neste domingo, para derrotar o lituano Vilius Gaubas e avançar no Masters 1000 de Roma.

Atual campeão do torneio, o número 2 do mundo não encontrou dificuldades e venceu o tenista que veio do qualifying por 2 sets a 0, com parciais de 6/4 e 6/0, em 1h26 de partida. Nas oitavas de final, na terça-feira, o alemão vai enfrentar o francês Arthur Fils, 14º do ranking.

"Não joguei o meu melhor no primeiro set, mas ele me desafiou. Tenho enorme respeito por jogadores que vêm da fase classificatória, eu mesmo já passei por isso, há muito tempo. Ele está jogando um ótimo tênis e tenho certeza de que o veremos mais vezes", afirmou Zverev, que venceu suas últimas nove partidas na capital italiana. "Depois que o vento acalmou ficou mais fácil para mim entrar no ritmo e dar golpes limpos, com potência."

Zverev agora vai testar seu forte saque contra o jovem Arthur Fils, que tem um retrospecto de sete vitórias e duas derrotas no saibro contra tenistas do Top 20 desde 2024. O francês passou por pelo grego Stefanos Tsitsipas, 19º do ranking, com ótima exibição. Após um início lento, Fils virou a partida com agressividade e venceu por 2 sets a 1, com parciais de 2/6, 6/4 e 6/2 em 1h55.

"Eu disse a ele na rede que ele estava jogando incrivelmente bem no primeiro set", comentou Fils, de 20 anos. "Eu não conseguia fazer muitas coisas, mas no segundo set comecei a encontrar o ritmo e uma maneira de lutar e fiquei feliz por terminar forte no terceiro."

Outro favorito, o britânico Jack Draper também eliminou um qualifier, o checo Vit Kopriva, para avançar às oitavas. O número 5 do mundo, que vem do vice-campeonato em Madri, venceu em dois sets diretos, por 6/4 e 6/2, em 1h41, e terá pela frente Corentin Moutet. O francês passou pelo favorito Holger Rune, 10º do mundo, em uma difícil batalha de 3h44, por 2 sets a 1, parciais de 7/5, 5/7 e 7/6 (7/4).

Já o experiente Daniil Medvedev, 11º do mundo, salvou 6 de 7 break points e derrotou o australiano Alexei Popyrin (25º) por 6/4 e 6/1 e continua na disputa. Campeão do torneio em 2023, ele tenta encerrar um jejum que dura desde então. Ele vai enfrentar o anfitrião Lorenzo Musetti, 9º do ranking, que derrotou o norte-americano Brandon Nakashima por 6/4 e 6/3.

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A mamografia é considerada um dos métodos mais eficazes para o diagnóstico precoce do câncer de mama, o tipo de câncer mais letal entre as mulheres no Brasil. Trata-se de um exame de imagem que permite identificar alterações suspeitas antes mesmo de sintomas surgirem, aumentando as chances de um tratamento bem-sucedido.

O procedimento é feito por meio de uma máquina que examina especificamente o tecido mamário. As mamas são posicionadas sobre uma bandeja de acrílico, onde ocorre uma leve compressão, necessária para obter imagens nítidas. A máquina, então, realiza radiografias utilizando doses baixas de radiação, menores do que as aplicadas em exames de outras regiões do corpo.

De acordo com o Ministério da Saúde, recomenda-se que mulheres entre 40 e 69 anos realizem o exame a cada dois anos como forma de rastreamento. Já mulheres com menos de 40 anos podem ser orientadas a fazer a mamografia caso haja histórico familiar de câncer de mama ou risco de tumores hereditários.

A importância do exame é reforçada pelo dado alarmante: somente em 2025, o Brasil deve registrar cerca de 73,6 mil novos casos da doença. A prevenção e o diagnóstico precoce continuam sendo as principais armas para reduzir a mortalidade e ampliar as chances de cura.

Com a chegada da primavera, o cenário de flores coloridas e temperaturas mais amenas também traz um alerta: a estação é marcada pelo aumento de alergias e doenças virais. O pólen liberado pelas flores, somado ao clima mais seco, cria condições favoráveis para a proliferação de vírus e o agravamento de problemas respiratórios e infecciosos.

Entre as doenças mais comuns nessa época do ano estão a asma, rinite alérgica, conjuntivite e outras reações alérgicas, além de enfermidades virais como catapora, sarampo, rubéola e caxumba. Crianças costumam ser mais vulneráveis, o que reforça a importância de manter a carteira de vacinação atualizada.

Médicos orientam que, para reduzir os riscos, é essencial manter hábitos de prevenção, como hidratar-se bem, evitar ambientes com poeira acumulada, lavar sempre as mãos e reforçar o uso de máscaras em locais com maior concentração de pólen ou aglomerações. Em casos de sintomas persistentes — como crises de tosse, dificuldade para respirar, coceira nos olhos e manchas na pele — a recomendação é procurar atendimento médico.

A primavera, portanto, exige atenção redobrada com a saúde, principalmente de crianças, idosos e pessoas com doenças crônicas. Mais do que apreciar a beleza da estação, é preciso cuidar para que o florescer das plantas não seja acompanhado pelo florescer de problemas de saúde.

O sarampo é uma infecção aguda e viral causada pelo morbilivírus, com alto poder de transmissão entre pessoas de qualquer idade. O contágio acontece de forma direta, principalmente por secreções nasais expelidas ao tossir, espirrar ou falar.

Entre os sintomas mais comuns estão tosse persistente, febre, manchas avermelhadas na pele, dores no corpo, coriza, irritação nos olhos e manchas brancas na parte interna da boca.

Atualmente, não existe tratamento específico para o sarampo. Em quadros mais graves, pode ser necessária a administração de vitamina A. Nos casos leves, a ingestão de líquidos e o controle da febre ajudam a evitar complicações.

A vacinação é a única forma eficaz de prevenção. A vacina está disponível gratuitamente em todos os postos de saúde durante todo o ano e pode ser aplicada em crianças e adultos.

Especialistas reforçam que manter a vacinação em dia é essencial para evitar surtos e proteger não apenas quem recebe a dose, mas também a comunidade como um todo.